Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Alfonso estranhou quando o Cross Fox branco estacionou derrapando na areia. Ao abrir a porta de casa ele deu de cara com Anahí descendo do carro.

- O que aconteceu?

Anahí subiu o primeiro degrau da casa e abraçou Alfonso, ele retribuiu ao abraço preocupado ao ver que ela estava chorando. Respirando fundo ela se afastou e o encarou.

- Meu pai vendeu o Ollen!

- Tem certeza? - piscou confuso.

- Sim... Ele me disse que o cara fez uma oferta irrecusável, ai ele vendeu. Não podia continuar gastando dinheiro com os treinamentos e todos os cuidados sem ter um lucro de volta. - suspirou.

- Ele te disse quem comprou o cavalo?

- Não, ele falou que é melhor que eu não saiba, disse que o cara não é daqui, que tem aras em outra cidade e vai levar o Ollen pra lá. Meu pai falou que ele vai ser bem cuidado lá, mas eu não acredito. - soluçou. - Por que ele tinha que fazer isso Poncho? Caramba eu pedi pra ele não fazer isso.

- Não fica desse jeito, olha eu acho que seu pai não venderia o Ollen pra qualquer um, seu pai ama aqueles animais acima de tudo, não deixaria nenhum deles cair em mãos erradas.

- Você pode me ajudar com uma coisa?

- Claro! - assentiu acariciando seu rosto.

- Me ajuda a descobrir pra quem meu pai vendeu o cavalo.

- Você ta pensando de comprar de volta?

- Não sei, acho que eu só quero ter certeza de que ele vai ser bem cuidado, você me ajuda?

- Claro! - Alfonso sorriu. - Eu conheço bastante gente por aqui, vou dar um jeito de descobrir quem está com Ollen, mas agora chega de chorar ta? - acariciou seu rosto.

- Obrigada! - Any sorriu, ficando na ponta dos pés se aproximou de Alfonso e o beijou.

Alfonso envolveu sua cintura com força e a ergueu do chão, de forma que ficaram da mesma altura. Mordiscando seu lábio inferior ele sorriu com malícia.

- Você veio numa excelente hora sabia?

- Por quê? - ela sorriu.

- Christian foi levar a Chloe pra passear. Ele ainda está tentando se redimir pelo dia que ela desapareceu.

- Isso quer dizer que... Você tá sozinho? - sorriu.

- Não mais! - Alfonso sorriu e a puxou pela mão.

Seus lábios se chocaram outra vez e Alfonso a pegou no colo. Com dificuldade ele abriu a porta, batendo a mesma com o pé. Sem separar seus lábios dos dela, subiu as escadas e a levou direto pro quarto dele.

Any sorriu quando ele a deitou na cama e arrancou as próprias botas.

- Você não me deu tempo pra pensar numa vingança pelo que me fez mais cedo. - ela sorriu.

Tirando as próprias botas, ela se levantou da cama e foi até ele. Sem pressa começou a desabotoar os botões de sua camisa. Alfonso sorriu deixando de bom grado que ela o despisse.

- Eu sei que você vai pensar em algo madame.

- Eu poderia fazer você implorar agora. - Any sorriu arqueando as sobrancelhas, suas mãos afastaram a camisa que escorregou pelos braços de Alfonso antes de ir parar no chão.

Sentindo como se tivesse perdido o fôlego, Any mordeu os lábios encarando seu peito nu. Alfonso era mais alto que ela, tremendamente forte e gostoso. Mesmo já o tendo visto sem camisa várias vezes, ele sempre a deixava de pernas bambas e a boca seca.

- Do jeito que você está me encarandomadame, eu poderia facilmente fazê-la contar até oito outra vez.

- Convencido! - sorriu com malícia.

Usando as pontas dos pés Any se inclinou pra frente e lambeu os lábios de Alfonso. Seu coração deu uma cambalhota quando ele gemeu e agarrou seus braços. Se desvencilhando dele Anahí desceu a boca por seu pescoço lambendo, sugando, mordendo a carne quente e macia.

Alfonso inclinou a cabeça pra trás dando livre acesso à ela, as mãos ainda agarrando com firmeza seus braços. Sentindo-se no auge Any lambeu a garganta dele e desceu a língua até chegar ao seu peito.

Sua boca brincou com mamilos de Alfonso, contornando-os e sugando-os. O peito dele subia e descia rapidamente com a respiração descompassada.

A língua de Anahí continuou provocando-o, passando pelo esterno e chegando ao seu umbigo. Alfonso tinha vontade de agarrá-la e jogá-la naquela cama, mas estava curioso e ansioso pra descobrir até onde Any chegaria com aquela brincadeira. E ela estava muito perto de chegar ao auge daquilo.

Alfonso riu e seu abdômen se contraiu em reação às cocegas que Anahí provocou ao mordiscar sua barriga, a visão dela quase de joelhos o estava torturando e enlouquecendo. Largando seu braço, Alfonso contraiu a mandíbula e cerrou os punhos quando as mãos de Anahí passaram a trabalhar em seu cinto.

A calça foi abaixada até o chão e as unhas de Anahí subiram pela coxa indo direto na virilha.

- Porra madame! - Alfonso grunhiu, o ar sibilando entre seus dentes.

- Olha só o que eu achei. - ela sussurrou, a mão mergulhou dentro de sua cueca.

- Você não vai conseguir andar depois que eu foder você! - gemeu em seu ouvido.

Agarrando sua cintura Alfonso cravou os dentes no pescoço dela, sugando com vontade, sem parar pra pensar se aquilo deixaria alguma marca. Se deixasse era bem capaz dele ficar feliz cada vez que a visse e se lembrasse de como acontecera.

Alfonso puxou a barra da camisa de Anahí e a jogou longe. O sutiã foi o próximo item a se juntar a pilha. Erguendo suas pernas, Alfonso as envolveu em torno dos quadris e sentou na cama com ela em seu colo. Inclinando o corpo dela pra frente Alfonso abocanhou seus seios.

Any agarrou os braços dele e jogou a cabeça pra trás. Mesmo que tivessem transado a menos de duas horas, ela sabia que imploraria de novo, o quanto fosse necessário até ele estar dentro dela outra vez. Às vezes a necessidade que sentia dele a assustava, era como um ímã puxando-a na direção dele. Quando mais ela tentava fugir, mais dependente dele se tornava.

A língua dele subiu do esterno até sua garganta, seus dedos agarraram sua nuca, erguendo o rosto dela para que a língua pudesse penetrar entre seus lábios. Pressionando o quadril de encontro ao dela, Alfonso sentiu que gozaria nas calças se continuassem com aquilo. Lambendo-lhe os lábios, ele puxou seus cabelos beijando-a com violência. Pra ele era como se Anahí tivesse se tornado um vício, sua pior fraqueza. Ele precisava dela como qualquer ser humano precisava de oxigênio pra respirar, água e comida pra se manter vivo. Ela havia se convertido em seus três itens básicos de sobrevivência. E por mais que se fartasse dela nunca seria o bastante.