Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Ótimo! Eu e meu pai prometemos cuidar dos assuntos e da Chloe enquanto o Alfonso estiver fora. Não há a menor chance dela ficar sozinha com você nessa casa. Todos nós nos lembramos do que aconteceu uma certa vez, quando ela desapareceu. E foi graças à minha irmã que a encontraram, a mesma garota que você arruinou na noite de sábado com a sua mentira!

Christian cambaleou pra trás quando Ucker avançou pra cima dele, os punhos cerrados.

- Como você pode dizer que a ama depois do que fez? - Ucker esbravejou. - Confio no Alfonso e sei que ele vai trazer minha irmã de volta e ai de você se cruzar a mesma calçada que ela.

Respirando fundo Ucker abaixou a cabeça e obrigou-se a acalmar-se. Quando olhou Christian foi com frieza.

- Eu já vou, antes que eu perca a cabeça. Quando terminar passe na minha fazenda pra me deixar as chaves. Há essa altura Anahí e Alfonso devem estar juntos e se Deus quiser, em uma merecida lua-de-mel que não sabemos quantos dias pode durar. - sorriu.

Christian cerrou os punhos e foi sua vez de se conter e não falar besteiras.

- Até breve! - Ucker tocou a aba de seu chapéu e se virou.

Ao passar pela pilastra ele viu o sangue seco ali e sorriu. Ao descer os degraus se virou.

- Espero que pense no que vai dizer à sua irmã para justificar esses hematomas e o fato de que está saindo de casa. Sua sorte é que ela é apenas uma garotinha. Seu azar é que ela é extremamente esperta.

Dando as costas Ucker seguiu até o carro. Christian bateu a porta de casa. Se não estivesse com tantas dores por todo seu corpo, teria quebrado toda aquela sala com a raiva que sentia.

Puerto Varas, Los Lagos, Chile.

Anahí se virou e apoiou as duas mãos no peito de Alfonso. Seu corpo parcialmente em cima do dele. Mesmo cansado após transarem três vezes seguidas, ele sorriu e afastou uma mexa do cabelo dela.

- Por que está me olhando assim?

- Estou curiosa com uma coisa. - ela suspirou e com a ponta dos dedos tocou o maxilar de Alfonso, onde estava o machucado que ela havia reparado a pouco. - Conseguiu isso na sua briga com o Christian?

Alfonso sorriu beijando os dedos dela.

- Foi o Gustavo, ele estava furioso quando cheguei na fazenda. Me acertou primeiro e me ouviu depois.

- Acho que ele aprendeu isso com alguém. - sorriu.

- Sim, foi um soco merecido pelo que eu fiz aquele dia no restaurante e por todas as vezes que pensei mal dele. Acho que no fundo eu sempre soube que vocês não tinham nada. - suspirou.

- Como chegou aqui tão rápido?

- Ontem de manhã depois que acordei e briguei com o Christian, o arrastei comigo até sua fazenda e a do Gustavo. Depois que ele me deu seu paradeiro, eu voltei pra casa e obriguei o Christian a escrever a carta, falei que se não fizesse o que eu estava mandado eu só ia parar depois que conseguisse arrancar todo o dinheiro dele.

- Como você ia fazer isso? - estreitou as sobrancelhas.

- Eu daria um jeito. Por sorte ele fez o que mandei e não precisei me preocupar com isso. Enquanto ele escrevia a carta, liguei na companhia aérea. Infelizmente não havia nenhum voo que viesse direto pra cá. Tive que conseguir um que fosse até Santiago e de lá pegar outro voo até aqui. Você não sabe como as últimas 24 horas foram um inferno pra mim. Parece que faz dias que acordei naquela cama.

- Minha família sabe onde eu to?

Alfonso suspirou e negou com a cabeça, lembrando da conversa que tivera com eles.

 [...] - Desgraçado! - Ucker deu um soco na parede do escritório, após ler a carta de Christian e ouvir a explicação de Alfonso. - Como seu irmão pôde ter feito isso?

- Sem eu saber ele sempre me invejou, queria me ferrar... E ele disse que está apaixonado pela Any.

- Isso é um absurdo! - Enrique respondeu exasperado.

- Eu sei e até agora me custa a acreditar que ele fez isso. Vocês precisam acreditar que eu estou dizendo a verdade, que o que está escrito ai é verdade. Anahí saiu arrasada da minha fazenda, acreditando em algo que não é verdade. Preciso ir atrás dela e resolver isso, preciso trazer ela de volta.

- Nos diga onde ela está. - Marichello suplicou.

- Eu prefiro encontra-la antes de dizer onde está. Se o pior acontecer e ela não me perdoar, ela vai querer manter sua privacidade, do contrário ela pode sumir de novo e ai nem o Gustavo vai saber pra onde ela foi.

- Você tem razão, conheço minha irmã. Ela precisa ficar sozinha agora, por isso ela sumiu. Apenas nos avise quando puder e como estão as coisas. - Ucker pediu.

- É claro e em troca preciso de um favor de vocês. Não quero deixar a Chloe sozinha com o Christian, não confio mais nele, tenho medo que ela suma como da outra vez. Ela pode ficar aqui com vocês?

- É claro que sim, vamos cuidar dela. - Marichello sorriu.

- E eu e Ucker cuidamos de suas coisas enquanto você estiver fora. - Enrique respondeu.

- Obrigado! - Alfonso sorriu. - Não quero encontrar o Christian na fazenda quando voltar.

- Vamos cuidar disso e vou pessoalmente acertar as contas com ele. - Ucker respondeu.

- Me prometa que não vai fazer nada Ucker, ele não merece a perda de tempo.

Christopher suspirou, mas por fim acabou assentindo. [...]

- Depois de fazer as reservas contei aos seus pais e ao Ucker que sabia onde você estava. Não sabia se você ia me perdoar, então achei melhor não contar onde estava. Expliquei tudo à eles e mostrei a carta. Por sorte acreditaram em mim. Eles prometeram que cuidariam da Chloe e dos assuntos da fazenda.

- Não entendo porque o Christian fez o que fez. - Any suspirou.

- Ele disse que estava tentando me proteger. - Alfonso mentiu. - Depois de falar com seus pais e o Ucker, me despedi da Chloe e da sua irmã.

[...] - Então é por isso que a minha irmã sumiu? - Emanuelle perguntou.

- Sim, houve um mal-entendido ontem e a noite, sua irmã está chateada comigo e estou indo até ela pra gente conversar e quem sabe se entender. - forçou um sorriso.

- Quando você volta? - Chloe perguntou.

- Não sei, mas prometo que logo ok? Você vai ficar aqui com o Enrique e Marichello ta? Promete que vai se comportar? - Chloe assentiu. - Vem cá me dá um abraço então.

Chloe abraçou Alfonso e fechou os olhos quando seu irmão acariciou seus cabelos.

- Promete que vai trazer minha irmã. - Emanuelle o encarou.

- Eu prometo! - Alfonso assentiu e também a abraçou. [...]