Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Espera ai! O filho do Gardela, é o cara que você beijou aos 14 anos? O mesmo idiota que você pegou aos beijos com outra e ainda te chamou de criança? - esbravejou.

- Espera ai! - Any piscou atordoada. - Como você sabe disso? - fuzilou Alfonso e ele se calou.

- Hã... É que...

- Foi o Ucker né? - Any cerrou os punhos furiosa. - Pra você saber assim detalhadamente só pode ter sido ele, acertei? - cruzou os braços irritada.

- Foi! - Alfonso assentiu sabendo que não ia adiantar mentir. - Mas não fica brava, ele não fez por mal, a ge...

- Anahí?! - o rapaz parou na mesa deles interrompendo-os. - Não acredito que realmente é você. -

- Ran... Oi Gustavo. - Anahí forçou um sorriso se levantando.

Alfonso fez o mesmo e foi sua vez de ficar furioso ao encarar aquele mauricinho intrometido.

Gustavo encarou Alfonso e sorriu estendendo a mão.

- Muito prazer!

- Igualmente. - respondeu cheio de ironias.

Anahí encarou os dois sabendo que aquilo não ia acabar bem.

- E ai o que você ta fazendo por aqui? - Anahí o encarou e forçou um sorriso.

- Vim passar as festas de fim de ano com o meu pai. - Gustavo deu de ombros. - E você?

- Estou trabalhando num projeto na fazenda do meu.

Alfonso cruzou os braços não gostando nada daquela interação, o que faltava pra Gustavo se tocar e sumir dali? E por que Any estava bancando a educada com ele?

- Vai se mudar pra cá? Eu soube que você foi embora, é uma pena.

- E você vai voltar pros Estados Unidos quando? - Alfonso arqueou as sobrancelhas interrompendo-os.

- Provavelmente depois do dia 03, mas como sabe que eu moro nos Estados Unidos?

- Conheço seu pai, ele gosta de se gabar dizendo que tem um filho morando no exterior.

- É aqui não faz muito a minha praia, pelo jeito Any combinamos mais do que você pensa, afinal você também sumiu daqui. - Gustavo sorriu a encarando.

Anahí o encarou seca e quando estava prestes a lhe dar um fora Alfonso fez esse favor pra ela.

- Na verdade você está enganado, Any ama este lugar, ela mal se lembra de certas pessoas que um dia desdenharam dela. - encarou Gustavo de cima abaixo. - E principalmente ela ama as pessoas daqui. - sorriu.

Alfonso puxou Anahí pela mão e a beijou na frente de todo o restaurante e principalmente de Gustavo. Anahí suspirou entreabrindo os lábios, deixando que a língua de Alfonso a envolvesse. Sentindo as pernas amolecerem, ela agarrou a camisa dele tentando manter-se de pé.

Gustavo pigarreou abaixando a cabeça e encarou as pessoas no restaurante, algumas encaravam os três, outras apenas faziam comentários e voltavam a correr.

Quando finalmente a soltou Alfonso a abraçou.

- Desculpe a indiscrição Gustavo, mas não resisti... Essa garota tem lábios que deixam qualquer um maluco, além de ser linda! - enganchou o braço em torno dos ombros dela. - Eu sou um cara de muita sorte não acha?

- Run... É, é sim! - Gustavo pigarreou constrangido. - Eu vou procurar uma mesa, até depois.

- Até! - Alfonso sorriu orgulhoso e beijou o rosto de Anahí, antes de soltá-la.

- Você ficou maluco, por que fez isso? - Anahí o encarou, sentia as bochechas pegando fogo.

- Porque me deu vontade. - Alfonso deu de ombros. - E pra esse idiota saber o que ele perdeu e não vir com conversinha fiada pra cima de você achando que vai ter alguma chance.

- Você se comportou como um homem das cavernas! - Any sorriu e cruzou os braços, sabia que deveria estar furiosa com ele, mas por alguma razão não estava.

- Aqui o sistema é bruto, rústico e sistemático. - deu uma piscadinha pra ela e se sentou, Any fez o mesmo.

- Eu deveria ficar furiosa com você por me agarrar na frente de todo o restaurante, ainda mais se for levar em consideração que 80% dessas pessoas conhecem a mim e meu pai. - sussurrou se inclinando na direção dele.

- Se quiser me bater e me xingar de cowboy arrogante pra baixo, eu deixo. - ergueu as mãos pro alto.

- Você ta perdoado só pelo prazer que eu tive por ver a cara do Gustavo. Acho que ele se sentiu tão humilhado como eu me senti naquele dia. - Any respondeu pensativa.

- Era essa a intenção e também garantir que ele nunca mais olharia pra você.

- Esqueceu que logo ele estará indo embora? - foi a vez dela cruzar os braços.

- Sim, mas eu quis garantir que teria um final de ano tranquilo e em paz. - Alfonso sorriu levantando as sobrancelhas. - Eu odiaria passar uma noite na cadeia por socar a cara desse mauricinho.

- Vocês já querem fazer os pedidos? - uma garçonete parou ao lado deles.

- Hum... Vamos querer duas porções de panquecas com mel, dois cappuccinos e... - Alfonso encarou Any.

- Eu vi ai que vocês têm torta de maça, poderia colocar um pedaço pra mim? - a garçonete assentiu. - Quer?

- Não pra mim a panqueca e o cappuccino ta ótimo. - sorriu.

A garçonete terminou de fazer o pedido e deu as costas.

- Homem das cavernas! - Any sussurrou provocando-o.

- Você tenta disfarçar, mas eu sei que você ta gamadinha na pegada - apontou o quadril. - do homem das cavernas aqui!

- Ai meu Deus eu to criando um monstro. - Any gargalhou.

Alfonso a encarou com um sorriso terno nos lábios, faria qualquer coisa pra manter aquele sorriso nos lábios dela.

- Sabe de uma coisa cowboy, você é muito convencido. - Any sorriu arqueando as sobrancelhas.

Alfonso ia dar uma resposta do mesmo nível, mas a garçonete chegou com os pedidos. Assim que ela se afastou, ele se inclinou sobre a mesa e sussurrou.

- Alimente-se bem madame, pois, você vai me deixar muito mais convencido, quando estiver implorando pra eu meter em você, com bastante força. - estreitou os olhos.