Fanfic: No te quiero olvidar AyA | Tema: AyA,Ponny

Acordei na manhã seguinte sentindo todo o meu corpo pesado. Passei a manhã deitada na cama ou sentada próxima à janela. Enquanto estava no quarto, quase todo o grupo vinha me ver com a expressão preocupada. Notei a ausência de Alfonso durante o dia e estranhei um pouco. Mais tarde, por meio das meninas, descobri que ele partira de manhã bem cedo para se encontrar com Diana.

Apenas suspirei. Mesmo com o coração doendo, eu sabia que era isso que aconteceria. À noite, todos decidiram sair para uma boate. Acabei tendo que ficar sozinha na casa, mas não reclamei. Tomei um banho, vesti uma calça moletom e uma blusa grossa de mangas, ambas de cor cinza. O tempo mudara radicalmente e uma grande chuva caia lá fora.

Desci até a cozinha enquanto amarrava os meus cabelos em um coque frouxo. Os pés descalços. Peguei um pote de sorvete de chocolate e fui até a sala de cinema, onde assisti a um filme. Mas a verdade era que eu estava inerte. Não conseguia parar de pensar em Alfonso e aonde ele deveria estar agora.

Quando os créditos do filme subiram na tela, levantei-me, decidida a tentar dormir para tirar Alfonso da minha mente. Cruzei os braços, buscando uma forma de me aquecer. A chuva piorara com o tempo. Parecia um dilúvio com várias trovoadas. Assim que cheguei ao topo da escada, ouvi a porta de abrir. Tremi. Os pelos do corpo se arrepiando.

- Sozinha Anahi? – fixei meu olhar em Manuel atrás de mim. Suas roupas e cabelo estavam totalmente encharcados. Não respondi. Apenas abaixei a cabeça sem querer encará-lo. – Onde estão todos? – se aproximou, parando ao meu lado. – Responda! – levantou o meu queixo.

- Saíram. – murmurei. – Foram a uma boate.

- Me informaram que você esteve doente. – senti um pouco de ironia em sua voz.

- Não era nada demais. – afirmei, tentando não sentir medo.

- Me informaram também que o Alfonso e você... – semicerrou os olhos. – Se beijaram!

- Foi um beijo técnico da cena que fazíamos! – expliquei, tentando manter-me neutra, mas minha voz saiu um pouco trêmula.

- O beijo que vocês dois deram no jardim na última madrugada também era técnico?! – meu corpo paralisou. – Vagabunda! – bateu em meu rosto. – Sabe bem do que sou capaz de fazer! – rugiu, segurando em meu braço.

- Manuel, isso não é verdade! – tentei com desespero.

- Não tente me fazer de bobo, imbecil! Existem marcas bem visíveis em seu pescoço. – apontou para um pequeno, quase imperceptível, roxo que havia ali. – Deveria matá-la! Os dois! – balançou meu corpo com brutalidade.

- Manuel, por favor! – sussurrei implorando, deixando as lágrimas caírem.

- Cale a boca, estúpida! – gritou. – Devia lhe dar uma surra para que nunca se esquecesse!

Quando dei por mim, rolei de escada abaixo. Ofeguei, com o corpo dolorido. Logo, senti uma dor na boca do estômago, provocado por um chute.

- Mas, para sua sorte, - ajoelhou-se ao meu lado. – não estamos em casa. Porém, é importante te lembrar, que neste momento o amor da sua vida, - ironizou. – Está nos braços de outra mulher, aproveitando os seus carinhos! – solucei desamparada. – E você está aqui! – riu sarcástico.

- Eu odeio você. – sussurrei sem forças.

- E eu, teria cuidado se fosse você! – ameaçou. – Posso prejudicar a você e ao seu grande amor!

- Não! – neguei. – Deixe-o em paz! – fechei os olhos. Minhas madeixas caídas envolta do meu pescoço. – Ele não tem nada haver com isso!

- Isso só depende de você. – respondeu, levantando-se. Escutei a porta ser fechada, e chorei ainda mais.

Sozinha. Em uma solidão profunda.

Para mim, havia se passado muito tempo, até que senti uma mão gelada em meu pescoço. Abri os olhos na hora.

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Pequeno, mas fundamental! Acredito que todos vão gostar do próximo capítulo!

A próposito, acredito que o capítulo 11 seja  o último, e logo depois, vem o epílogo. Finalmenteeeee!

Até a próxima pessoinhaas! Bjs! <3

Loveeeeee! *-*