Fanfics Brasil - Capítulo 15 - Guerra Atraído -Adaptada

Fanfic: Atraído -Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 15 - Guerra

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Eu tremo um pouco, mas logo volto ao normal. Tudo está limpo lá embaixo. – Saul Anderson está chegando à cidade no mês que vem – eu digo algo, finalmente. Ela ergue as sobrancelhas.

 

– Saul Anderson? Sério?


– Sério – digo a ela, de maneira formal. Não vou mais satisfazê-la. – Meu pai gostaria

que você preparasse uma apresentação de simulação. Um ensaio, como se fosse conquistar um cliente de fato. Ele acha que é um bom modo pra você praticar.

 

Eu sei, eu sei… você me acha um cafajeste. Não estou dando a ela nem uma pequena chance. Bem, supere isso. São negócios. E nos negócios – como em uma guerra –, vale tudo.


Presumo que ela vá ficar empolgada. Presumo que ela vá ficar agradecida. Ela não fica de nenhum desses jeitos.

 

Seus lábios se apertam com força, e sua expressão se torna séria.

 

– Praticar, é?


– Isso. Não é nada de mais, não precisa se esforçar muito. Só monte algo pra ele.

Uma especulação.

 

Ela cruza os braços na frente do peito, e balança a cabeça para o lado.


– Isso é interessante, Alfonso. Levando em conta que seu pai acabou de me contar que

ainda não decidiu quem vai ficar com o Anderson. Que ficaria entre você ou eu, dependendo

de quem montasse a estratégia mais fascinante. Do jeito que ele me explicou, parecia um negócio bem importa

 


 Oh-oh.


Quando tinha doze anos, Christian e eu roubamos uma revista Hustler de uma loja de conveniências. Meu pai me pegou com ela no quarto antes que pudesse escondê-la embaixo do meu colchão. A expressão em meu rosto agora é bem parecida com a daquele dia. Fui pego.


– Vamos jogar sujo, então? – pergunta ela, olhando suspeita.

 

Eu encolho meus ombros.


– Não cante vitória antes do tempo, querida. Anderson será meu. Meu pai só está te jogando um osso.

 

– Um osso?


– Sim. Você está puxando o saco dele desde que entrou aqui. Estou surpreso que ele ainda consiga andar reto. Ele acha que assim vai conseguir te manter um pouco longe dele.

 

Sempre ataque antes – lembre-se disso também. O time que pontua primeiro? Ele costuma ser sempre aquele que ganha. Pesquise sobre isso, se não acredita em mim.


 

Sim, estou tentando abalar a confiança dela. Sim, estou tentando colocá-la para fora do jogo.

Processe-me. Eu te contei minha história. Como cresci. Nunca tive que dividir meus brinquedos, e não pretendo dividir meus clientes. Pergunte para qualquer criança de quatro anos – dividir é um saco.

 

Seu tom de voz é letal, afiado como a porra de uma faca.


– Se vamos trabalhar juntos, Alfondo, acho que devemos deixar algumas coisas claras. Não sou sua querida. Meu nome é Annie. Anahi. Use-o. E eu não sou puxa-saco. Não preciso ser. Meu trabalho já me garante. Minha inteligência, minha determinação, isso tudo fez com que seu pai me notasse. Claramente ele também acha que isso falta em você, já que está me considerando para o Anderson.

 

Ai. Ela pegou bem no ponto fraco, certo?


– Também sei que as mulheres devem se jogar em você pra conseguir sua atenção e algum

de seus sorrisos charmosos – ela continua –, mas isso não vai acontecer comigo. Não pretendo ser uma de suas fãs ou mais uma em sua lista, então pode guardar suas frases, seu sorriso, suas besteiras pra outra pessoa.

 

Ela se levanta e coloca as mãos na beirada da minha mesa, debruçando-se.


Ei, você sabe que, se eu me aproximar um pouco mais, consigo ver por baixo da

blusa dela. Adoro essa parte em uma mulher. Aquele vale entre seus… Pare com isso!

Mentalmente, me dou um tapa. E ela continua.

 

– Você está acostumado a ser o melhor aqui. Você está acostumado a ser o homenzinho

especial do papai. Bom, agora há uma nova jogadora aqui. Lide com isso. Eu me esforcei

muito pra conseguir este trabalho, e pretendo ser bem-sucedida nele. Você não gosta de dividir a atenção? Que pena. Você pode me dar um lugar na sua mesa ou eu

posso pisar em você quando estiver no meu caminho. De qualquer jeito, pode apostar que vou conseguir chegar lá.

 

Ela vira para ir embora, mas depois me olha novamente, seus lábios curvados em um sorriso afetuoso.


– Ah, e eu desejaria boa sorte com Anderson, mas nem vou me preocupar. Toda a sorte do mundo não vai te ajudar. Saul Anderson é meu, querido. Depois de tudo isso, ela se vira e sai do meu escritório, passando por Christian e Jack, que estão parados na porta com suas bocas abertas.

 

– Bem… caramba – diz Christian.


– Beleza, mais alguém está excitado neste momento? – pergunta Jack. – Sério, meu pau ficou duro com aquilo – ele aponta para a direção em que Kate foi. – Aquilo foi muito quente. Foi quente. Kate Brooks é linda. Mas quando está irritada, ela fica espetacular.

 

Christopher chega segurando uma xícara de café. Observando nossos rostos, ele pergunta:


– O quê? O que perdi?

 


Christian, muito empolgado, diz para ele:


– Alfonso está perdendo o jeito. Ele acabou de ser ofendido verbalmente. Por uma mulher.

 

Christopher acena de um jeito triste e diz:

 

– Bem-vindo ao meu mundo, cara.


Ignoro os Três Patetas. Minha atenção está voltada para o desafio que Kate acabou de me dar. A testosterona passando pelo meu corpo pede vitória. Não apenas uma conquista, mas um esmagamento – um pequeno nocaute completo incontestável não servirá.

 

Foi assim que começaram os Jogos Olímpicos do banco de investimentos. Gostaria de dizer que foi um campeonato maduro entre dois colegas profissionais e muito inteligentes. Gostaria de dizer que foi amigável. Gostaria de… mas não farei isso. Pois estaria mentindo. Lembra-se do comentário do meu pai? Que a Kate era a primeira a chegar e a última a sair? Ficou na minha cabeça a noite inteira. Conseguir a conta de Anderson não significava apenas realizar a melhor apresentação ou aparecer com as melhores ideias. Isso era o que Kate achava – mas

sabia que havia algo mais. Afinal, o homem é meu pai, compartilhamos o mesmo DNA.

 

Era também sobre reconhecimento. Daquela pessoa que se dedicava mais. Daquela pessoa que merecia isso. Eu estava determinado a provar para meu pai que eu era “aquela pessoa”.


Então, na manhã seguinte, cheguei uma hora mais cedo. Quando Kate chegou no escritório,

não olhei por cima de minha mesa, mas percebi quando ela passou pela minha porta.

 

Viu a expressão no rosto dela? A pequena pausa em seus passos quando me viu? O olhar zangado que ela lançou quando percebeu que foi a segunda a chegar? Viu a raiva em seus olhos? Com certeza, não sou o único jogador.


Então, na quarta-feira, chego no mesmo horário e encontro Kate digitando em sua mesa. Ela olha para cima quando percebe minha presença. Sorri animadamente. E acena.

 

Eu. Não. Acredito.


No dia seguinte, chego meia hora antes… e por aí vai. Está vendo o padrão aqui? Na sexta-feira, já estava entrando pela porta do escritório às quatro e meia.Quatro e meia, porra! Ainda está escuro. Quando me aproximo da porta do prédio, adivinha quem encontro, chegando ao mesmo tempo que eu?

 

Anahi.


Consegue escutar o desdém em minha voz? Espero que consiga. Paramos e ficamos nos encarando, cada um segurando nas mãos o seu cappuccino mocha duplo, extragrande

e com muita cafeína. Isso lembra um pouco aqueles faroestes antigos, não é? Você sabe de quais estou falando – em que dois caras andam pela rua vazia ao meio-dia para um tiroteio. Se prestar atenção, você quase consegue escutar o grito solitário de um urubu ao longe.

 

Eu e Anahi jogamos fora nossas bebidas e corremos para a porta ao mesmo tempo. No saguão, ela aperta furiosa o botão do elevador, enquanto eu corro para as escadas.


Já que sou um gênio, percebo que consigo pular três degraus de uma só vez. Tenho quase dois metros – pernas longas. O único problema disso, claro, é que meu escritório fica no quadragésimo andar. Idiota.

 

Quando finalmente chego a nosso andar, ofegante e suado, vejo Kate se apoiando devagar na porta de seu escritório, já sem seu casaco e segurando um copo de água. Ela me oferece, junto àquele seu sorriso fascinante. Isso me faz querer beijá-la e estrangulála ao mesmo tempo. Nunca fui fã de sadomasoquismo. Mas estou começando a ver suas vantagens.


– Aqui está. Parece que você precisa disso, Alfonso – ela me dá o copo e vai embora. – Tenha um bom dia.

 


***


Toh AMANDO as tretas dos dois e vcs???


 



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Autor(a): GiovannaWrite

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Claro. Lógico, terei.   Pois já está começando muito bem. Tenho certeza de que já falei isso antes, mas vou repetir só para ficar claro. Para mim, o trabalho vem antes do sexo. Toda vez. Sempre. Exceto nas noites de sábado. Noite de ir para o bar. Noite dos homens. Noite de comer mulheres maravilhosas. Apesar da minha ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • vicvelloso2 Postado em 10/11/2016 - 16:21:32

    Postaaaa

  • ana_herrera Postado em 22/10/2016 - 04:09:40

    Que peeeerfeeeiito! Ameei, continue <3

  • fersantos08 Postado em 22/10/2016 - 00:04:12

    Top demais essa Fic!!! Estou amando serio. Postaaaaa maaaaiiis

  • ana_herrera Postado em 25/09/2016 - 16:36:54

    Aiww continuue! Amando muito mesmo <3

  • vicvelloso2 Postado em 28/08/2016 - 15:02:41

    Poncho está caidinho pela Any!!

  • ana_herrera Postado em 27/08/2016 - 15:46:10

    Leitora nova!! aiwww cooontiunaa <3 Essa fic é perfeita!! Já Me considero #Adicta nela hahahaha <3 coontiinaa&#10084;

  • fersantos08 Postado em 09/08/2016 - 13:28:30

    Adorando a Fic *-* posta mais

  • isa_ Postado em 01/08/2016 - 14:07:58

    Estou apaixonada pela fic!!!!!!! Muito boa!!!! Quero Annie e Poncho juntos logo!!! Posta mais!!!!

  • vicvelloso2 Postado em 24/07/2016 - 19:23:22

    CADÊ VC??? Posta!!!!

  • fersantos08 Postado em 24/07/2016 - 13:12:06

    Q os jogos comecem hahaha #disputanotrabalho pooostaaaa maaaaaiiiiiiiis *-*


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