Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Mesmo pego de surpresa Alfonso a beijou de volta. Seus braços se fecharam em torno da cintura dela e ele a ergueu, colocando-a sentada sobre seu colo. Apoiando as mãos nos ombros dele, Anahí não conseguiu resistir. Uma das mãos de Alfonso subiu por suas costas envolvendo sua nuca trazendo-a pra perto. Sua língua lambeu e instigou os lábios dela antes de meter fundo dentro de sua boca.

Anahí gemeu sentindo a ereção dele crescer por baixo da calça jeans, arrancando o chapéu dele Anahí o jogou longe e cravou os dedos entre os fios macios e encorpados.

Alfonso puxou seu cabelo inclinando a cabeça dela pra trás. Usou a língua para lamber todo seu pescoço antes de cravar os dentes na pele macia. Anahí se contorceu no colo dele sentindo o sangue ferver e um desejo incontrolável de sentir Alfonso dentro dela.

Antes que as roupas fossem ao chão ela conseguiu se esquivar e ficar de pé.

- A gente precisa se controlar!- ofegou estendendo as mãos. - Meu pai e minha madrinha podem voltar a qualquer momento. - passou a mão pelos cabelos, numa tentativa inútil de ajeitá-los. - Sem contar que você ta merecendo uma vingança por ter me feito implorar e contar até oito aquele dia.

- Madame você sabe que se eu for ai e pegá-la de jeito, você conta até 100 se eu mandar. - estreitou os olhos e acariciou o próprio pau por cima da calça.

Anahí passou a língua pelos lábios sentindo a boca seca, Alfonso estava provocando-a e o sorriso convencido nos lábios dele era a prova de que ele já sabia que atingira seu objetivo.

Os passos na escada foi o que a salvou.

- Você tem sorte madame. - Alfonso piscou para ela e se levantou, pegou o chapéu no chão e o colocou.

- Alfonso quer ficar pra almoçar com a gente? - Enrique convidou descendo o último degrau.

- Não, obrigado Enrique, eu preciso ir de verdade, tenho alguns assuntos para resolver e preciso checar algumas coisas na fazenda. A gente se vê outra hora. - estendeu a mão.

- Está certo, acompanho você até a porta. - Enrique se despediu.

- Até logo madame. - Alfonso sorriu tocando a aba do chapéu pra se despedir.

- Até. - Any sorriu sem fôlego, achava uma injustiça ela ainda estar com as pernas bambas enquanto ele parecia completamente normal, como se não tivessem acabado de se agarrar e quase transar no sofá.

Com pesar ela viu Alfonso dar as costas e atravessar a porta acompanhado de Enrique. Ainda fora do ar, ela se jogou no sofá e fechou os olhos. Podia sentir os lábios e todo seu corpo formigando de desejo por aquele cowboy.

- Se eu fosse vocês assumia logo as coisas.

- O que? - Any piscou dando de cara com o pai, de pé na porta.

- Você e o Alfonso, ta mais do que na cara o que está rolando. Sua sorte é que ele é como um filho pra mim.

- Não está rolando nada. - forçou uma risada desdenhando da situação. - A gente é só amigo pai, o senhor ta vendo coisa.

- Aham, eu to vendo coisa ou é você quem ta querendo tapar o sol com a peneira?

Anahí abriu a boca pra retrucar, mas Enrique passou por ela e subiu as escadas. Sozinha na sala Anahí deixou que seus pensamentos fosse atrás de Alfonso de novo. Apoiando o cotovelo na coxa e o queixo na mão, ela fechou os olhos. O rosto dele e sua postura de espertinho lhe vieram a mente, suspirando ela conseguiu ouvir o som da voz dele chamando-a sensualmente de madame. Com o coração transbordando de amor, sorriu.

Nos dias que se passaram Dulce e Thomas receberam alta e voltaram pra casa a tempo de passar o Natal com a família. A chegada de Lara tinha sido uma surpresa que só alegrou a todos. Mas infelizmente ainda faltava uma pessoa ali.

Era entardecer da noite de passagem do dia 24 para o dia 25 de Dezembro e Anahí terminava de se arrumar. Enquanto se encarava no espelho não pôde evitar que seus pensamentos viajassem até a irmã em coma naquela cama de hospital em Zurique.

- Mais um Natal sem você Manu!

Com pesar Anahí lembrou que não era a única que ficaria triste naquela noite. Alfonso, Christian e Chloe passaram a ceia de Natal com eles e para eles as coisas seriam mais difíceis. Seria o primeiro Natal deles sem os pais.

Dando o último retoque na maquiagem Anahí respirou fundo e jurou a si mesma que pela sua irmã ficaria feliz e pelos pais de Alfonso iria alegrar ele e seus irmãos. Um sorriso malicioso esboçou seus lábios ao lembrar de seu plano para distrair seu cowboy.

Virando de lado no espelho ela encarou o vestido azul turquesa, curto, justo e com um decote atrás que deixava suas costas à mostra. As sandálias de salto alto valorizavam ainda mais suas pernas, além de deixa-la mais alta e com o andar elegante. A maquiagem realçava os olhos que ela sabia que Alfonso gostava e seus cabelos estavam soltos em ondas. Sabia que Alfonso também gostava dos cabelos dela soltos, pois, assim podia embrenhar seus dedos entre eles, segurar sua nuca e controlar a situação enquanto se beijavam loucamente.

Fechando os olhos ela imaginou Alfonso cercando-a com seus braços, sua boca e a língua percorrendo-a por toda a parte. Só o pensamento a deixou excitada e com as pernas bambas.

Depois de dias privando-o de sexo, provocando-o com roupas curtas, olhares sensuais e gestos provocativos ela lhe daria naquela noite o cheque mate. Queria desembrulhar Alfonso como um verdadeiro presente de Natal e desejava ardentemente que ele estivesse com a intenção de fazer o mesmo com ela.

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