Fanfic: Sem Querer Amei Você | Tema: Rebelde, Chaverroni, Vondy, Ponny DyC, MyC, AyA

– Eu estarei lá. – Afirmou Christopher. Dulce deitou sua cabeça sobre o ombro dele enquanto observava a paisagem.
– Você sempre esta lá.

Não importava o que acontecesse Christopher sempre estaria lá, sempre esteve lá, ele esteve quando ela teve sua primeira briga no fundamental, quando se apaixonou pela primeira vez, quando deu seu primeiro beijo, até mesmo quando sua menstruação desceu pela primeira vez, ele esteve lá quando ela teve medo do escuro, quando seus pais tiveram uma crise e quase se separaram, quando tomou seu primeiro copo de cerveja, seu primeiro porre, sua primeira vez, não havia um momento se quer em que Dulce olhasse para trás e não visse a Christopher, ele sempre esteve lá.

Já era noite, fazia um pouco de frio naquela região, eles então aproveitaram o tempo para fazerem uma fogueira na parte externa da casa, próximo a entrada, eles sentaram-se em volta da fogueira enquanto bebiam, conversavam sobre assuntos banais.

– Quando liguei para alugar a chácara o dono me disse que tem um homem que tem uma lojinha a uns 500 metros daqui que faz trilha pelo floresta, dizem que é um lugar lindo para tirar fotos, curtir, o que acham? – Sugeriu Pablo.
– Trilha? Tem que andar, estou fora. – disse Maite.
– Deixa de ser preguiçosa! – Afirmou Anahí. – Seria algo totalmente diferente do que estamos acostumados a fazer, eu acho uma excelente ideia Pablo.
– Não gente, serio, andar no meio do mato não é uma ideia excelente nem de longe! – Afirmou Maite.
– Eu gostei da ideia. – Afirmou Alfonso.
– Eu também. – Disse Belinda.
– Sorry amiga, ao que tudo indica você é a única contra! – Afirmou Dulce rindo.
– Gente tem bichos nessas florestas. – Alegou Maite dando um sorriso. – Mas se querem ir, eu vou!
– Então está decidido! – Afirmou Belinda com um sorriso nos lábios.
– Amanhã então eu vou ir lá vê com este cara. – Disse Pablo.

****

No dia seguinte Pablo após o almoço, Pablo e Alfonso foram juntos ao encontro do homem que servia de guia para a floresta. Assim que o encontraram, negociaram com ele um valor e após acertar com ele combinaram de fazer a trilha pelo bosque na manhã seguinte, o homem que aparentava ter uns 47 anos, alto, moreno claro, com cabelos pretos com alguns fios brancos a mostra, com expressões fortes e sorriso amarelado elogiou muito aquela floresta, mas também não tinha como ser diferente, o homem havia nascido e sido criado naquela região, seu avô fora guia daquela floresta assim como seu pai e agora ele fazia o mesmo.

Quando voltaram para a chácara passaram todas as informações dita pelo homem que se chamará Rogerio para os demais o que acabou os animando ainda mais para aquela aventura.

Na manhã seguinte assim que o sol nasceu eles levantaram-se e começaram a se aprontar. Quando todos finalmente ficaram prontos, juntos foram de encontro a Rogério, o guia daquela região. Quando chegaram no local combinado por Rogério ele já estava lá os aguardando.

– Estão prontos? – Perguntou Rogério mostrando seus dentes amarelados. – Bom dia pessoal, para quem ainda não me conhece eu me chamo Rogério, vou ser o guia de vocês pela floresta, tenho a certeza que iram curti o passeio, só lhes peço que não importe o quão algo lhes chame atenção, não se afastem do grupo, é uma mata inofensiva, mas bastante grande, se perder lá dentro não é nem de longe uma boa ideia. 

Após as instruções terem sido passadas pelo guia, todos adentraram a floresta, seguindo os passos de Rogério. Havia números incontáveis de arvores, eram bastante altas, algumas mais grossas, outras mais finas, o chão de terra misturava-se com algum tipo de grama, com folhas secas caídas ao chão, algumas daquelas arvores tinham partes de suas raízes a mostra. A natureza realmente era encantadora, coisas tão simples, coisas que se vê em praticamente qualquer esquina juntas em grande quantidade era tão lindo, poucas vezes se param para admirar a beleza de uma arvore, de uma flor que não seja uma rosa, mas quando se esta em um local como aquele, onde não tem internet, sinal de telefone, televisão, carros, ou qualquer outro tipo de distração, olhar para aqueles conjuntos de arvores tornará algo magico e incrivelmente bonito.

– Isto é incrível. – Afirmou Anahí enquanto olhava em sua volta.
– Devemos fazer isto mais vezes. – Disse Belinda.
– Poderíamos fazer de carro, não soaríamos tanto. – Afirmou Maite fazendo todos rirem.
– Andar emagrece! – Alegou Alfonso.
– E também faz muito bem a saúde. – Completou Rogério.

            Demorou cerca de 35 à 40 minutos de caminhada até chegarem a cachoeira, mas foi só observar aquele paraíso a frente deles que qualquer esforço de caminhada foi compensado, era lindo com todas as letras da palavra. Haviam algumas pedras de onde a agua descia como cascatas e em baixo um rio de aguas verdes claras, tão claras que eram visíveis as pedrinhas no fundo do rio que não era fundo, dava para banhar-se tranquilamente.

– Minha nossa! – disse Dulce boquiaberta.
– Muito bonito não acham?! – era mais uma afirmação que propriamente uma pergunta feita por Rogério que mantinha um sorriso de satisfação em seus lábios.
– É maravilhoso! – Disse Anahí.
– Eu não sei vocês, mas não irei ficar só olhando não! – Afirmou Pablo retirando sua mochila das costas, em seguida retirou a blusa, o tênis e logo se jogou naquele rio.

            Logico que ninguém iria ficar apenas observando, logo começaram a deixar suas coisas no canto, tirarem o excesso das roupas e mergulhar naquele rio de aguas mornas.