Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Emanuelle sorriu feliz em poder ajudar. Anahí deu um beijo em sua cabeça antes de se afastar. Se aproximou de Chloe e também a beijou antes de seguirem pegando as bonecas.

- O que acham de eu ler uma história pra vocês? - Any sugeriu quando acabou de arrumar o quarto.

- Chapeuzinho Vermelho! - Chloe sugeriu animada.

- Branca de neve! - Emanuelle sugeriu.

- Chapeuzinho Vermelho é mais legal!

- Mentira! Os anões são muito mais legal que o lobo e a vovozinha. - Emanuelle mostrou a língua pra Chloe, e ela revidou fazendo o mesmo.

- Ok eu escolho a história. - Any respondeu querendo evitar mais brigas. - Vamos ler A Bela Adormecida.

Anahí pegou o livro e sentou na cama. Mesmo a cama sendo pequena ela conseguiu deitar no meio, deixando Emanuelle e Chloe uma de cada lado.

- Era uma vez em um reino muito distante um rei e uma rainha que tiveram uma filha, a princesa Aurora.

As duas encostaram a cabeça no ombro de Anahí e pra sua sorte sossegaram. Sorrindo Any continuou lendo sobre a história de Aurora que ao nascer foi amaldiçoada por uma bruxa. Para se livrar da maldição ela teria que receber um beijo de amor verdadeiro, do contrário ao fazer 16 anos espetaria o dedo no fuso de uma roca e dormiria para sempre.

Quando acabou de contar a história Anahí sorriu aliviada ao ver que as duas estavam dormindo. Deixando o livro sobre seu colo, Any se ajeitou e abraçou as duas, repousando a cabeça de ambas em seu peito. Duas mãozinhas envolveram sua cintura e ao se chocarem uma começou a empurrar a mão da outra pra longe. Any sorriu, mesmo dormindo elas continuavam disputando por mais atenção.

Encarando as duas que agora pareciam dois anjinhos dormindo, sussurrou.

- Eu amo vocês. - beijou a testa de uma e depois a da outra.

Quando Marichello entrou no quarto com uma bandeja e três chocolates quentes, ela parou na porta. Um sorriso terno esboçou seus lábios ao ver as três dormindo. Sem fazer barulho ela deu as costas. O chocolate quente teria que ficar para uma outra hora.

Na sexta-feira de manhã Ian acordou e suspirou ao ver a cama vazia. No lugar onde Letícia deveria estar dormindo um bilhete substituía sua presença.

Você tem um encontro marcado às dezessete horas na Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe. Coloque um terno, deixe seus cabelos daquele jeito que eu gosto e me espere em frente ao altar.

Te amo Letícia.

PS: Ah só pra você não me confundir com ninguém, serei a mulher de vestido branco no corredor ;)

Ian sorriu trazendo o bilhete aos lábios. O perfume de sua noiva fez seu coração disparar. Em algumas horas ele e Letícia seriam marido e mulher.

A campainha tocou fazendo Ian se arrastar pra fora da cama. Quando abriu a porta sorriu ao ver Alfonso.

- E ai noivo, pronto pra começar seu dia?

- To mais pronto ainda pra acabar com ele e toda essa ansiedade. Não podemos pular pra parte em que a Letícia entra na igreja?

- Nada disso! - Alfonso sorriu entrando na casa. - A graça de eventos como este é esperar.

Ian bufou revirando os olhos. Pelo menos em algumas horas toda aquela ansiedade acabaria.

Anahí abriu a porta de casa e sorriu ao ver uma moça de cabelos negros.

- Bom dia!

- Bom dia, estou procurando o senhor...

- Maite Perroni certo?! - Any sorriu.

- Isso!

- Entra! - Any deu passagem à ela. - Meu pai falou de você. É a fisioterapeuta que veio cuidar da minha irmã acertei?

- Isso, tínhamos combinado de que eu viria hoje de manhã, conversar com ela e fazer uma primeira avaliação.

- Bom meus pais estão na cidade, mas você pode vir comigo, que eu te apresento à Manu.

Maite assentiu e seguiu Anahí na direção dos quartos.

- Manu, tem visita. - Any sorriu abrindo a porta do quarto da irmã.

- Não me diga que é a chata da Chloe de novo?

- Não! - Any revirou os olhos e deu passagem para Maite entrar. - Conheça sua nova fisioterapeuta.

- Oi Emanuelle, eu sou a Maite, muito prazer. - sorriu.

- Oi! - Emanuelle sorriu um tanto envergonhada.

- Anahí será que poderia me deixar a sós com ela pra gente conversar um pouquinho?

- Claro, eu vou tomar um banho, qualquer coisa é só me chamarem. - sorriu.

- Posso pegar essa cadeira pra sentar perto de você?

Emanuelle assentiu. Maite se aproximou e tirou uma prancheta, uma ficha e uma caneta da bolsa.

- Ok! Quantos anos você tem?

- Seis, quer dizer nove... Eu tinha seis antes do acidente. - respondeu.

Maite assentiu e anotou na ficha. Em seguida começou a fazer outras perguntas à garota.

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