Fanfic: Jantando com o vampiro | Tema: Vampiros, romance, possessividade, controlador

#Recomendado para maiores de 16 anos#

Henry parou em frente ao seu guarda-roupa, não era do tipo que usava jeans e muito menos algo parecido com flanela, escolheu uma calça e camiseta de linho em tons pastel juntamente com seu blazer azul petróleo que causava um imenso contraste em sua aparecia ressaltando os olhos azuis, calçou seus sapatos lustrados e sorriu para a bela figura que era em seu espelho. Duzentos anos de idade tinham feito maravilhas ao passar das tendências, mesmo tendo o comum rosto aristocrático da época em que nasceu, cabelos lisos e fartos, nariz fino e longo, queixo quadricular,maças altas, lábios finos e sobrancelhas grossas tratava-se agora por um exótico de deixar as mulheres com pernas bambas por onde passava, adicionar seu chame vampiresco só completava o tamanho da perdição que era. E como ele sabia disso, não dava o mínimo de recato a ter qualquer uma aos seus pés, de preferência de joelhos trabalhando em seu pau. Pegou a chave do seu maserati conversível e se dirigiu para o elevador que dava a saída de seu loft especialmente adaptado para suas necessidades. A vitima do dia era Sarah Pirson uma conceituada estilista de seu circulo social, chamar de vitima era uma demasia até porque Sarah praticamente tinha implorado em o levar a um encontro, riu quando relembrou a cena, dados os costumes da atualidade chamar um homem para sair seria crime punível de heresia em sua época, no entanto não podia culpa-la, quem resistiria a seu charme?

Isabelle amaldiçoou assim que a faca desceu reta em seu dedo, rapidamente ela recolheu a mão cobrindo o corte com o guardanapo mais perto de seu alcance, praguejando alto ela se dirigiu ao vestiário, os cozinheiros a olharam espantados com a repentina mudança de humor enquanto passava.

- Estou bem – Avisou por cortesia e também porque não queria mais pessoas se desviando de suas funções. Lavou a mão e jogou o guardanapo ensanguentado no lixeiro, o corte em seu indicador nem era tão grande para justificar a quantidade de sangue, na verdade era ridículo e ardia como o inferno. Grunhiu vasculhando os armários de seus funcionários a procura de um BAND AID.

- Calma gracinha, se continuar assim vou pensar que não foi só o corte que a tirou do sério – Josefh falou se referindo ao segundo armário espaçando por Isabelle, ela o olhou com olhos marejados.

- Alguém cuidou do meu prato? – Perguntou querendo fugir do assunto mais Josefh continuou com seu olhar inquisidor, ela o conhecia bem o bastante para saber que não retornariam a cozinha até ela lhe dar explicações.

- Só estou cansada – Suspirou encostando-se nos armários, Josefh levantou as sobrancelhas num gesto mudo de ‘continue’ - Pegarão Igor usando pó de novo, mamãe não sabe o que fazer, papai esta para enfartar, o casamento da Izze esta chegando e ela quer que eu seja uma das madrinhas e cuide do bufê e ainda tem o Vincent, quer dizer não tem porque não temos uma maldita hora para nos ver – Despejou sentando-se, Josefh veio até ela e envolveu seu braço por seus ombros dando tapinhas tranquilizadores em sua perna com a outra mão.

- Vai ficar tudo bem, você sabe que podemos dar conta do restaurante, pegue o final de semana de folga, além do mais não queremos a vigilância sanitária encontrando BAND AID’s em nossos pratos não é? – Um lento sorriso se formou nos lábios de Isabelle, ela se levantou e Josefh lhe arranjou um curativo.

- Obrigada – Agradeceu a o moreno que a puxou para um abraço desinibido.

- Vamos antes que Felipe decrete a anarquia – Falou a soltando, Isabelle suspirou aliviada por ter uma equipe tão atenciosa e eficaz de outra maneira não teria dado conta do La Bella Belle quando estourou depois de ter recebido a melhor critica de restaurante italiano da cidade no jornal, tinha muito a agradecer por isso principalmente a sua avó e pai que lhe ensinaram a grande maioria do que sabia começando com isso, para a escola de gastronomia e um intercâmbio de dois anos para a Itália, agora era a Chef mais requisitada da cidade, isso mesmo, ela uma mulher onde que na gastronomia são os homens que pilotam os fogões. 

N.A: Continua?