Fanfic: Integridad Perfecta ✿ | Tema: Vondy, Laliter, AyA e Chaverroni

Mariana

Já faz um mês desde que voltei para a Argentina. As gravações da novela que eu seria protagonista estava a milhão, e a verdade é que, apesar de falar todos os dias com Peter, naqueles últimos estávamos apenas falando o básico. Enquanto ele organizava tudo para vir morar na cidade, eu tratava de fechar o contrato de aluguel do nosso apartamento. Eu já tinha deixado tudo praticamente pronto, escolhemos as coisas à distância por chamada de vídeo e realmente parecia que eu estava vivendo um sonho. 

Meus pais deram uma reclamada no início quando informei a eles que ia sair de casa para morar com outra pessoa, mas depois que os meses passaram, eles entenderam a situação e estão muito mais colaborativos com o momento que eu estou vivendo. Peter chega hoje e eu não poderia estar me sentindo mais feliz.

Peguei minhas coisas para ir até o aeroporto. Eu estava nervosa e muito ansiosa para vê-lo e mostrar o apartamento para ele ao vivo, mas eu queria muito que uma pessoa muito importante pra mim participasse daquele momento. Corri até o quarto de Dulce e deu algumas batidinhas na porta até ela dizer que eu poderia entrar.

Lali= Oi! - Entrei no quarto dela, fechando a porta.

Dul= Essa felicidade toda é para o Peter que chega hoje, não é? - Ela riu de mim. Estava sentada na cama, organizando alguns papéis.

Lali= É sim. - Eu dei um sorriso, eufórica.= Você está muito ocupada? - Ela me olhou com a testa franzida.= Queria muito que você me acompanhasse. 

Dul= Tá maluca, Mariana? - Eu a olhei sem entender.= Tenho cara de vela por acaso? - Nós duas rimos.

Lali= Não sua, idiota, você não tem. - Rolei os olhos.= Mas eu quero muito que você vá comigo, porque eu to morrendo de tão nervosa e porque eu me mudo pro apartamento hoje definitivamente. - Ela riu.= Fora que logo mais você se muda para Porto Alegre e eu vou ter que viver sem você.

Dul= Ai, sua boba. - Ela se levantou.= Tudo bem, mas eu vou dirigindo. Você com todo esse nervosismo vai cometer barbaridades no volante. 

Eu rolei os olhos e ela riu, logo pegando sua bolsa e saindo atrás de mim. Fomos conversando no carro sobre as coisas que ela estava organizando. Christopher estava ajudando-a com toda a questão da clínica, principalmente a parte burocrática que ele entendia bastante. Até onde eu entendi, ela havia achado o local ideal, mas teria que viajar para Porto Alegre nos próximos dias para ver se o ambiente estava em boa situação para dar andamento na obra. Eu estava triste por minha irmã ir morar longe de mim, mas também estava feliz por ela estar realizando seu sonho.

Chegamos ao aeroporto e entramos rindo de alguma coisa que ela tinha falado. Fomos direto para o desembarque da companhia aérea que Peter chegaria. Fiquei balançando as pernas e olhando para frente, enquanto Dulce falava sobre alguma coisa.

Dul= Lali, daqui a pouco as suas pernas vão sair andando sozinhas. - Eu a olhei e a vi rindo.

Lali= Ai, eu tô morta de saudade dele, Dul. - Mordi o lábio inferior.= Fora que não sei como vai ser essa maluquice que a gente tá cometendo.

Dul= Vai ser linda, Lali. - Segurando as minhas mãos. Olhei para ela.= Vocês dois se amam e esperaram para poder finalmente viver isso. Relaxa um pouco, maninha. - Respirei fundo.

Lali= Quem vai me acalmar assim quando você não estiver aqui? - Resmunguei e ela riu.

Dul= Você pode me ligar sempre que precisar se acalmar, nervosinha. - Me abraçando.= Olha! 

Dulce me soltou e apontou com o queixo para a porta de desembarque. Vi Peter sair com um carrinho cheio de malas e com uma mochila. Abri um sorriso no mesmo instante em que ele pousou o olhar em mim. Corri ao encontro dele, que parou com o carrinho e me agarrou, assim que pulei em seu colo, me enchendo de beijos. 

Lali= Eu nem acredito que você está aqui. - Ele abriu um sorriso e desci do seu colo. 

Peter= Mas eu estou, e é para morar com o amor da minha vida.

Ele roubou mais um beijo de mim, e nos aproximamos de Dulce. Eles se cumprimentaram e saímos caminhando e conversando sobre as coisas em Porto Alegre. Nós o ajudamos com as malas no carro, e Dulce jogou as chaves do carro pra mim.

Dul= Agora me deixa em casa, fedorenta. - Rolei os olhos e entramos no carro.= E como está a sua irmã com o nascimento dos gêmeos, Peter? Não consegui falar muito com ela. - Eu acelerei o carro.

Peter= Ela está bem, mas a vida deles virou de cabeça para baixo. - Rindo.= Os bebês estão dando trabalho para aqueles dois, viu? Mas, às vezes que fui lá ver os meninos, eles estavam se virando bem até. Acho que é por questão de tempo que ela acaba não respondendo muito as pessoas no celular.

Dul= Faz sentido. - Dando de ombros.= Eu estou louca para viajar logo e conhecê-los. 

Peter continuou contando algumas coisas sobre seus sobrinhos, a diferença entre os dois e como tinha sido a mudança. Deixamos Dulce na minha casa e segui para o apartamento que tínhamos alugado, próximo ao meu local de trabalho, como queríamos. 

Lali= Ainda bem que temos um tempinho antes do almoço com meus pais para eu poder te mostrar como ficou ao vivo. - Sorri eufórica enquanto entrávamos no elevador.

Peter= Será que eles vão gostar de mim? - Receoso.

Lali= Eles já te conhecem, Peter. - Ele me olhou e riu.

Peter= Por chamada de vídeo não vale, Lali. - Pegando na minha mão.

Lali= Eles vão amar você, não é muito difícil gostar de você mesmo. - Ele riu e o elevador abriu. Peter me seguiu até a porta certa e coloquei a chave na mesma, abrindo-a.= Espero que você goste pessoalmente assim também. - Entrando com ele no apartamento. Peter o observou em silêncio.

Peter= Eu vou gostar de qualquer coisa, Lali. - Me olhando e se aproximando.= Desde que tenha você nela, para mim está perfeito.

Lali= Peter, eu te amo. - Vi o olho dele assim que pronunciei aquelas palavras. Ele abriu um sorriso e tocou meu rosto.

Peter= Eu também te amo, Lali. - Acariciando meu rosto.= E eu tenho certeza que isso aqui é somente o começo de muita coisa que a gente tem para viver juntos. 

Eu sorri e puxei o pescoço dele, fazendo sua boca colar na minha. Senti Peter envolver sua mão em meu pescoço também, aproveitando cada centímetro da minha boca. Eu estava me sentindo feliz, como nunca antes havia me sentido na vida. Eu finalmente poderia viver aquele amor que a dois anos estava guardado no meu peito.

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