Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

O plano de vocês falhou, vocês não conseguiram separar a gente.

- Você não vai ser feliz com ele. - Christian se aproximou e a encarou cheio de ódio.

Anahí deu um passo atrás, surpresa por ver a máscara de Chris cair diante dos olhos dela.

- Achei que pudesse confiar em você. Se naquele dia que eu te conheci, eu soubesse do que você era capaz eu teria ficado bem longe de você. Nunca achei que pudesse me decepcionar tanto com alguém.

- Você acha que o Alfonso ta apaixonado por você? Eu conheço meu irmão, você é só uma diversão a longo prazo pra ele, o que ele gosta mesmo é de transar com todas. Não foi isso o que ele fez quando você esteve fora? - sorriu com ironia. - Quer mesmo ter um marido que vai pular a cerca com outras?

- Você pode me dizer o que quiser, eu não acredito em você. Tudo isso é tão verdade, quanto a sua historinha de que o Poncho ia casar com a Leonor. Como você pôde ser tão frio, ter me dito aquilo, escrito aquele bilhete e ainda dizer que ta apaixonado por mim?

- Como você sabe disso?

- Alfonso me contou, ele não esconde as coisas de mim, ele é verdadeiro comigo, por isso eu me apaixonei por ele e não por você. Eu nunca ia ficar com você.

Christian agarrou Anahí pelos braços e a beijou a força. Anahí o empurrou pelos ombros.

- Nunca mais você encosta em mim! - gritou.

- Você deveria escolher à mim, você e o Alfonso não vão ser felizes, eu e a Leonor não vamos deixar vocês em paz. Meu irmão sempre teve tudo o que quis, ele não vai ter você também.

- Você e a Leonor que façam o que quiserem, só vou avisar uma coisa. Vai ser pura perda de tempo, eu vou me casar com seu irmão e a gente vai ser feliz pelo resto da vida.

- Isso é o que a gente vai ver.

- Não vou ficar nem mais um segundo aqui, eu só queria olhar pra essa sua cara e ver se você tinha algum remorso do que você. Mas você não ta arrependido e pelo jeito nunca vai se arrepender.

- É você quem vai se arrepender da escolha que ta fazendo.

- Isso vamos ver, por enquanto fica longe de mim e do Poncho. E dê o mesmo recado pra sua amiguinha, é bom ela mudar de calçada quando se encontrar com a gente ou vai se arrepender.

Sem mais nada pra dizer ela deu as costas e saiu batendo a porta do hotel. Ao ficar sozinho Christian descontou sua raiva em cima da mesinha, derrubando tudo que estava ali no chão.

Anahí atravessou a rua e um carro buzinou a assustando. Pedindo desculpas ela terminou de atravessar até o outro lado. Seu celular tocou a assustando. Um suspiro escapou de seus lábios ao ver Alfonso.

- Oi meu amor! - atendeu.

- Oi, o que a minha princesa está fazendo agora?

- Hum, gostei do princesa. - sorriu, a raiva que estava sentindo começava a diminuir.

- Se preferir posso voltar a chama-la de madame. - sorriu provocando-a.

- Eu gosto dos dois. - sorriu.

- Está ocupada? Ta em casa?

- Não, eu to na cidade, estava pensando em passar no seu escritório novo, mas não sei onde fica.

- Acho que eu posso te ajudar. - sorriu e passou o endereço pra ela.

Anahí desligou, entrou no carro e foi até o escritório de Alfonso. Quando abriu a porta estreitou os olhos ao não encontrar o noivo lá dentro.

- Poncho?! - chamou.

Mesmo estranhando ela fechou a porta e entrou no escritório.

Os braços de Alfonso se fecharam em volta dela, fazendo-a dar um pulo.

- Ai você me assustou! - se virou e deu tapas nos ombros dele.

- Quem você achou que fosse, meu amor, a Annabelle?

- Engraçadinho! - deu um tapa no peito.

- Vem cá, me dá um beijo. - a envolveu pela cintura.

- Não, sem beijo, você me assustou. - se afastou dele, fazendo bico.

- Vem cá! - a agarrou.

Os protestos de Anahí foram calados quando ele a beijou. A língua dele invadiu seus lábios fazendo Anahí suspirar, seus dedos envolvendo os cabelos dele.

- O que minha madame estava fazendo aqui na cidade hein?

- Eu fiz uma coisa que eu acho que você não vai gostar de saber. - suspirou.

Anahí se afastou dele e sentou no sofá. Alfonso sentou ao lado dela.

- O que você fez?

- Fui falar com o Christian, tinha acabado de sair de lá quando você me ligou.

- Any por que você fez isso?

- Não fica bravo comigo, eu precisava falar com ele, olhar na cara dele e dizer umas boas verdades, não dava pra deixar passar em branco a mentira que ele me contou.

- Ele encostou a mão em você? Juro que se ele se atreveu...

- Não, ele não relou a mão em mim. - Any respondeu, achou melhor não falar sobre o beijo, Alfonso já estava bravo o suficiente. - Ele só disse que vou me arrepender de ter escolhido você, que ele e a Leonor não vão deixar a gente em paz.

- Eu vou ter uma conversa com aqueles dois. - Alfonso respondeu.

- Não, não quero que você brigue com seu irmão e quero te ver bem longe da Leonor. Não quero que você pise na mesma calçada que ela.

- Está com ciúmes? - sorriu.

- Não é só ciúmes, é zelo. Você acha que eles vão aprontar de novo?

- Não sei, meu amor, mas a gente tem que ficar de olhos abertos, você sabe o quanto eu te amo e eu sei que você também me ama. Não vamos deixar aqueles dois fazerem nada pra gente duvidar disso.

- Sim, eu confio em você, e só vou acreditar em qualquer coisa que você me diga.

- Eu também. Eles não vão separar a gente. Você vai ter que cumprir sua promessa e me perturbar pelo resto da sua vida. - sorriu.

Anahí sorriu de volta e o beijou.

- Me perdoa por não ter te contado que eu ia lá, mas eu sabia que você não ia deixar eu ir sozinha e não queria que vocês dois brigassem. Eu precisava falar com ele, deixar bem claro que nunca ficaria com ele. Uma hora eles vão acabar entendendo que perderam e a gente vai ser feliz em paz.

Alfonso assentiu e voltou a beijá-la apenas pra ter certeza de que ela realmente estava ali.

- Hum... Mudando de assunto, tenho uma boa notícia pra te dar, quase que eu não acreditei quando vi.

- Que boa notícia? Acho que vou gostar de saber se for boa mesmo.

- Eu fui ver o Gustavo...

- Ah é? E foi fazer o que lá eu posso saber? - Alfonso a cortou. - Aposto que ele ficou todo felizinho quando te viu, você contou pra ele que estamos noivos? Porque deve ter sido uma decepção e tanto pra ele. - resmungou apoiando as mãos na perna, o ciúme queimando dentro dele.