Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Minha filha vai ficar bem. Não vai doutor? - Marichello perguntou, começando a chorar.

- Temos que dar tempo para os pulmões dela se recuperarem, só vamos poder desliga-la do ventilador e acordá-la, se ela se manter capaz de respirar sozinha. Enquanto isso ela terá que ficar na UTI.

- Ela não corre risco de vida, corre? - Ucker perguntou com medo.

- Se os pulmões dela pararem e não conseguirmos reanima-la...

- Não ela não vai morrer, ela vai ficar boa doutor. - Alfonso respondeu enxugando o rosto.

- Por favor, me deixa ver minha filha, eu quero ver minha filha. - Marichello suplicou.

- É claro, eu vou pedir para a enfermeira vir busca-los. Com licença.

Marichello abraçou Enrique, enquanto Alfonso atordoada se sentava no banco.

- Ele vai ficar bem! - Christopher sentou ao lado dele.

Alfonso encarou a aliança de noivado e passou a mão pelos cabelos.

- Não sei o que eu vou fazer se eu perder sua irmã também. - enxugou o rosto.

- A Any não vai morrer, da outra vez foi a mesma coisa! Os médicos acharam muito ela e a Manu chegarem vivas ao hospital, todo mundo achou que elas morreriam. Só que poucos dias depois, Any estava recebendo alta e depois de três anos, Manu surpreendeu todo mundo e acordou do coma. Ninguém que visse as duas, acreditaria no que elas passaram... Ela vai se salvar de novo!

Uma enfermeira apareceu para buscar Enrique e Marichello.

- Não quer ir com eles?!

- Eu fico aqui com você, depois a gente entra junto qualquer coisa.

- Valeu cara! - Alfonso forçou um sorriso.

- Na confusão nem perguntei, você deixou a Chloe em casa?

- Não, pedi ao Ian pra ir fazenda ficar com ela, eu disse que tinha uma emergência pra resolver. Preciso ligar pra ele e.... - começou a chorar. - Contar o que aconteceu, Letícia precisa saber.

- Me fala o número do Ian, eu ligo, você não ta com cabeça pra isso.

- Valeu cara! - Alfonso entregou o celular e começou a chorar.

Christopher apertou o ombro dele enquanto telefonava para Ian. Ele atendeu no quarto toque.

- Alfonso?!

- Desculpa Ian é o Ucker, o Alfonso não ta podendo falar.

- Você ta com o Alfonso? O que aconteceu?

- A Any... Ela sofreu um acidente de carro, ela não ta muito bem, estamos aqui no hospital com ela.

- Um acidente, como assim?

- A gente não sabe o que aconteceu direito, a polícia foi até o local do acidente, só sabemos que ela estava na estrada indo pra cidade vizinha e capotou numa curva.

- Pergunta se a Chloe ta bem? - Alfonso pediu.

- Eu ouvi Ucker, avisa ele que a Chloe ta bem, ela estranhou quando eu cheguei, mas já voltou a dormir. Força ai gente, a Any vai ficar bem, tenho certeza.

- Obrigado! - Ucker forçou um sorriso. - Se eu souber de alguma coisa eu mando notícias.

- Ta ok, mas acho que a Leeh quando souber vai querer ir ao hospital, talvez a gente se veja de manhã. Obrigado por ter avisado, eu estava preocupado.

- Não há muito o que fazer, a gente se fala de manhã. - Ucker respondeu. - Até mais.

- Até! - Ian desligou.

- Obrigado Ucker. - Alfonso o encarou.

Marichello e Enrique voltaram, ela aos prantos.

- Como ela ta? - Alfonso levantou.

- Ai... Ver ela daquele jeito, entubada... Parece um pesadelo. - Marichello suspirou.

- Vocês podem entrar pra vê-la se quiserem. - Enrique respondeu.

- Entregaram os pertences dela, isso estava entre eles. - Marichello estendeu a aliança de noivado.

- Obrigado! - Alfonso pegou o anel da mão dela.

Christopher e se encaminharam até o quarto. As lágrimas de Alfonso aumentaram e Ucker não conseguiu se segurar ao ver a irmã. Anahí tinha um curativo na altura da sobrancelha direita, seu rosto e suas mãos estavam arranhados e machucados, graças ao estilhaços de vidro. Um tubo estava enfiado em sua boca e ligado a um aparelho que mostrava dados como batimento cardíaco e frequência respiratória, o tempo todo ele apitava e fazia barulho cada vez que o ar saia ou entrava nos pulmões dela.

Christopher cobriu a boca com a mão direita enquanto as lágrimas silenciosas escorriam pelo seu rosto, e ficou parado perto da cama. Alfonso se aproximou e sentou na cadeira perto da cama, segurou a mão esquerda de Anahí, e colocou a aliança no lugar.

- Não consigo ver ela assim de novo, vou te deixar a sós com ela. - Christopher apertou o ombro dele e deu as costas.

Alfonso beijou a palma da mão de Anahí e levou até seu rosto, deixando a mão dela repousando ali e fechou os olhos, as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

- Eu nunca vou me esquecer do dia em que coloquei essa aliança na sua mão pela primeira vez, você me fez o cara mais feliz do mundo quando aceitou se casar comigo. Nossos momentos no Chile são como um sonho pra mim, meu amor, me lembro de cada detalhe como se tivesse acontecido hoje. Seus sorrisos, nossas brincadeiras... Você com medo do maníaco do galho! - riu entre as lágrimas.

[...]- Meu amor está chovendo e ventando lá fora, com certeza esse barulho foi de algum galho.

- Não, essa boneca ta aprontando comigo. - Any apontou a tela.

Alfonso colocou a pipoca em cima da mesa e pausou o filme.

- O que vai fazer? - Any o olhou assustada quando viu ele se dirigir até a porta.

- Te provar que não tem nada lá fora.

- Não Poncho fica aqui, o maníaco do galho vai pegar você, fica aqui. - suplicou. [...]

[...]...Um dia quero te dar mini cowboys e mini madames que nós vamos amar e querer estrangular algumas vezes. - sorriu. - Eu quero me casar com você. Quero ser a sua senhora Herrera!

Alfonso a encarou e suspirou aliviado.

- Como você pode ser tão bobo cowboy achando que eu ia te deixar. - ela riu empurrando-o pelos ombros. - Você não veio até aqui atrás de mim? Agora você vai ter que me aguentar pra sempre, porque eu vou te perturbar pelo resto da minha vida! [...]

- A gente já passou por tanta coisa. - Alfonso suspirou. - Eu perdi meu pais muito novo, você se doo pela sua irmã, a gente brigou, se apaixonou, se separou e agora que voltamos, que estamos tão bem, tão felizes... Agora que eu tenho você, não pode me deixar Any! Volta pra mim meu amor, vem me perturbar! - suplicou encarando seu rosto. - Eu amo você, não vou saber ficar sem você.