Fanfic: No te quiero olvidar AyA | Tema: AyA,Ponny
- Corta! – falou Pedro. – Você foi muito bem, Anahi! – me elogiou. Sorri, mais que feliz por atuar. – Vamos dar uma pausa para descansar! – assenti. – A próxima cena é da Mia com o Miguel. – informou.
Fiquei tensa. Caminhei pelo campo, sozinha, enquanto todos estavam ocupados fazendo alguma coisa. Já fazia uma semana que as gravações haviam começado. Durante essa semana, tentei evitar ao máximo gravar cenas com Alfonso, mas pelo visto agora não havia como escapar. Expirei. O tempo estava quente, abafado.
- Está pronta?! – perguntou Pedro, chegando ao meu lado.
- Estou indo. – respondi, esperando que a mulher terminasse de ajeitar o meu cabelo.
A Mia agora tinha uma aparência bem mais madura. Meus cabelos castanhos estavam soltos. Eu usava um vestido branco que ia até os joelhos, com uma renda na parte da blusinha. Um colar com um pequeno pingente de estrela repousava em volta do meu pescoço.
Pedro me explicou a cena: Mia estaria sentada debaixo de uma árvore e seria surpreendida por Miguel. Eles se beijariam e trocariam poucas palavras carinhosas.
Tremi ao ouvir a palavra beijo. Respirei fundo ao avistar Alfonso vindo em nossa direção. Ele estava lindo. Com uma calça jeans e camiseta preta simples. Dei alguns passos e sentei no meu lugar. Alfonso me encarou enquanto Pedro falava com ele. Sustentei seu olha por um momento, mas logo desviei.
Desde que chegamos à única vez que nos falamos foi quando eu quase caí e fui ajudada por ele. Fiz o que pude para evita-lo.
- Vamos lá pessoal! – Pedro exclamou se afastando de Alfonso. – Em seus lugares! – dei mais uma ajeitada básica no meu cabelo.
Ao ouvir a palavra ação, fechei os meus olhos e suspirei, apoiando-me na árvore, conforme a cena.
Não demorou muito tempo, logo senti uma mão acariciando a minha face. Fixei o meu olhar aqueles olhos encantadores a minha frente. Coloquei minha mão sobre a sua que estava em meu rosto.
Nós nos encaramos por um tempinho, profundamente. Com a minha outra mão, percorri os meus dedos pelo seu rosto, lentamente. Detalhe: Essa parte não estava na cena. Alfonso aproximou o seu rosto do meu, até que senti a sua respiração bater contra a minha face. Meu coração batia descompassado. Minhas mãos tremiam. Meus pelos se arrepiaram no momento que ele me beijou.
Foi tão... Intenso! Mágico!
Eu me agarrei a ele, desejando que aquilo tudo nunca acabasse. Que tudo fosse real! Alfonso me puxava pela cintura. Meus olhos, fechados, encheram-se de lágrimas, e eu queria desabar ali mesmo. Nós nos separamos, e sem consegui me controlar, uma lágrima caiu. Ele a limpou delicadamente.
- Por que chora meu amor? – perguntou com o cenho franzido, parecendo aflito.
Parecia tão... Real!
- Eu... – funguei, tentando me controlar. – Senti saudades. – sussurrei. Essa parte era mais que verdadeira.
- Eu estou aqui. – respondeu. – Sempre estarei! – me deu um selinho. Que não estava na cena... – Eu te amo, princesa! – aquilo foi dito de forma tão apaixonante, que parecia real. Muitas outras lágrimas caíram. Não chore, não gosto de vê-la assim, meu amor. – Alfonso beijou a minha testa delicadamente.
Fechei os olhos por um momento com o seu carinho inesperado. Ao abri-los, respondi:
- Eu te amo, Miguel! – pronunciei com a voz embargada. – Não importa o que aconteça ou quanto tempo passe... Sempre te amarei... Seu caipira! – bati em seu ombro. Tentando sorrir. – Nunca mais suma assim!
Nós nos beijamos novamente. Mesmo que aquilo fosse uma cena, permitir me aproveitar deste tempo nos seus braços. Mas a magia acabou assim que ouvi a palavra corta!
Suspirei me separando dele. O olhei bem no fundo dos seus olhos. Eles brilhavam. Tentei parecer normal na frente de todos, mas por dentro, estava uma pilha de nervos.
- Meus parabéns! – parabenizou Pedro. – Foi um ótimo improviso!
Improviso...
Claro! Eu me levantei rapidamente do meu lugar, disse que não me sentia bem e que precisava descansar. Pedro me entendeu, e me deixou ir. Eu fui para o meu quarto quase correndo. E lá dentro, com a porta trancada. Deixei que as lágrimas viessem com força. Dulce e Maite bateram na minha porta, mas não respondi e não quis abri-la. Depois de insistirem por um tempo, elas me deixaram em paz.
Passei o restante do dia trancada no quarto. Na hora do jantar, não quis descer para comer. Não tinha fome. Todos, exceto Alfonso, vieram ao meu quarto, preocupados. Mas apenas respondi que estava tudo bem e que só precisava dormir. Já devia se de madrugada quando me levantei da cama, sem conseguir dormir.
Andei pela casa silenciosa e um pouco escura. Fui até o jardim do local, que era iluminado apenas pelo luar. Caminhei entre as flores que havia ali, aspirando aqueles aromas. Distraída e de tão escuro que estava não notei um pequeno buraco a minha frente. Tropecei e cai com tudo no chão empoeirado. Droga!
Antes que pudesse me levantar, dois braços fortes me ergueram. Virei-me, dando de cara com Alfonso sorrindo pra mim. Dei alguns passos atordoados para trás, quase caindo novamente, mas Alfonso me pós as mãos em minha cintura e me segurou contra o seu peito.
- Temos que parar de nós encontrarmos assim. – falou rindo.
Levantei a minha cabeça, dando de cara com o seu rosto. O seu riso morreu na hora. Ele me encarou com uma expressão séria, e desceu seu olhar até os meus lábios entreabertos. Eu ofegava, tanto pelo susto, como pela proximidade. Mirei os seus olhos, logo descendo para os seus lábios.
Sem mais delongas, Alfonso me beijou ardentemente, me puxando ainda mais para si. Coloquei as minhas mãos em sua nuca, o puxando desesperadamente.
Nossos corpos estavam grudados. Nós nos beijamos como se o amanhã não existisse. Se aquilo fosse um sonho, gostaria que nunca me acordasse. Nossas respirações entrecortadas se juntaram. Alfonso desviou sua boca para o meu pescoço, onde acabou por deixar algumas marcas. Sorri, com os olhos fechados e os lábios vermelhos. Quando ele voltou a me beijar, eu arranhei a sua nuca.
- Anahi! – gemeu entre o beijo.
Foi ai que voltei a mim, e o empurrei, com a respiração acelerada. O seu peito descia e subia.
- Isso não pode acontecer! – sussurrei desesperada.
- Anahi... – disse, se aproximando, mas na mesma hora me afastei.
- Não pode acontecer de novo! – sussurrei me lembrando do nosso primeiro beijo real e da decepção no dia seguinte. – Eu não posso colocá-lo em risco! Não posso! – falei alto e exasperada para mim mesma. Solucei.
- Mas o quê está dizendo? – disse confuso, vindo e minha direção.
- Não! – gritei, o empurrando novamente. Corri, com as lágrimas escorrendo. Alfonso veio atrás de mim, chamando pelo meu nome.
Corri até o meu quarto. Onde me tranquei novamente. E como das muitas outras vezes, chorei.
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Boa noite, pessoinhas!
Desculpem o atraso, estive ocupada durante o mês de Abril, participando do Camp NaNoWrimo(onde venci por ultrapassar a minha meta! Viva!) e também as provas me deixaram inteiramente ocupada. Mas, agora estou aqui!
E só um aviso: Estamos chegando ao fim!
Bjs!
Até breve!
Autor(a): Thay_Silva
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Acordei na manhã seguinte sentindo todo o meu corpo pesado. Passei a manhã deitada na cama ou sentada próxima à janela. Enquanto estava no quarto, quase todo o grupo vinha me ver com a expressão preocupada. Notei a ausência de Alfonso durante o dia e estranhei um pouco. Mais tarde, por meio das meninas, descobri que ele partira de man ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 16
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Mires_silva2016 Postado em 15/03/2017 - 14:03:17
Angel_rebelde: KKKKKKKKKKKKKKKKKKK... Quem dera que um avião caisse na cabeça dos dois... Logo logo tem mais! Ps: Rá rá se eu não adicionasse coisas que não existem na história, que não comprometessem a história, essa não seria eu. =D
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Angel_rebelde Postado em 11/03/2017 - 20:45:13
Pq um avião não cai em cima da cabeça do Testa ? :@@@ Ohhhh ser DESPREZÍVEL :@@@@@@@@@ Se ele encostar mais meio centímetro das patas na Anny, cabeça irá rolar ¬¬ ou melhor testa 3:D Quero ela pegando logo o voo com o pessoal e grudar mesmo no Ponchito <333 e q o mesmo avião q caiu na cabeça do Testa, acerte a Diana tbm :@@@@ Desprezível 2 ela. Coooooooooooooooonnttt. Por Angel_rebelde (Ps: Esses aviões não existem na história, mas e vc quiser incluir dou apoio heheheheheh)
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Mires_silva2016 Postado em 09/01/2017 - 21:51:17
Angel_rebelde: Bem Vindaaaaaaaaaa! *----*. Si! Chorando! =((. E tudo por culpa daquele testudo! Ela aproveitar muito esse papel! KKKKKKKKKK! Realmente ele não a conhece =D Logo tem mais! ;)
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Angel_rebelde Postado em 06/01/2017 - 22:42:43
Leitorinhaa novaa !! hehehehehe. Tô gostando mtooo da fic e já quero q um raio caia na cabeça dessa Testa pra ele morrer logo, pq se encostar os dedos podres na Anny outra veeez :@@@@@@ Taadinha da minha fadinha =(( Só vive chorando pelos cantos (realidade igual o q anda ocorrendo =//), espero q nesse papel ela aproveite e dê tooodos os beijos no Poncho hehehehe. Testa achandooo q manda ! KKKKKKKKKKKKKKK. Ele não conhece nossa Anahí Giovanna ;D Cooooooooooooonnntt. Por Angel_rebelde
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Mires_silva2016 Postado em 05/01/2017 - 23:42:28
Duda_Herrera: Dificil mesmo! ;( Esse trabalho ai vai trazer muitas lembranças em? *-*
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Duda_Herrera Postado em 03/01/2017 - 11:10:04
ah essa fic é tão real... Díficil aceita a realidade. ! Hum é esse novo trabalho da anahi ? Hum Já gostei.... Continuaa
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tamy_silva2016 Postado em 06/10/2016 - 14:07:37
Anahi: Sim. ele é um nojento! Merece a morte! Besitos! S2
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Anahi Postado em 19/09/2016 - 03:00:01
Mds esse Velasco me dá nojo n vejo a hr da any se livrar dele tadinha espero q ele n bata nela pq se n mato ele, bjs
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tamy_silva2016 Postado em 01/08/2016 - 18:12:19
Ginga2011: Bem vinda linda! *-*... Hum, eu também vejo isso na nossa Any :'(... Mas logo logo, quem sabe ela não se separa daquele corrupto?! ... Semana que vem tem poste
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tamy_silva2016 Postado em 01/08/2016 - 18:10:11
Duda_AyA: KKKKKKK SUPER GAY! *-*... Eles logo logo se encontram...