Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Alfonso sorriu e deitou em cima dela. Apoiou as duas mãos nos braços do sofá pra não machuca-la com o peso do seu corpo.

- Ok, sem filmes de terror. - beijou a testa dela.

- Não gosto de coisas que assombram e assustam.

- Não se preocupe, vou proteger você e não vou deixar nada te assustar ou te assombrar.

- Promete?

- Prometo! - assentiu antes de beijá-la e se enfiar debaixo das cobertas com ela.

- Eu vou acabar sonhando com essa boneca. - sussurrou fazendo bico.

Alfonso sorriu. Sua língua acariciou todo o contorno da boca de Anahí. Quando ela suspirou, ele desceu a boca pelo queixo dela, lambendo sua garganta e indo direto pro seu pescoço. Anahí inclinou a cabeça pra trás e mergulhou as mãos por baixo da camisa dele, arranhando suas costas.

- Você vai sonhar comigo essa noite. - ele sussurrou no ouvido dela, com a barba ficou acariciando toda a região do pescoço dela.

- Sim, com o que você quiser. - ela assentiu arrepiando-se com os carinhos deles.

Vale do Oeste, México

Leonor encarou Christian e não conseguiu conter um risinho de deboche.

- Cada vez que te vejo, você parece pior.

- Não me goza, você não ficou igual a mim porque é mulher. - resmungou.

- Que seja, alguma novidade do seu irmão e daquela lá?

- Não fala assim da Anahí. - respondeu bravo. - Mas sim, eu soube que ao que parece os dois se entenderam e vão ficar mais alguns dias no Chile.

- Merda! - Leonor socou a mesa.

- A culpa foi sua que deletou a gente pro Poncho. - reclamou.

- Experimente ter alguém apertando seu pescoço pra ver se não vai agir igual. - rebateu. - Mas deixa Anahí e Alfonso curtirem essa viajem, eles nem imaginam o que os aguarda quando voltarem.

- Concordo, meu irmão ta muito enganado se ta achando que vou deixar essa surra e a humilhação de ter sido expulso de casa, passar em branco. - respondeu cerrando os punhos.

Anahí se afastou da senhora Gebler e com lágrimas nos olhos encarou aquele casal que a ajudou em um dos momentos mais difíceis que ela já tinha passado.

- Vou sentir falta de vocês. - a senhora Gebler sorriu.

- A gente promete voltar outras vezes. - Alfonso prometeu.

- Você chegou aqui tão arrasada que na mesma hora eu quis cuidar de você. - a senhora Gebler segurou as mãos de Anahí. - Mas agora estou vendo que a garota triste que chegou aqui, foi substituída por esta, cuide bem dela rapaz. Se ele a maltratar você pode fugir pra cá outra vez.

- Ok! - Any sorriu.

- Eu vou cuidar dela, prometo. - Alfonso beijou os cabelos de Anahí.

- Uma pequena lembrança pra vocês se lembrarem de nós. - o senhor Gebler estendeu uma caixa azul pra eles.

Alfonso a segurou, enquanto Anahí levantava a tampa. O presente a perturbou ao mesmo tempo em que a deixou feliz. Uma árvore, um coração, um anjo e a vista do lago Llanquihue com os vulcões Osorno e Calbuco. Os quatro objetos de enfeite eram feitos de vela e Anahí se lembrou da parafina que viu na caixa, alguns dias atrás.

- Obrigada, são lindos! - sorriu agradecida.

- Pra você se lembrar da gente. - a senhora Gebler sorriu.

Anahí a abraçou mais uma vez e fez o mesmo com o senhor Gebler.

Os dois pegaram o barco, atravessaram o lago até a cidade e de lá foram pro aeroporto. Enquanto esperavam o voo deles ser chamado para o embarque, Alfonso percebeu que Anahí estava séria.

- Está tudo bem? - Alfonso segurou a mão dela.

- Sim, só estou pensando em todos os assuntos que nos aguardam em casa. - suspirou.

- A gente está junto agora, é isso que importa.

Anahí assentiu e o beijou, não podia concordar mais com ele.

O voo de volta pro México foi tranquilo e quando chegaram à Vale do Oeste muitas horas depois, Anahí olhou aquele lugar sentindo um aperto no peito.

- É a terceira vez que volto pra cá e pela primeira vez sinto que estou voltando pra casa.

Da primeira vez que voltou Emanuelle ainda estava em coma e na segundo sua irmã voltou com ela, mas a situação com os pais e Alfonso estavam complicadas e Anahí chegou a acreditar que ali não era mais seu lugar. Agora em compensação estava tudo diferente.

- Você está em casa, meu amor. Nossa casa agora. - Alfonso sorriu e a beijou.

Anahí o abraçou e encostou a cabeça no ombro de Alfonso.

- Você vai pra fazenda comigo? - ergueu o rosto pra encará-lo nos olhos.

- Sim, preciso buscar a Chloe, estou morrendo de saudades dela e não é certo você lidar com ela e a Manu sozinha. - Alfonso sorriu, lembrando de quando Anahí lhe contara que Chloe e Emanuelle viviam brigando e tinham ciúmes uma da outra.

- E pensar que as duas se juntaram pra juntar a gente.

- E conseguiram! Se não fosse pela ideia da Chloe, com a ajuda da Manu, não teria tido aquele jantar, que levou à tudo aquilo e terminou com nós dois juntos.

- Sim! - Any assentiu, lembrar daquela noite a machucava, mas a dor sumia ao olhar pro lado e ver Poncho ao seu lado. - Elas queriam nos juntar pra que eu não fosse embora, mas será que elas se deram conta do que vai acontecer agora que estamos juntos?

- Você fala da parte em que elas vão ter que uma lidar com a outra pelo resto da vida? Então vão ter que aprender a se entender?

- Isso. Eu ia gostar muito se elas fossem amigas.

- Talvez até eu acabe entrando na linha de fogo, Emanuelle pelo menos não está acostumada a dividir você comigo e ainda por cima com a Chloe.

- Acho que o problema não é você e sim outra criança da idade dela. - Any sorriu. - Mas elas vão se entender, se a gente conseguiu se entender, elas também conseguem.

- Sim! - Alfonso concordou e a beijou.