Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Tenho medo do que eles possam encontrar. - suspirou.

- Eu to seu lado e vou te ajudar no que você precisar. - acariciou seu rosto.

- Tudo bem, pode ligar pra ele e marca um horário pra eu e Manu irmos até lá.

Alfonso assentiu gostando da resposta dela e a beijou.

- Espera só eu avisar o rapaz da van pra levar a Chloe pra casa, eu já volto ta?

Anahí assentiu, ficou observando-o e pensando no que diria ao delegado. Quando Alfonso voltou, ela espantou os pensamentos pra longe e decidiu aproveitar sua companhia.

Na hora do almoço Anahí sorriu ao ver Gustavo sentado numa mesa os esperando. Puxando Alfonso pela mão, ela o guiou até ali.

- Oi! - Anahí abraçou Gustavo, sem se dar conta que seus respectivos noivos os observavam.

- Sou a Luiza, noiva do Gustavo. - estendeu a mão pra Poncho.

- Sou o noivo da Any, Alfonso. - sorriu, apertando a mão dela.

- Muito prazer. - Luiza sorriu.

- Vejo que vocês já fizeram as apresentações. - Gustavo sorriu.

- Já amor! - Luiza abraçou o noivo.

Alfonso fez o mesmo com Anahí, puxando-a pra mais perto dele, afastando-a de Gustavo.

- Vamos sentar. - Any apontou as cadeiras.

- Alfonso, to sabendo que você e a Any vão se casar em três meses, vão conseguir preparar tudo?

- A gente dá um jeito, né meu amor? - Alfonso sorriu, a encarando.

- Sim, nenhum de nós dois quer esperar muito. - Any sorriu. - E vocês quando se casam?

- A gente vai levar mais tempo que vocês. - Luiza respondeu.

- Eu preciso terminar de ajudar meus pais com umas coisas aqui, vamos marcar a data, quando voltarmos pra nossa cidade, né amor? - Gustavo encarou sua noiva.

- É verdade! - sorriu, acariciando seu rosto. Queria fazer aquilo, mas também queria mostrar pra Anahí que Gustavo estava com ela e que teria que contentar-se com seu noivo.

- Quando vocês voltam?

- Se tudo der certo, no mais tardar em quinze, vinte dias no máximo.

- Poxa, logo vocês não estarão aqui então. - Any fez bico.

- Minhas férias estão acabando, eu devo voltar em duas semanas, o Gustavo é quem vai ficar mais uma semana aqui. Queria que ele voltasse comigo. - Luiza suspirou.

- Você sabe que iria se pudesse. - Gustavo a olhou.

- É eu sei. - ela suspirou.

- Não fica chateada Luiza, uma semana passa rápido. - Any sorriu.

- Tomara que passe mesmo e ninguém roube meu noivo nesse tempo. - jogou a indireta.

- Eu garanto que o Gustavo só tem olhos pra você. - Any piscou sem se dar conta da indireta.

- Isso é verdade! - Gustavo concordou e a beijou.

Anahí sorriu gostando de ver seu amigo feliz, encarando seu noivo ela também o beijou. Luiza se afastou de Gustavo e ficou satisfeita ao ver Anahí aos beijos com Alfonso.

"Contente-se com ele, é bonito o bastante pra você não se meter com o meu!", pensou.

Assim que se separaram Gustavo acenou para o garçom que rapidamente se aproximou e anotou os pedidos deles. Assim que se afastou um novo assunto começou.

- Eu fiquei chateado aquele dia no telefone quando você me contou o que aconteceu naquela fazenda.

- Nem me lebre, aquele velho ridículo. - Any resmungou.

- Eu teria dado uma surra nele se estivesse junto. - Alfonso respondeu, acariciando a mão de Anahí e querendo deixar claro para Gustavo que ela tinha quem a defendesse.

- Gustavo me contou que aquele senhor deu em cima de você. - Luiza a olhou.

- Sim, mas o pior foi ele ter desdenhado de mim, só por ser mulher.

- Nossa que absurdo! - Luiza a encarou surpresa.

- É, mas eu dei uma boa lição nele, um balde de esterco na cabeça. - sorriu.

- Essa eu teria gostado de ver. - Alfonso sorriu e beijou os cabelos de Anahí.

- Mas Any não esquenta com o que houve, aqui o povo ainda é meio atrasado com algumas coisas, meu pai mesmo nunca permitira que uma mulher o ajudasse ou fizesse o trabalho por ele.

- Ainda bem que você não é assim, amor. - Luiza sorriu.

- Por que eu seria? Eu gosto de ter você me ajudando, você é excelente com contas. - sorriu e a beijou.

- Eu concordo com você, trabalhar com mulheres é uma excelente idéia. - Alfonso sorriu.

- E com quem você trabalhou? Porque comigo é que não foi. - Any o olhou de cara feia.

- Meu amor, eu estou dando a deixa pra trabalharmos juntos a partir de agora. - piscou pra ela.

- Sabe que eu gostei da idéia, cowboy. - Any sorriu e o beijou.

- Escapou por pouco. - Gustavo brincou.

- Nem me fale, depois o ciumento sou eu. - Alfonso sorriu, provocando Anahí.

- Eu concordo se dissermos que a gente empata. - Any sorriu e o beijou.

O garçom apareceu trazendo os pedidos. Enquanto comiam o clima foi ficando mais leve, conforme Luiza e Alfonso se convenciam de que Anahí e Gustavo não tinham interesses amorosos um com o outro.

No fim da tarde Anahí, Alfonso e Emanuelle chegaram à delegacia.

- Manu você me espera aqui? É rapidinho!

Emanuelle assentiu e posicionou sua cadeira ao lado da fileira de cadeiras na sala de espera.

- É por aqui! - Alfonso guiou Anahí até a sala de Alec.

Ao baterem na porta, Alec pediu que entrassem.

- Olá Alfonso! - ele se levantou ao ver os dois. - Você deve ser a Anahí?

- Sim! - ela sorriu, assentindo.

- Prazer em conhece-la, Alfonso me falou bastante sobre você, realmente ela é muito bonita, parabéns.

- Obrigada! - Any sorriu sem graça.

- Sou um cara de sorte mesmo. - ele sorriu todo orgulhoso.

- Obrigado por ter vindo. - Alec sorriu.

- Eu quem agradeço por ter disponibilizado um horário pra gente.

- Alfonso se importa se eu conversar com sua noiva a sós? - Alec o encarou.

- Não, de forma alguma, eu vou esperar lá fora. Assim eu fico com a Emanuelle.

- Obrigada! - Any sorriu.

- De nada, meu amor. Até daqui a pouco. - a beijou e saiu.

Assim que os dois ficaram sozinhos com o escrivão, Alec apontou a cadeira de frente pra sua mesa.

- Sente-se, por favor. - Anahí obedeceu. - Quero que você me conte com calma, exatamente o que aconteceu naquela noite.