Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Em geografia ela acertou todos os exercícios, só em matemática que ela se confundiu em alguns.

- Por isso você me expulsou da sala? - Alfonso olhou a irmã.

- É que você é bom de conta, achei que ia se zangar. - Chloe fez uma carinha triste.

- Estou te devendo umas aulas, se der faço isso hoje ta? - sorriu e a irmã assentiu.

- Ela tem sua inteligência, meu amor, rapidinho ela pega o jeito. - Any sorriu.

- Tomara, porque quando eu fica grande eu vou ajudar o tato. - Chloe sorriu e do nada abaixou a cabeça.

- O que foi?! - Alfonso perguntou.

- Lembrei que o Chris nunca mais veio aqui em casa, porque ele foi embora de casa tato?

Anahí e Alfonso se encararam sem saber o que responder.

- Ele preferiu ficar mais perto da cidade, por isso. - Alfonso respondeu.

- Ah ta! - Chloe assentiu.

- Chloe senta aqui no meu colo, vou retribuir a trança que você fez em mim. Você quer duas ou uma só.

- Duas! - ela sorriu animada e sentou no colo dela.

Alfonso falou um obrigado sem emitir som algum, em resposta Anahí piscou pra ele e começou a mexer no cabelo da menina. Por sorte Chloe se distraiu, esqueceu o assunto e não perguntou mais sobre Christian.

Um mês se passou desde a partida de Lauren. Alfonso cumpriu o prometido e não expressou mais o ciúmes que sentia de Rafael, pra evitar problemas ele preferiu não estar presente nas raras ocasiões em que Anahí se encontrou com Rafael na fazenda. Sua alegria era quando ela chegava toda empolgada contando como estava a reforma na casa da fazenda e no estábulo.

Com o decorrer das semanas a notícia de que um centro de treinamento infantil estava sendo montado se espalhou pela região e quando souberam que Rafael seria um dos treinadores, os pais começaram a inscrever seus filhos. O local nem estava aberto e a fila de alunos crescia cada vez mais.

Anahí dirigia sua RAM 1500 vermelha, caminhonete que ela se dera de presente para evitar ficar usando o carro do irmão ou do seu pai. Era uma quinta-feira e ela estava indo buscar a irmã na sessão de fisioterapia. Enquanto dirigia um fone de ouvido estava preso ao seu ouvido, permitindo conversar no celular.

- Ah Gustavo para de me zoar vai, eu arrancaria sua cabeça se você ainda estivesse aqui.

- Eu sinto muito, mas avisei você que estava de partida.

- Eu sei, a Luiza como está?

- Bem, acredita que está com saudade de você? - sorriu.

- Que bom, confesso que fiquei com raiva quando ela me contou que o seu pai tentou jogar ela contra mim, agora entendi porque ela estava tão enciumada.

- É, mas aquele dia que nos encontramos ela percebeu que estava enganada.

- Sim, sinto falta de vocês dois. Eu e ela estávamos nos dando bem e vocês foram embora. - fez bico.

- A gente vai tentar voltar pra uma visita, caso contrário a gente se vê no seu casamento, isso se tiver né?

- É lógico que vai ter, to enrolada com a construção do centro de treinamento e o casamento ao mesmo tempo, mas os dois vão sair ou não me chamo Anahí Puente Portillo.

- Herrera também, logo em breve.

- Sim! - ela sorriu derretendo-se toda.

Manobrando a caminhonete, ela estacionou em frente à clínica onde a irmã estava.

- Guh tenho que desligar agora, vim na clínica pegar minha irmã. A gente se fala outra hora ta?

- Fechado, até mais!

- Até, manda um beijo pra Luiza, diz que quero ver vocês em breve.

- Pode deixar, até! - Gustavo respondeu.

Anahí desligou e desceu da caminhonete, guardou celular e as chaves depois de acionar o alarme. Quando entrou na clínica, uma das estagiarias a levou até a sala onde Maite e Emanuelle estavam.

- Tata! - Manu sorriu.

- Oi, você falou pra eu vir te pegar aqui na sala, algum problema Mai? - perguntou preocupada.

- Problema nenhum. - Maite sorriu.

Anahí estranhou quando a irmã pegou uma muleta de quatro pontas. O susto foi maior quando viu a irmã ficar de pé e com o uso da muleta caminhar até ela.

- Você ta andando?! - Any a olhou pasma, os olhos ficando marejados.

- Essa era a surpresa que Emanuelle queria fazer pra você.

- Por isso não deixava ninguém assistir as sessões de fisio? - sorriu.

- Sim, eu queria fazer surpresa. - Emanuelle sorriu.

- Eu disse a Manu que se ela fizesse a fisio, ela poderia entrar na igreja caminhando com você, acho que essa ideia a animou, o que nos ajudou bastante né Manu?

- Uhum! - assentiu, os olhos voltados pra irmã.

- Eu não acredito! - Any cobriu a boca com as mãos. - Isso é maravilhoso! - a abraçou.

Maite sorriu feliz em ver a emoção da irmã em ver Emanuelle bem.

- Essa muleta é mais pra ela se sentir segura no começo, daqui a pouco ela estará andando sem ajuda.

- Ta perfeito! - Any sorriu e enxugou o rosto. - Não acredito no que to vendo, anda um pouco pra eu te ver.

Emanuelle sorriu e orgulhosamente caminhou pela sala, a bengala sempre a frente dela lhe dando suporte. Anahí não sabia se ria ou se chorava diante daquilo.

- Obrigada Mai! - foi até ela e a abraçou.

- Só fiz meu trabalho, sua irmã colaborou muito também. - sorriu.

Any a soltou e abraçou Manu, tinha medo de acordar e ver que estava sonhando.

- Vamos pra casa? Todo mundo vai morrer de alegria quando vir você. - enxugou o rosto.

Emanuelle assentiu e foi até Maite.

- Obrigada por ter me ajudado.

- Não foi nada, você também se ajudou e a gente vai continuar se vendo. Só vou te dar alta quando estiver andando sozinha sem apoio. - Maite sorriu.

- Eu volto segunda então. - Manu sorriu animada.

- Vamos?! - Any estendeu a mão pra irmã.

Emanuelle assentiu e saiu na frente, Anahí a seguiu ainda sem acreditar no que estava vendo.

Alfonso chegou a delegacia e foi direito pra sala de Alec.

- Boa tarde Alfonso.

- Boa tarde Alec. - Alfonso apertou a mão dele.

- Sente-se! - Alec apontou a cadeira.

- Fiquei preocupado com a ligação, algum problema?

- Mais ou menos, primeiramente eu queria pedir desculpas, mas só agora o juiz permitiu que o laudo do acidente de sua noiva fosse liberado e trago pra cá. - Alec respondeu. – Queria que você lesse o laudo que a perícia fez pouco depois do acidente. - entregou a pasta para Alfonso. - Ele ficou pronto uma semana depois daquela noite.