Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Claro querida a gente vai.

- Agora!

- Nós vamos, eu já liguei pro táxi assim que ele chegar nós vamos. - respondeu acariciando seu rosto. - Agora para de chorar filha.

Ao chegar ao hospital acompanhada de Dulce, Thomas e Emanuelle, Marichello encontrou Letícia, Christopher, Alfonso e Chloe. Seu coração ficou apertado quando viu Chloe sentada no colo do irmão, com o rostinho triste. Emanuelle se aproximou de Christopher e quando a pegou no colo ele não conseguiu evitar que seus olhos marejassem.

Quando soltou a irmã ele foi até Dulce, a beijou e beijou o filhinho deles.

- Onde está a minha tata?

- No quarto. - Letícia respondeu.

- Quero ver ela. - pediu chorando.

- Eu também. - Chloe respondeu cabisbaixa.

Todo mundo achou que Emanuelle ia fazer cara feia ou que mais uma briguinha por ciúmes ia rolar, mas não foi o que aconteceu.

- Marichello se você não se importar eu levo as duas lá no quarto. - Alfonso se ofereceu.

- Faça isso, por favor! - Marichello assentiu, não tinha coragem e levar Emanuelle até Anahí.

- Vamos?! - ele estendeu a mão pras duas.

As duas concordaram sem reclamarem uma da presença da outra. Alfonso levou as duas até o quarto e quando abriu a porta, ambas se aproximaram da cama, uma de cada lado sem reclamarem.

Como se tivessem combinado ambas se inclinaram na cama e deram um beijo no rosto de Anahí, ao se afastarem cada uma ficou segurando uma mão dela.

- Tato por que ela ta com esse negócio na boca?

- É pra ajudar ela a respirar Chloe. - Alfonso respondeu, tentando se manter firme na frente das duas.

Emanuelle acariciou os cabelos da irmã, com a mão se apoiava na muleta.

- Me falaram que eu também usei isso quando fiquei no hospital.

- Sim, Manu você também. - Alfonso respirou fundo, tentando dissolver o nó que se formara em sua garganta.

- Desculpem, mas crianças não podem ficar muito tempo no quarto. - a enfermeira avisou.

- Nos dê mais um minuto, por favor. - Alfonso pediu.

A enfermeira assentiu e logo em seguida se retirou. Alfonso ficou em silêncio ali com as duas.

- A gente precisa ir. - chamou um tempo depois.

- Fica bem tata! - Manu acariciou seu rosto.

- É, a gente ta com saudade de brincar com você. - Chloe sorriu, Emanuelle retribuiu.

- Deem um beijo nela pra gente poder ir. - Alfonso pediu.

As duas se inclinaram e beijaram o rosto de Anahí. Usando a muleta de apoio, Emanuelle se virou.

- Você não vai dar um beijo de tchau na minha irmã?

Alfonso forçou um sorriso, assentiu e se aproximou da cama.

- Eu te amo! - se inclinou e beijou a testa de Anahí.

Quando voltaram pro corredor poucos minutos depois, Emanuelle foi na direção da mãe e a abraçou.

Chloe se aproximou e cutucou Emanuelle no ombro, chamando sua atenção.

- Não chora não, sua tata vai acordar. - Chloe acariciou os cabelos dela.

- Como você sabe? - Emanuelle enxugou o rosto.

- Porque ela ama você de montão. E eu vou pedir pro papai do céu fazer a Any acordar, eu vou falar pra ele que se ele fazer a Any acordar, não vou mais brigar com você.

Marichello sorriu tocada com as palavras dela.

- Você quer ser minha amiga? - Chloe a olhou com expectativa.

As palavras de Chloe surpreenderam todo mundo, mas a reação de Emanuelle surpreendeu mais. Puxando Chloe, Emanuelle a abraçou e começou a chorar

- Desculpa ter brigado com você. - Emanuelle pediu soluçando. - Eu aceito ser sua amiga.

- Desculpa eu também. - Chloe pediu começando a chorar.

Letícia encarou as duas com o coração amolecido.

- Finalmente essa guerra entre elas acabou, pelo menos a situação da Any levou a uma coisa boa.

Marichello enxugou o rosto, emocionada com toda a situação.

- Eu sempre quis ter uma irmã mais velha. - Chloe sorriu e enxugou o rosto.

- Agora você tem duas. - Emanuelle respondeu e as duas começaram a rir. - Mãe você acha que o papai do céu vai fazer a tata acordar se eu prometer que empresto ela pra Chloe?

- Por que você não tenta filha. - Marichello sorriu. - O que acham de irmos na capela agora?

As duas concordaram ao mesmo tempo e Marichello saiu com elas.

- Any vai ficar feliz quando acordar e ver que essa guerra entre elas acabou. - Ucker comentou.

- E ela vai acordar logo, logo. - Dulce sorriu. - Amor pode ficar com o Thomas enquanto eu entro um pouco pra ver a Any?

- Claro amor, dá ele aqui. - Christopher pegou o filho no colo.

Ian fechou a cara e encarou Christian com uma feição suicida quando ele invadiu o escritório.

- Cadê meu irmão?

- Onde você acha que ele está? No hospital com a noiva dele. - Ian cuspiu as palavras. - E ele ia odiar saber que você apareceu aqui, então se manda.

- Como a Anahí está? - Christian perguntou ignorando as palavras dele.

- Por que você não vai lá no hospital e pergunta pessoalmente? - Ian ironizou. - Você sabe o que vai acontecer se você pisar lá né? É capaz de ficar internado como ela.

- Olha eu não to querendo arrumar briga, apenas to querendo saber como ela está. - Chris respondeu. - Se você me responder eu vou embora e não volto mais aqui.

- É melhor estar falando sério. - Ian respondeu. - E respondendo sua pergunta, Anahí não está bem, está na terapia intensiva a base de aparelhos.

- Por que? O que aconteceu?

- Ela teve algumas complicações, resumindo ela não está conseguindo respirar sozinha, por isso ta na terapia com suporte de oxigênio, os médicos não sabem dizer quando ela vai acordar.

Christian passou a mão pelos cabelos atordoado.