Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Tudo bem! Me desculpa mais uma vez por ter te acordado há essas horas, é melhor você voltar a dormir.

- Você vai ficar bem?

- Uhum! - Any assentiu, mesmo que por dentro se sentisse destroçada.

- Eu amo você irmãzinha.

- Eu também! - Any engasgou com suas lágrimas e em seguida desligou.

Cobrindo o rosto com as mãos Anahí desabou, sentindo uma dor imensa consumi-la. Talvez em parte a culpa fosse sua pela forma como terminara tudo com Alfonso, deixando claro que não queria que ele a esperasse. Mas não esperava que ele fosse fazer o que Ucker lhe disse.

Levou as mãos trêmulas até o pescoço, abriu o fecho do colar que ele lhe dera e jogou longe.

Ao levantar os olhos para a tela, viu que um novo e-mail havia chegado.

Oi Any,

Você vai estranhar, mas aqui é o Gustavo, filho do Ramon Gardela.

Desde o dia em que nos trombamos naquele restaurante, não nos vimos mais. Na verdade eu acabei antecipando a minha volta e não passei o Ano-Novo em casa.

Então imagina minha surpresa quando voltei pra Vale do Oeste e além de saber que você não estava mais na fazenda, soube que você estava em Zurique, cuidando da sua irmã Emanuelle.

Bom, eu só queria dizer que eu não sabia que ela estava em coma todo esse tempo, pensei que ela não tivesse sobrevivido. Queria que soubesse que apesar da gente ter tido um rolo e se estranhado no colégio, você pode contar comigo viu? Para o que precisar.

Se quiser me responder esse e-mail me contando como esta vou adorar saber, se não quiser tudo bem.

Só quero que saiba que queria que voltássemos a ser amigos pelo menos.

Fica bem e até qualquer hora.

Beijos.

Any enxugou o rosto e suspirou relendo aquela mensagem. Não sabia o que pensar, apenas estava surpresa.

Alfonso rolou na cama e encarou o relógio, eram quase 02 horas da manhã. Suspirando ele levantou da cama e desceu. Entrou na cozinha e abriu a geladeira em busca de um copo com água.

Escorando na pia ele lembrou de quando Anahí o provocara naquela mesma cozinha dizendo que ele não sabia lavar uma louça. Alfonso se lembrou do quanto desejou naquele dia possui-la em cima da pia. A mesma pia onde eles se pegaram numa outra ocasião e onde ele estava escorado no momento.

Encarando a mesa ele lembrou do dia que Anahí sentara ali com Chloe, ajudando a escrever sua carta para o Papai-Noel.

[...] - Vem cá! - Any sorriu e a sentou em seu colo. - Você quer que eu te ajude a escrever o que?

- Hum... Feliz é com “S” ou “Z”? - Chloe perguntou encarando Any.

- Com “Z”.

- Ah ta! - Chloe sorriu e se debruçou sobre a mesa. [...]

Lembrou do pedido da irmã no final desejando que ele e Anahí se tornassem namorados. Como queria que o Papai-Noel tivesse atendido aquele pedido. Chegou tão perto, mas acabou antes que pudesse se concretizar.

- Por que não consigo esquecer você droga. - suspirou cobrindo o rosto com as mãos.

- Falando sozinho irmão? - Christian entrou na cozinha surpreendendo-o.

- Não consigo dormir, parece que a minha cabeça vai explodir. - suspirou.

- Isso se chama ressaca, eu vi o jeito que você chegou. Na boa Poncho, precisa parar com isso.

- Quando foi que os papéis se inverteram e você passou a me dar sermões?

- No momento em que você começou a fazer merda. - devolveu.

- Algum conselho pra me dar? - Alfonso arqueou as sobrancelhas.

- Sim! Pare de ficar enchendo a cara, você só está se auto destruindo desse jeito.

- Eu já to destruído mano, nada do que eu fizer pode piorar a situação.

- Pode sim e me admira um cara inteligente como você não se tocar.

- Do que você ta falando? - Alfonso estreitou as sobrancelhas.

- Temos uma menor de idade vivendo com a gente. Na verdade aos olhos da lei, ela está vivendo na sua casa, sob sua responsabilidade. Você teve sorte de ninguém ter te denunciado, mas já pensou se o juizado de menores fica sabendo que você está chegando bêbado em casa quase todos os dias?

Alfonso encarou Christian, não tinha pensado por esse lado, mas o irmão tinha razão.

- Você é o responsável legal pela Chloe, mesmo que eu entrasse com um pedido pra ter a guarda compartilhada dela ou para ser o tutor legal dela, até isso acontecer ela poderia ser tirada de nós. Sem contar o fato de que o juiz poderia ser contra me dar a guarda dela já que moramos juntos. Ai eu teria que arrumar uma outra casa e tals, você imagina a trabalheira que isso ia dar, o tempo que levaríamos? Quer passar a ter visitas controladas, ser vigiado cada vez que sair com a sua irmã? Quer ver a Chloe em um orfanato, enquanto decidem com qual de nós dois ela deve viver?

- Você tem razão, eu não tinha parado pra pensar por esse lado. - suspirou.

- Então cuidado com as coisas que anda fazendo.

- Vem cá quando foi que você amadureceu tanto? - cruzou os braços.

- Acho que começou no dia em que a Chloe sumiu. - respondeu dando de ombros.

- Que bom que aquele dia trouxe algo de bom no fim das contas. - sorriu.

- Sim! - Christian concordou. - Vem, vamos dormir!

Alfonso forçou um sorriso e concordou com o irmão.

oieeeeee amores...e ai como estão??? o que estão achando da fic??? só posso dizer que há uma pessoa má por ae......bjinhusssss

comentem!!!!!!!!!!!!!