Fanfics Brasil - *MARATONA* Capítulo 24 - Trepada Rápida Atraído -Adaptada

Fanfic: Atraído -Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: *MARATONA* Capítulo 24 - Trepada Rápida

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Há algumas semanas, aquele comentário a teria deixado muito irritada. Agora ela apenas balança a cabeça e ri.


A noite antes do Dia de Ação de Graças é, oficialmente, a noite mais badalada do ano. Todo mundo sai. Todo mundo está querendo se divertir. Christian, Jack e eu costumamos
começar a noite em uma festa de véspera que meu pai dá no escritório, e, em seguida, vamos para os bares. É uma tradição.


Portanto, você pode imaginar como fiquei surpreso quando entrei na enorme sala de conferências e vi o braço de Christian em volta de uma mulher, que só pode ser seu
par para a noite – Deloris Warren. Desde que Christian a conheceu, há duas semanas e
meia, ele tem desaparecido aos finais de semana, e estou começando a suspeitar do
motivo. Terei que conversar com ele amanhã.


Ao lado deles, estão meu pai e Annie.


Pela segunda vez em minha vida, Anahi Portilla me deixa sem fôlego. Ela está usando
um vestido vinho, que marca seu corpo em todos os lugares apropriados, e sandálias de
salto alto, que fazem minha imaginação viajar para um território obsceno. Seu cabelo
cai sobre os ombros em ondas brilhantes e macias. Minha mão se contrai para tocá-lo conforme caminho em sua direção.


Então, alguém no meio da sala se movimenta, e vejo que ela não está sozinha.
Merda.


Todos trazem seus companheiros para este tipo de evento. Não devia ficar surpreso
que o imbecil esteja aqui. Ele arruma a gravata como se tivesse dez anos de idade,
claramente desconfortável de terno. Bundamole.
Eu abotoo o casaco do meu terno Armani feito à mão e vou até eles.


– Poncho! – meu pai me cumprimenta.


Apesar de as coisas entre nós terem ficado um pouco tensas por alguns dias, elas logo
voltaram ao normal. Ele nunca consegue ficar muito tempo bravo comigo.


Observe este rosto, você consegue?


– Estava contando para o senhor Warren – diz ele – sobre aquele contrato que a Annie conseguiu fechar na semana passada. Como somos sortudos em tê-la aqui.


Tê-la? A palavra sortudo não chega nem perto.


– É tudo atuação – provoca Deloris. – Por baixo daquela roupa social e daquele jeito de boa menina está o coração de uma verdadeira rebelde. Eu podia contar histórias sobre Annie que deixariam vocês de cabelos em pé.


Annie olha séria para sua amiga.


– Muito obrigada, Dee. Por favor, não faça isso.


O bunda-mole sorri, coloca o braço em volta da cintura de Annie e repousa seus lábios
no topo da cabeça dela.


Preciso de uma bebida. Ou um saco de pancadas. Agora.
As palavras saem de minha boca como tiros bem direcionados:


– Isso mesmo. Você era uma pequena infratora antigamente, não era, Annie? Pai, sabia que ela cantava em uma banda? É
como você conseguia pagar a faculdade de Administração, certo? Melhor do que fazer
pole dancing.


Ela engasga com a bebida. Agindo como o cavalheiro que sou, lhe dou um guardanapo.


– E o Billy aqui ainda faz isso. Você é músico, certo?


Ele olha para mim como se eu fosse um monte de bosta no qual ele acabou de pisar.


– Isso mesmo.


– Então, Billy, conte, você é roqueiro como o Bret Michaels? Ou é mais como o Vanilla Ice?


Está vendo como ele contrai a
mandíbula? Como seus olhos se estreitam?


Manda, seu macaquinho adestrado, por favor.


– Nenhum dos dois.


– Por que não pega seu acordeão, ou o que quer que você toque, e sobe no palco?
Tem muito dinheiro passeando por esta sala. Talvez você conseguisse agendar um
casamento. Ou um bar mitzvah.


Estou quase lá.


– Não toco nesse tipo de cerimônia.


Talvez isso seja o bastante.


– Uau. Com a economia atual, não sabia que os pobres e os desempregados poderiam
ser tão seletivos.


– Escute, seu filho da…


– Billy, querido, você podia buscar outra bebida pra mim lá no bar? Já estou terminando
esta aqui.


Annie puxa seu braço, interrompendo o que tenho certeza de que seria uma brilhante réplica.
Está sentindo o sarcasmo?


E depois ela se vira para mim, e não parece nada amigável.


– Poncho, acabei de me lembrar que tenho que te dar alguns documentos da conta do
Genesis. Eles estão na minha sala. Vamos.


Não ando. Não respondo a ela. Meus olhos ainda estão em um campeonato disputando
olhares com o monte de merda.


– É uma festa, Annie – diz meu pai, ingenuamente. – Você devia deixar o trabalho pra segunda-feira.


– Vai ser rápido – diz ela sorrindo, antes de pegar em meu braço e me arrastar
para longe.


Quando estamos em sua sala, Annie bate a porta atrás de nós. Ajeito as mangas da camisa, depois sorrio amigavelmente.


– Se você queria tanto ficar sozinha comigo, só precisava pedir.


Ela não curte minha piada.


– O que está fazendo, Poncho?


– Fazendo?


– Por que está insultando o Billy? Você tem ideia de como foi difícil conseguir que ele viesse aqui hoje à noite?


Coitado do Billy. Preso em uma sala com os bancários mais bem-sucedidos.


– Então por que você o trouxe?


– Ele é meu noivo.


– Ele é um idiota.


Ela olha para mim bruscamente.


– Billy e eu passamos por muita coisa juntos. Você não o conhece.


– Sei que ele não é bom o bastante pra você. Nem de longe.


– Por favor, pare de deixá-lo
constrangido.


– Eu só estava apontando os fatos. Se a verdade envergonha seu namorado, então é
problema dele, não meu.


– Isso é ciúmes?


Para constar, nunca tive ciúmes na minha vida. Só por que quando vejo os dois juntos não consigo decidir se quero vomitar ou socá-lo, ela chama isso de ciúmes?


– Não fique se achando.


– Eu sei que você sente algo por mim, mas…


Espere a porra de um minuto. Vamos voltar um pouco, ok?


– Eu sinto algo por você? Me desculpe, foi minha mão que apalpou sua virilha no meu escritório há alguns meses? Porque eu me lembro muito bem que foi o contrário.


E agora ela está irritada.


– Você é tão idiota às vezes.


– Bem, então formamos o casal perfeito, porque você é uma vaca de primeira na maioria das vezes.


O fogo dança em seus olhos conforme ela levanta seu copo quase cheio.


– Não ouse fazer uma merda dessas. Jogue esta bebida em mim, e não serei responsável
pelo que fizer depois.


Vou te dar um minuto para adivinhar o que ela fez.


Claro. Ela jogou a bebida em mim.


– Porra! – pego os lenços de sua mesa e seco meu rosto, que está pingando.


– Não sou uma de suas garotas! Nunca mais fale comigo desse jeito.


Meu rosto fica seco, mas minha camisa e meu casaco estão molhados. Atiro os lenços no chão.


– Não importa. Estou indo embora de qualquer jeito. Tenho um encontro.


Ela zomba.


– Um encontro? Um encontro não envolveria uma conversa? Você não quis dizer uma trepada rápida?


Coloco minhas mãos ao redor de sua cintura e a puxo. Com uma voz baixa, digo:


– Minhas trepadas nunca são rápidas; são longas e intensas. E você devia tomar cuidado, Annie. Agora é você quem parece estar com ciúmes.


Suas mãos calmas estão espalmadas em meu peito, e meu rosto está a apenas alguns
centímetros do dela.


– Não te suporto.


– O sentimento é mútuo – respondo rapidamente.


Em seguida, lá estamos nós de novo – minha boca, seus lábios – unidos com calor e força. Minhas mãos estão escondidas em seu cabelo, segurando sua cabeça. Suas mãos agarram a minha camisa, segurando-me
mais próximo.


Eu sei o que você está pensando. E, sim, pelo visto, discutir, tanto para mim como para Annie, leva às preliminares. Parece que
nos deixa elétricos. Só espero que consigamos chegar ao final antes de nos matarmos.


Quando as coisas começam a ficar boas, alguém bate na porta. A Annie ou não escuta
ou, como eu, não está nem aí.


– Annie? Annie, você está por aí?


A voz do paga pau interrompe o desejo que nos fez ficar grudados como cola. Annie
me empurra. Ela olha para mim por um minuto, com uma expressão de culpa, seus dedos estão nos lábios que acabei de provar.


Sabe de uma coisa? Vá para o inferno. Tenho cara de um bumerangue para você?
Não me aproveito das pessoas e não gosto de ser aproveitado. Se Annie não consegue decidir
o que ela quer, eu decido por ela. Para mim chega, cansei.


Vou até a porta e a escancaro, deixando o bostinha com bastante espaço para entrar.
Então, sorrio.


– Pode ficar com ela agora. Já terminei.


Nem me dou o trabalho de olhar para trás enquanto vou embora.


***
Desculpe pelos dias sem postar


 



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Autor(a): GiovannaWrite

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Comentários do Capítulo:

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  • vicvelloso2 Postado em 10/11/2016 - 16:21:32

    Postaaaa

  • ana_herrera Postado em 22/10/2016 - 04:09:40

    Que peeeerfeeeiito! Ameei, continue <3

  • fersantos08 Postado em 22/10/2016 - 00:04:12

    Top demais essa Fic!!! Estou amando serio. Postaaaaa maaaaiiis

  • ana_herrera Postado em 25/09/2016 - 16:36:54

    Aiww continuue! Amando muito mesmo <3

  • vicvelloso2 Postado em 28/08/2016 - 15:02:41

    Poncho está caidinho pela Any!!

  • ana_herrera Postado em 27/08/2016 - 15:46:10

    Leitora nova!! aiwww cooontiunaa <3 Essa fic é perfeita!! Já Me considero #Adicta nela hahahaha <3 coontiinaa&#10084;

  • fersantos08 Postado em 09/08/2016 - 13:28:30

    Adorando a Fic *-* posta mais

  • isa_ Postado em 01/08/2016 - 14:07:58

    Estou apaixonada pela fic!!!!!!! Muito boa!!!! Quero Annie e Poncho juntos logo!!! Posta mais!!!!

  • vicvelloso2 Postado em 24/07/2016 - 19:23:22

    CADÊ VC??? Posta!!!!

  • fersantos08 Postado em 24/07/2016 - 13:12:06

    Q os jogos comecem hahaha #disputanotrabalho pooostaaaa maaaaaiiiiiiiis *-*


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