Fanfic: Sem Querer Amei Você | Tema: Rebelde, Chaverroni, Vondy, Ponny DyC, MyC, AyA

            Quando por fim os demais notaram a ausência de Christopher e Dulce, eles já estavam distante de uma maneira que mesmo que se gritassem por eles não se obtia nenhuma resposta. A ausência deles só fora notada após Pablo questionar não estar vendo Dulce, logo notaram a falta de Christopher também. No primeiro momento desesperaram-se enquanto tentavam descobrir o que deveria ter ocorrido para que se perdessem, chegaram a pensar em se separar para procurarem o que de imediato foi eliminado por Rogério. Nenhum deles conhecia aquela área, o máximo que conseguiriam eram se perder assim como Christopher e Dulce, faltava pouco para que o sol começasse a se por, perder mais alguém só prejudicaria mais, então Rogério optou por retirar os demais de lá e voltar depois para procura-los, mesmo contrariados eles tiveram que aceitar, Rogério conhecia aquela região como ninguém, só ele sabia o melhor a se fazer naquele momento, contraria-lo não ajudaria em nada, pelo contrario, talvez só  atrapalhasse, pois iriam perder tempo.

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            Dulce sentada sob uma pedra encarava a terra daquele solo, estava amedrontada, não queria passar a noite naquele lugar, tinha medo de que eles não fossem encontrados. Já havia visto tantas reportagens na TV sobre casos de pessoas que desapareceram em matas, florestas, trilhas e que foram encontradas mortas, outras nem mesmo foram encontradas.
            Christopher estará recostado em uma arvore de frente para ela. Estavam parados ali por idéia dele, ficar parado parecia ser a melhor opção para ser encontrado, ficar andando poderiam se desencontrar, ele tinha a certeza de que voltariam para procura-los, só torcia para que isto acontecesse antes do anoitecer, pois ele tinha ciência de que se a noite caísse as chances deles serem resgatados ainda naquele dia diminuía mais que a metade.

– Quando sairmos daqui, me lembre de nunca mais admirar flor nenhuma. – Ela brincou quebrando um pouco o gelo o que o fez rir.

– Pode deixar! – Ele piscou para ela que respirou fundo com um semblante de medo em meio a um leve sorriso.

            Christopher então desencostou da arvore enquanto a olhava, caminhou na direção dela e se sentou ao seu lado, ele a conhecia, sabia que ela estava com medo, mas ele estava ali para protege-la, faria o possível para que ela se sentisse protegida, ele então a abraçou e acariciou os cabelos dela. O céu começará a escurecer, o sol começava a se por, novamente assistiam um por do sol diferenciado, mas sem sombra de duvida se pudessem escolher aquele diferencial não existiria.
           

            Pela primeira vez o sol se pôs diante deles e não foi admirado, a noite chegou com um ar frio, iluminados apenas pela luz do luar que transpassava pelas arvores lá estavam eles sentados, as chances de serem encontrados eram praticamente mínimas, ou melhor nulas, chegaram a duvidar se realmente alguém lhes procurava, o silêncio que eles mantinham naquele momento foi interrompido pelo som do fungar de Dulce. Ela estava chorando! Ele não havia percebido, mas ela estava chorando.

– Ei, não chora. – Disse ele tratando de limpar as lagrimas do rosto dela. – Vai ficar tudo bem, eu não te prometi?

– Você acha que realmente estão nos procurando? – Ela o olhou nos olhos.

– Claro que estão e pode ter certeza que quando chegarem aqui iram ver você chorando vão te zoar muito. – Ele então fez cócegas na cintura dela a fim de distraí-la, ela então riu. Ele havia conseguido, pelo menos aparentava. Ela respirou fundo.

– Sabe... Por um lado, eu fico mais tranqüila por que é você quem esta aqui comigo. – Ela então tocou a mão dele e o olhou nos olhos. – Eu me sinto totalmente segura ao seu lado.

– Eu vou te proteger sempre Dulce, não importa o que houver, com quem esteja.

– Você é o meu porto seguro. O motivo de eu não estar surtando aqui, por não estar gritando, chorando desesperadamente, eu sei que vai ficar tudo bem, não sei a que momento, mas sei que vai ficar por que é você quem esta aqui comigo.

            Ouvir aquilo dela, naquele momento para Christopher foi tão confortante, tão importante, saber que se pudesse escolher estar perdida com alguém seria com ele, não que se perder fosse algo bom, mas saber que nos momentos mais difíceis ela gostaria de enfrentar ao lado dele lhe fazia tão bem, ele sabia que era importante para ela, nada o fazia desconfiar do contrario, mas ouvir, ouvir daquela forma foi tão especial que ele se quer pode se segurar.

            Movido pelo impulso momentâneo causado por tudo que ouvirá ele aproximou seu rosto ao máximo do dela colando suas testas, em seguida recostou seus lábios nos dela e a beijou, não deveria, mas a beijou, ao invés de empurra-lo, Dulce abriu um pouco mais seus lábios dando passagem para que sua língua lhe invadisse os lábios, ele percorreu toda a extensão dos lábios dela enquanto a beijava com delicadeza. Era lento, ternuo, mas havia paixão, oh sim, havia.