Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Gustavo ajudou Luiza a descer do cavalo e em seguida saltou do mesmo.

- E então o que você achou?

- Muito bom! - sorriu empolgada.

- Eu vou levar a Princesa de volta pro estábulo e já venho.

- Ok! - Luiza sorriu e o beijou.

Ramon saiu da casa e com um sorriso nos lábios perguntou.

- O que você achou da cavalgada?

- Uma delícia, nunca tinha experimentado uma sensação assim, no começo fiquei com medo, mas depois adorei. - sorriu.

- Eu gosto de você, você faz meu filho feliz.

- E ele me faz feliz de volta. - sorriu apaixonada.

- O que você achou da Anahí?

- Ah acho que ela não representa perigo, ela parecia bem feliz exibindo aquele anel de noivado.

- É, mas não se engane com um Portillo, Luiza.

- O que o senhor quer dizer com isso? - estreitou as sobrancelhas.

- Que ela pode muito bem estar noiva de um, mas querer diversão com outro.

- O senhor acha que ela é dessas? Ou ta falando isso porque não gosta da família dela?

- Eu tenho minhas razões pra não gostar de nenhum deles, por isso digo que você deveria ficar de olhos abertos. A não ser que você queira perder meu filho. - deu de ombros. - Pense nisso. - piscou pra ela e foi até seu carro.

Ramon foi embora e Luiza ficou ali sozinha pensando no que ele havia dito. Será que ele tinha razão?

Anahí entrou em casa e ficou surpresa ao ver Maite sentada no sofá.

- Que bom que chegou, estava te esperando, a gente pode conversar?

- Claro, vem comigo no escritório do meu pai. - sorriu.

Assim que entrou, Anahí sentou no sofá de canto e apontou o mesmo pra Maite.

- Pode sentar aqui. Você quer falar da Manu? Como ta indo a fisio com ela?

- Muito bem. Sua irmã é uma criança super tranquila, disciplinada, faz tudo o que peço sem reclamar.

- Que bom! - suspirou aliviada.

- Inclusive, estou pensando em começar a coloca-la de pé. Primeiro em uma mesa ortostática pra ela se acostumar com a sensação de estar de pé outra vez. Depois praticar a passada em uma barra paralela onde ela vai poder se apoiar e se sentir segura, ai podemos evoluir pra bengalas até o momento em que ela poderá caminhar sozinha como antes.

- Pra mim está perfeito, você é a fisioterapeuta dela, meus pais e eu apoiamos qualquer decisão sua.

- Sim, mas nós temos um problema.

- Qual problema? - ficou séria.

- Eu conversei com sua irmã e lhe disse tudo isso, mas a resposta dela me preocupou.

- O que ela te disse?

- Ela me contou que você vai se casar, que vai mudar para a fazenda do seu noivo e que vai morar com a Chloe. Ela tem muito ciúmes dessa menina né?

- Sim, ela acha que a Chloe pode me “roubar” dela. Ela não entende que eu posso amar a Chloe e continuar amando ela do mesmo jeito, que eu nunca vou abandoná-la.

- Por isso que ela tem medo. Ela disse que você é a que mais cuida dela e que por isso ela tem medo de voltar a andar e você sair de casa.

- Mas isso vai acontecer de qualquer jeito, eu disse à ela que isso vai acontecer quando me casar.

- É por essa razão que eu acredito que ela me disse que não quer voltar a andar.

- Ela te falou isso?

- Sim, ela acha que se ficar na cadeira de rodas, você vai continuar aqui cuidando dela. Isso me deixou preocupada. Sua irmã falou que gosta de mim, mas que não quer mais fazer fisioterapia, que você prometeu pra ela que enquanto ela precisasse de você, você ficaria com ela. Emanuelle quer usar a condição dela pra fazer você continuar morando aqui. Sua irmã não quer que você case e saia daqui.

- Não pensei que ela chegaria a esse ponto. - suspirou.

- Eu sei que vocês tem uma ligação muito forte, seu pai me contou sobre o acidente e eu entendo esse apego que ela tem à você. Mas vocês precisam fazer alguma coisa, ela ta se prejudicando assim e prejudicando você. Ela é uma criança de nove anos que está disposta a ficar numa cadeira de rodas, só pra manter a irmã perto dela.

- O que eu faço pra ela entender que não é porque estou saindo de casa que ela vai me perder.

- Procure uma psicóloga infantil, converse com a Emanuelle, faça ela entender o que está acontecendo. Faça ela ver que um dia vai ser a vez dela de sair de casa.

- Ok, eu vou fazer isso, obrigada Maite. - forçou um sorriso.

Leonor fuzilou Christian e deu um soco na mesa.

- Eu não acredito no que você ta me contando, eles não podem se casar Christian, você tem que fazer alguma coisa. - esbravejou.

- E você quer que eu faça o que gênio? Você esqueceu que a nossa melhor chance você desperdiçou?

- Eu desperdicei? Vamos combinar que aquele seu planinho de merda tinha tudo pra dar errado. Era óbvio que o Poncho ia sacar tudo assim que acordasse.

- Então talvez você não devesse ter pego no sono. - Christian devolveu com ironia.

Leonor sentiu vontade de levantar dali e dar um bom chute entre as pernas de Christian. Mas sozinha seria muito mais difícil ela conquistar Alfonso.

- Ficar discutindo de quem foi a culpa não vai nos ajudar em nada.

- Ótimo, que bom que você sacou isso. - Christian ironizou.

- Eu vou pensar em alguma coisa pra me livrar dessa Anahí, você dá um jeito de descobrir quando eles se casam. A gente precisa saber quanto tempo temos até esse casamento.

- Como vou descobrir isso?

- Você é o irmão dele, dá um jeito. É muito mais fácil pra você do que pra mim.

- Está bem, mas já que reclamou de mim, vê se você faz um plano decente que dê resultado dessa vez.

- Não se preocupe. - sorriu com ironia.

- Só que preste bem atenção no que você vai fazer contra a Anahí entendeu?

- Ok! - Leonor assentiu com um sorriso irônico nos lábios.

Luiza encarou Gustavo se vestir. Depois que ele guardou Princesa, os dois tomaram banho juntos e fizeram amor no chuveiro. A forma apaixonada como ele a tocara e beijara e o fato de tê-la perdoado a faziam ter certeza de que Gustavo não estava interessado em Anahí, mas as palavras de Ramon martelavam em sua cabeça. E se fosse Anahí quem estivesse interessada nele?