Fanfic: Integridad Perfecta ✿ | Tema: Vondy, Laliter, AyA e Chaverroni

Poncho

Depois do jantar, ficamos conversando durante um bom tempo. A verdade é que eu não sabia que sentia falta dessas pessoas até esse momento. As coisas que vivi no chateau tinham sido ótimas na minha vida, e eu tinha esquecido do quanto foram incríveis. Durante uma brincadeira e outra com Dani, eu tratava de olhar para Anahí, era completamente estranho que, mesmo depois de todas as coisas que aconteceram nesses últimos dias, meus sentimentos por ela voltaram com tudo.

Sim, eu sei que ela nem sequer sonha que tudo o que aconteceu entre nós a dois anos atrás foi muito real para mim. Eu tinha me apaixonado pela melhor amiga da minha irmã, e quando pensei em expressar tudo o que eu sentia e arriscar contando para ela, todas aquelas coisas aconteceram entre a minha família. Depois disso, não consegui mais entrar em contato com ela e segui a minha vida até reencontrá-la. Naquele momento, antes da Daniel aparecer, todo aquele turbilhão de sentimentos tinham voltado no mesmo instante que a olhei nos olhos. 

Como viemos juntos ao jantar na casa de Maite e Christian porque Daniel insistiu muito para andar em um carro diferente, os levei para casa. No carro, fomos conversando sobre as coisas que haviam acontecido naquela noite e a conversa fluía de uma forma agradável, e escutar o som da risada dela era incrível. A sensação que eu tinha é que eu conseguiria tranquilamente deixar tudo para trás e deixar as coisas acontecerem outra vez com ela. A parte boa é que não havia mais aquelas implicâncias idiotas que tínhamos quando novos, é que depois que nos envolvemos, fingíamos na frente das pessoas para que elas não se tocassem que estávamos juntos.

Quando chegamos a casa dela, Anahí retirou o cinto com um sorriso no rosto e olhou para a cadeirinha do banco de trás, onde Daniel dormia tranquilamente.

Any= Parece que tem alguém incrivelmente cansado. - Pude perceber um certo brilho no olhar dela ao encarar ele.

Poncho= Você quer ajuda para subí-lo? - Ela me olhou sem tirar o sorriso do rosto.

Any= Se você não se importar, seria ótimo. Ele tá crescendo rápido demais e ficando pesadinho pra mim. 

Nós dois rimos e tratei de descer do carro para ajudá-la com Daniel. O peguei no colo, e o mesmo se aconchegou com o rosto no meu pescoço e fiquei sentindo sua respiração ali. Senti meu coração se encher de um amor absurdo que eu nunca havia sentido antes. Anahí pegou a cadeirinha e fechou a porta, fazendo-me apertar o botão do controle do carro para bloqueá-la.

Entramos no elevador juntos e ela ergueu um pouco a cabeça para espiá-lo, vendo-o ferrado no sono. Abriu um sorriso e me olhou, não pude deixar de sorrir para a mesma. Logo chegamos ao andar do apartamento dela, que abriu a porta e me deu espaço para entrar no apartamento. Ela fechou a porta atrás de si e largou a cadeirinha do carro ali perto.

Poncho= Onde coloco ele? - Perguntei sem saber bem onde o colocava.

Any= No quarto. Quer que eu vá com você?

Eu assenti e ela sorriu, logo me guiando até o quarto do bebê. Como a cama ficava no chão, me agachei lentamente e o coloquei com todo o carinho do mundo ali. Anahí se aproximou e o tapou com uma cobertinha, passando a mão nos cabelos dele e ajeitando uma câmera que tinha ali. Ela me olhou e sorriu, levantando-se e caminhando. Fui atrás dela e fomos para fora do quarto, a mesma encostou e deixou apenas uma fresta aberta.

Any= Eu sempre deixo assim para caso a babá eletrônica não funcione, posso escutar alguma coisa. - Dando um pequeno sorriso.

Poncho= Faz sentido. - Coloquei as mãos dentro do bolso e olhei para baixo por um instante.= Any… - A olhei. Ela ainda prestava atenção em mim e tinha a feição de quem esperava para escutar o que eu tinha para dizer.= Você não tinha mesmo ideia do que eu sentia por você naquela época? - Ela ficou séria rapidamente, mas seus olhos me olhavam com um certo brilho, tentando assimilar o que eu estava dizendo.

Any= Você...O que você sentia por mim? - Ela parecia realmente confusa.

Poncho= Aquele dia quando discutimos, você realmente falou algo de não haver sentimento e esse foi um dos motivos de você não querer me contar sobre a gravidez. - Percebi que ela continuava a me olhar, mas parecia que sua respiração estava mais ofegante.= Só que, existia sentimento sim, pelo menos da minha parte. Quando voltamos para Porto Alegre naquele mesmo ano, eu estava planejando conversar melhor com você, mas as coisas ficaram complicadas na minha família e você nunca mais respondeu minhas mensagens. Não que eu tenha insistido muito, mas… - Dei de ombros.= Eu cheguei a perguntar de você para a Dul, mas ela chegou a comentar que você estava em outra e eu nunca me abri sobre o que eu sentia com ela também. - Suspirei, enquanto percebia um brilho estranho em seus olhos.= Eu acho que tudo não passou de uma grande confusão. - Ri pelo nariz.

Any= Uma verdadeira falta de comunicação. - Falou quase em um sussurro.= Poncho, eu… Eu sinto muito. Eu me sinto uma pessoa horrível desde que você voltou e descobriu do Daniel. Me sinto culpada o tempo inteiro vendo ele com você e sabendo que eu estava completamente enganada sobre tudo. Eu sinto muito, do fundo do meu coração. - Me aproximei dela e a mesma piscou diversas vezes ao me olhar. Toquei seu rosto em um impulso e a vi fechar os olhos com o toque.

Poncho= Você não é uma pessoa horrível, Any. - Ela abriu os olhos outra vez. Eu sempre me senti hipnotizado por eles.= Você provavelmente estava completamente confusa com tudo o que estava acontecendo, nós dois nunca conversamos sobre nada de relacionamento ou como tudo aquilo ia ficar. 

Any= Você deveria me odiar. - Pude perceber que o brilho nos olhos dela eram lágrimas que estavam nascendo.

Poncho= Como eu poderia odiar quem me deu o melhor presente que eu poderia receber na vida? - Dei um pequeno sorriso sem mostrar os dentes. Ela abaixou a cabeça.

Any= Mas eu também arranquei dois anos de você que nunca vão voltar. - Senti meu coração apertar e levantei o rosto dela de leve, fazendo-a olhar para mim novamente.

Poncho= Eu não sei porque, mas eu não consigo sentir rancor pelo que aconteceu. - A escutei suspirar baixinho.= A única coisa que eu sinto agora é todo aquele turbilhão de sentimentos que eu sentia quando ficamos juntos a dois anos atrás, mas dessa vez sem aquelas implicações infantis. - Ela riu assim como eu.

Any= Eu sentia a mesma coisa, mas eu estava tão confusa quando tudo aconteceu. - Ficou séria enquanto olhava nos meus olhos.= Antes de tudo aquilo nós dois praticamente nos odiávamos, eu realmente achei que era só uma diversão para você. Eu...eu sinto muito, Poncho.

Poncho= Não sinta. - Aproximei um pouco mais meu rosto do dela, colando nossas testas.= E também não sinta por isso.

A puxei pelo pescoço colando nossos lábios em um beijo intenso. Percebi que no início ela ficou surpresa, mas logo senti seus braços envolveram meu pescoço, e suas unhas passarem de leve de forma carinhosa pelo meu cabelo. Meu corpo inteiro se arrepiou com aquele toque e me senti excitado no mesmo instante.

Desci as mãos até a cintura dela puxando-a mais para perto, colando nossos corpos e fazendo soltar um pequeno gemido entre meus lábios. Senti um calor percorrer meu corpo inteiro ao escutar, e fui a empurrando, enquanto a mesma começava a nos guiar para o quarto. 

Puxei a blusa dela enquanto a mesma abria uma das portas do corredor do apartamento. Fomos andando para dentro do mesmo sem deixar de nos beijar. Ela foi abrindo os botões da minha camisa e confesso que por um momento tive a sensação de que suas mãos estivessem trêmulas, como se esperasse por aquele momento depois de tanto tempo.

Assim que ela conseguiu abrir o último botão, empurrou minha camisa pelos braços, deixando que ela escorregasse, caindo no chão. Suas mãos passearam pelo meu peitoral nu, chegando até a abertura da minha calça. Suspirei entre o beijo, enquanto a sentia abrir os botões e colocar a mão para dentro, tocando meu pau, me fazendo gemer entre seus lábios.

Desci minhas mãos pela sua cintura, chegando até a sua calça jeans também, a abrindo. Anahí andou para trás, tirando a mão de dentro da minha calça e descolando meus lábios dos seus. A vi tirar os sapatos com os pés e deixar a calça escorregar por suas pernas, deixando apenas com as roupas de baixo. Ela balançou o cabelo me olhando de uma forma extremamente sensual, me fazendo suspirar e caminhar de novo até ela e resgatar seus lábios.

Fui deitando-a lentamente na cama, descendo os beijos para o seu pescoço. Senti a mesma mordiscar minha orelha de leve e cravar as unhas de leve em minhas costas, me fazendo gemer baixinho. Assim que minhas mãos pararam nas suas costas, ela se ergueu para facilitar que eu abrisse seu sutiã. Ela me ajudou a tirá-lo depois de aberto e voltei a descer ainda mais os beijos, pressionando minha excitação em sua intimidade.

Fiquei de joelhos na cama, tirando a calça e a cueca que restavam ainda em meu corpo enquanto admirava a mulher que tinha tirado minha paz a anos atrás e agora estava tirando de novo. A vi fixar seu olhar em meu pau duro e senti um calor percorrer meu corpo inteiro.

Posicionei-me em meio às suas pernas, voltando-me a deitar sobre ela, roçando nossas intimidades e voltando a beijá-la nos lábios. Desci um pouco mais os beijos pelo seu pescoço, logo chegando em seus seios. Passei a língua pelo bico direito, fazendo-a erguer a cabeça de leve para trás. Fui descendo ainda mais os beijos, passando por sua barriga e chegando a sua calcinha, tratando de retirá-la lentamente enquanto a via me olhar com seus olhos brilhando de desejo.

Voltei a deitar-me sobre ela e beijar seu pescoço, roçando nossas intimidades, fazendo-a pressionar as pernas em minha cintura, me dando abertura. Intensifiquei ainda mais o beijo e a penetrei lentamente, escutando-a gemer alto entre meus lábios, fazendo-me sentir um prazer imenso.

Sua mão me puxou pelo pescoço, como se quisesse grudar ainda mais seu corpo no meu, pressionando ainda mais suas pernas em meu quadril, me fazendo aumentar os movimentos. 

Any= Poncho…

A escutei gemer meu nome e flashbacks vieram na minha cabeça. Eu estava incrivelmente conectado com aquele momento e com ela, como nunca antes me conectei com nenhuma outra mulher. Seus olhar parou no meu, e senti suas unhas cravarem fortemente em minhas costas, fazendo com que eu chegasse no meu ápice assim como ela.

Esfreguei meu nariz no dela assim que parei os movimentos, senti meu corpo inteiro relaxar. Toquei meus lábios no seu, escutando o som de nossas respirações ofegantes se mesclando no ambiente. 

Nos olhamos por um momento e levei minha mão ao seu rosto. Ela abriu um sorriso e tratei de abrir um também, voltando a roubar um beijinho dela, antes de sair e deitar-me ao seu lado. Ela tocou meu rosto, virando-se para mim. Ficamos nos encarando por um momento e não lembro quando pegamos no sono.

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