Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Marichello entrou no quarto da filha e a encarou sentada na cama.

- Posso falar com você?

- Uhum, o que foi?

- Eu só queria te avisar que a partir de hoje você vai fazer suas sessões de fisioterapia lá na cidade, em um espaço onde a Maite está trabalhando, lá tem todo o equipamento pra você começar a treinar pra poder voltar a andar. - sorriu.

- Mas a tia Mai não vai mais fazer fisio em mim.

- Vai sim, porque não foi você quem a contratou, por isso não pode demiti-la. E antes que ela chegue eu quero falar com você. - Marichello respondeu.

- O que foi? - Emanuelle cruzou os braços visivelmente contrariada.

- Eu não sei que horas a sua irmã vai chegar, mas assim que ela passar pela porta da sala, eu vou dizer à ela pra vir falar com você. E quando ela vier você vai pedir desculpas à ela e dizer que não quer que ela adie o casamento, que está feliz por ela e muito orgulhosa dela.

- Não vou dizer isso pra ela! - Emanuelle encarou a mãe fazendo cara feia. - Se eu disser ela vai embora.

- Ótimo então eu vou doar a sua cadeira de rodas pra uma instituição, vou interromper a fisio como você quer e você vai passar o resto da sua vida deitada nessa cama, porque ninguém vai ficar te carregando pra cima e pra baixo como se você fosse um bebê. É isso que você quer? - cruzou os braços.

- Não! - respondeu contrariada.

- Ótimo, então você se apronte, porque eu vou ligar pra um táxi vir nos buscar e nos levar até a cidade.

- Mãe, você quer que a Any vá embora de casa?

- Filha, eu demorei muito tempo pra perceber, mas a sua irmã merece ser feliz, tomar conta da vida dela, você não foi a única que perdeu alguns anos. Enquanto você dormia, a Any velava por você, não saia do seu lado pra nada. Você gosta do Alfonso, não gosta?

- Sim! - assentiu.

- Você sabia que ele e a Any brigaram por sua causa? Que agora os dois estão tristes por sua causa?

- Eu disse que ele pode vir morar com a gente.

- Filha, Alfonso tem a fazenda dele, a vida dele. Ele não pode ficar aqui com a gente e o lugar da sua irmã é ao lado dele agora. Um dia você também vai se apaixonar e sair de casa.

- A Chloe vai virar a irmã dela agora e eu vou ser esquecida.

- A Chloe será cunhada da Any, como você e Dulce são. A única irmã que a Anahí tem é você e isso nunca vai mudar, você nunca vai ser esquecida, entendeu? - Emanuelle assentiu, mesmo não acreditando nas palavras da mãe. - Ótimo, vamos deixar esse assunto encerrado por enquanto, você tem uma sessão de fisio pra fazer agora. - Marichello se aproximou da cama e a ajudou a sair dali.

Anahí correu as pontas das unhas pelo peito de Alfonso, enquanto seus lábios se fechavam em torno do pau dele. Alfonso grunhiu e ela se deliciou ao vê-lo fechar os olhos.

Depois de fazê-la gozar com sua língua, era a vez dela de lhe dar o troco. Enquanto acariciava suas bolas com uma das mãos, Anahí engoliu todo o pau dele, lentamente até senti-lo em sua garganta. Com uma sucção lenta, ela subiu a boca por toda a extensão do pau dele, sentindo as veias grossas pulsando de encontro a sua língua. Dedicando toda sua atenção para a cabeça do pau dele, Anahí sugou a ponta e lambeu toda a volta, passando pelos sulcos. Seus dedos se fecharam em torno das bolas dele, acariciando-as e movendo-as pra cima e pra baixo.

- Ah, porra! - Alfonso grunhiu, o ar sibilando entre seus dentes. - Com quem você aprendeu isso hein?

- Com você cowboy! - Anahí sorriu soprando de encontro ao pau dele. - Com quem você acha que foi? Com algum suíço? - gemeu e lambeu a cabeça do pau dele.

- Ele já seria um cara morto! - Alfonso ofegou.

Anahí voltou a engolir o pau dele, deixando-o penetrar em sua boca até chegar a sua garganta.

- Isso madame, me mostra o que mais essa boquinha linda saber fazer.

Anahí sorriu gostando da provocação e aumentou o ritmo da penetração, seus lábios se fecharam com força em torno do pau dele, as bochechas ficando côncavas enquanto ela o engolia todinho, lambendo toda sua extensão de cima pra baixo e de baixo pra cima.

Alfonso ofegava embaixo dela e falava palavrões em meio à elogios. Anahí se sentia no céu em saber que conseguia deixar seu cowboy tão mandão e ciumento, todo rendido embaixo dela, assim como ela tinha ficado alguns minutos atrás, totalmente entregue, enquanto ele a provocara com os lábios e a língua, só parando quando ela gozou, estremecendo embaixo dele. Com os dois a sintonia era assim, completamente perfeita, quando um assumia o controle da situação o outro se rendia.

Alfonso agarrou seus braços e Anahí foi parar embaixo dele. O peso do corpo quente dele, cobria o dela sem machuca-la, dando uma sensação confortável de segurança. Any o encarou nos olhos e sorriu, Alfonso a deixava assumir o controle, mas nunca por tempo demais e ela amava isso nele.

- Quero fazer bagunça em outro lugar madame, não na sua boca. - ele gemeu de encontro aos lábios dela. - Já voltou com a pílula certo? - ele posicionou seu pau de encontro a abertura dela.

- Já! - ofegou fechando os olhos.

- Ótimo! - lambeu os lábios dela antes de beijá-la.

Anahí gemeu e cravou as unhas nas costas de Alfonso quando ele a penetrou. Suas pernas o envolveram em torno do quadril buscando maior contato. A boca de Alfonso desceu até o pescoço dela, sua respiração de encontro a seus cabelos, enquanto ele entrava e saia.

- Mais rápido cowboy! - Anahí jogou a cabeça pra trás.

- Fica de quatro! - ele gemeu e se afastou, saindo de dentro dela.

Anahí sorriu e tratou de obedecer, ficou de costas pra ele, os joelhos apoiados no colchão. Suas mãos afundaram embaixo do travesseiro, quando ela inclinou o tronco pra frente.

- Olha só o que eu vou fazer com você. - ele gemeu e meteu dois dedos dentro dela. - Ah que delícia!

- Droga cowboy, não tortura. - choramingou.

Alfonso a posicionou do jeito que queria e se inclinou sobre ela. Anahí gritou quando finalmente ele a penetrou, até o fundo numa estocada só.

- É isso que você queria? - ele gemeu, agarrando seus quadris.

- Sim! - suspirou.

Alfonso a segurou com mais força entrando e saindo de dentro dela. Alternava entre penetrações mais rápidas e intensas e mais lentas, onde ele podia sentir as paredes dela envolvendo seu pau.

Anahí agarrou o lençol embaixo do travesseiro e afundou o rosto de encontro à eles, abafando seus gemidos. Alfonso saia de dentro dela fazendo-a se sentir completa de um modo que só acontecia quando eles estavam juntos. E pensar que poucas horas atrás ela achou que tinha perdido tudo isso.

Alfonso gemeu e ela o sentiu estremecer dentro dela e tombar sobre ela.

- Porra! - ele tombou no colchão ao lado dela.

Anahí deitou de bruços e virou o rosto pra poder encará-lo.

- Vem cá! - ele a puxou pela mão.