Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Poxa nem ouvi a campainha tocar. - Any sorriu e foi até Letícia.

- Eu imagino com o que você estava distraída. - Letícia cochichou, a abraçando.

- Para com isso! - abaixou a cabeça constrangida.

- Só me responde uma coisa. Quando vocês vão se assumir? - cochichou, encarando Alfonso e Ian que conversavam sobre alguma coisa.

- Não há nada pra assumir Leeh, para com isso. - Any desconversou sentindo as bochechas esquentarem.

- Aham. - desdenhou. - Prazer, sou uma das renas do Papai-Noel! - estendeu a mão.

- Para com isso! - Anahí riu.

- Tia Leeh você já conhece o Thomas? - Chloe se meteu entre as duas.

- Eu vi ele só no hospital querida.

- Vem ver ele então, ele é muito lindo. - saiu puxando Leticia pela mão.

- Obrigada Chloe! - Any sorriu.

Aliviada por ter fugido da conversa com Letícia, Anahí subiu até o segundo andar da casa. Mesmo sabendo que não devia fazer aquilo, ela entrou em seu quarto e da primeira gaveta da cômoda tirou um porta retrato. Nele tinha uma foto dela com Emanuelle no colo, o último Natal que passaram juntas.

- Que saudades de você, minha irmã. - sussurrou. - Como eu queria que você acordasse.

As risadas lá fora chamaram sua atenção. Obrigando-se a aproveitar a noite com o restante de sua família Anahí guardou a fotografia na gaveta. Por Alfonso e as outras pessoas lá embaixo ela aproveitaria a noite.

Despedindo-se da irmã, Any fechou a gaveta e virou-se na direção da porta. Um grito escapou de seus lábios quando ela deu de cara com Alfonso encostado no batente da porta.

- Você quer me matar? - respirou fundo, a mão direita apoiada no peito.

- Não madame, se eu te matasse a coisa perderia toda a graça. - Alfonso respondeu tranquilamente.

Com passos lentos ele descruzou os calcanhares e entrou no quarto. Any engoliu seco quando ele fechou a porta atrás de si e passou a chave.

- Vão dar por nossa falta rapidinho cowboy.

- Prometo que vou ser rápido. - ele sorriu, e guardou a chave no bolso oposto onde ela pôs a calcinha.

Anahí abriu a boca pra dizer alguma coisa, mas foi impedida pela proximidade de Alfonso. Parando bem na frente dela, ele apoiou as mãos na cômoda, encurralando-a.

- Ter me dado sua calcinha foi algo muito audacioso, madame.

- Eu disse que ia ter troco. - respondeu firme, apesar das palavras terem saído num sussurro.

- Foi uma jogada inteligente. - se inclinou sobre ela e passou a sussurrar em seu ouvido. - Saber que você está sem nada por baixo desse vestido, enquanto a parte que deveria cobri-la está comigo é bastante tentador. Sua calcinha está queimando no meu bolso, não consigo me concentrar na festa, nas conversas, em nada. A não ser na ideia de meter meu pau em você.

Anahí engoliu seco, as palavras dele atingindo-a exatamente onde ele queria. Mordendo os lábios ela desejou que ele a jogasse na cama ou transasse com ela ali mesmo, em cima da cômoda.

Alfonso afastou uma das mãos da cômoda até esbarrar no joelho dela. Respirando fundo, ele subiu os dedos entre as pernas dela, sentindo a pele macia se arrepiar.

- Fico imaginando você de quatro pra mim, eu erguendo seu vestido e meu pau deslizando pra dentro de você. - os dedos dele a penetraram e Anahí ofegou, as mãos agarrando os braços dele.

Alfonso mordiscou o lóbulo da orelha dela, passando a língua em seguida. Satisfeito, sorriu quando ela se contorceu e gemeu.

- No começo seria devagar. - seus dedos entraram e saíram de dentro dela lentamente. - Mas logo você estaria implorando pra que eu metesse mais depressa, cada vez mais fundo. - saindo de dentro dela, Alfonso a penetrou de uma vez só, com força.

- Poncho! - Anahí se contorceu, mordendo o lábio inferior com força.

- Isso, foi assim que eu imaginei você gemendo no meu ouvido. - sussurrou no ouvido dela, seus dedos lambuzados saindo de dentro dela para penetrá-la com mais força.

Anahí cravou as unhas nos braços dele e inclinou a cabeça pra trás. Sentia seu corpo todo derreter em brasas enquanto o desejo a possuía. De repente as pessoas lá embaixo perderam a importância.

- Imagine meu pau alargando você, te preenchendo, acariciando cada pedacinho seu. Você não ia conseguir se concentrar em mais nada, meus dedos iam te acariciar enquanto meu pau fodia você.

Com o polegar Alfonso acariciou o clitóris dela mantendo os outros dedos enterrados nela. Seu pau latejava dentro da calça, ansiando pelo momento de se libertar. Buscando algum alívio Alfonso pressionou o quadril contra Anahí, seus dentes cravaram no pescoço dela chupando a pele sensível.

Anahí jogou a cabeça pra trás e gemeu sem se importam se alguém podia ouvi-los. Seu ventre todo se contraia à espera do alívio proporcionado pelo orgasmo que ela sabia que acabaria com ela.

- Sabe de uma coisa madame. - Alfonso ofegou afastando a boca dela, seus dedos acariciando-a vigorosamente.

- O que? - Any ofegou.

- Lamento muito por não podermos fazer nada do que eu lhe disse.

Alfonso deu alguns passos atrás e se afastou. Anahí o encarou sem entender nada.

- O que? - ela piscou, uma sensação de vazio a preenchia.

- Como você disse agora pouco, já devem ter dado por nossa falta. É uma pena que não possamos levar isso adiante. - Alfonso levou os dedos a boca e os chupou.

Anahí o encarou de boca aberta não acreditando no que ele estava fazendo.

- É melhor a gente voltar antes que eles venham nos procurar.

O sorriso que ele tinha nos lábios quando deu as costas, deixou claro que estava fazendo aquilo de propósito. Estreitando os olhos, Anahí xingou-se por ter se deixado seduzir para depois ficar na mão.

- Vejo você lá embaixo, madame. - Alfonso piscou destrancando a porta e saiu.

- Filho da mãe! - Anahí xingou jogando uma almofada longe.

Sentou na cama com as pernas ainda bambas e respirou fundo. Precisava se recompor antes de descer. Alfonso fora atrás dela pra se vingar e o pior de tudo é que conseguira.

Marichello terminou de aprontar a mesa e sorriu para os outros.

- Venham, vamos jantar.

- Cadê a Anahí? - Christopher estranhou.

- To aqui! - ela sorriu parando ao lado do irmão.

Alfonso a encarou e sorriu com malícia. Tinha conseguido dar o troco em Anahí e agora ela estava tão frustrada quanto ele.