Fanfic: ♥ Arrebatados ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Christian abriu a porta da biblioteca de casa e perguntou ao irmão sentado atrás da mesa.

- Você assinou os documentos?

Alfonso encarava o computador e não lhe respondeu.

- Alfonso!

- Hum?! Desculpa não vi que você estava ai. - Alfonso respondeu.

- É dá pra ver que você não ta bem, o que aconteceu pra você passar o dia todo avoado desse jeito?

- Precisa perguntar? Não acha que a resposta é meio óbvia?

- Anahí! - Christian suspirou.

Alfonso assentiu e desligou o computador.

- Ian ficou sabendo pela Letícia que ela chega essa semana, a Leeh não quis dar a data exata, mas tem que ser por esses dias. Falta menos de uma semana pro casamento deles.

- E você ta preocupado com isso por quê? Você não me disse esses dias que não se importava com a volta dela, disse até que estava pensando em pedir a Leonor em namoro.

- Não fica dando crédito pro que eu falo Christian. - suspirou. - Você sabe que não existem chances de eu e Leonor termos um relacionamento sério e depois do que houve no nosso último encontro eu duvido que ela ainda queira alguma coisa comigo.

- O que houve no último encontro? Eu reparei que ela sumiu, mas o que foi que aconteceu?

- Nos encontramos no bar, fomos pra casa dela, mas... Não consegui seguir adiante. Lembra a noite que conversamos na cozinha? - Chris assentiu. - Foi naquela noite que aconteceu tudo.

- Você brochou?! - Christian arregalou os olhos.

- Não seja idiota, eu só estava com a cabeça nela. Não adianta, não consigo tirar Anahí da minha cabeça e agora que eu sei que ela está voltando eu sinto como se estivesse prestes a enlouquecer.

- Acho que você precisa levantar dessa cadeira, ir pra cama e descansar. Já passa das dez, vamos nessa, uma noite de sono pode fazer milagres, vai por mim.

Alfonso suspirou e aceitou o conselho do irmão. Talvez uma boa noite de sono fizesse mesmo diferença.

Anahí respirou fundo e sentiu um nó comprimir sua garganta ao desembarcar no aeroporto da cidade em Vale do Oeste na manhã do dia seguinte. Emanuelle sorria empolgada querendo ela mesma empurrar sua cadeira.

Ao entrarem no táxi Lara deu o endereço da fazenda. Nunca imaginou que voltaria pra lá trazendo Anahí e Emanuelle.

Conforme iam saindo da cidade movimentada e chegando na área onde ficavam as fazendas Emanuelle começou a ver algumas pessoas montadas em cavalos guiando touros e vacas.

- Olha tata! - apontou a janela.

Anahí forçou um sorriso e encarou a tia. Um nó começou a se formar em seu estômago deixando-a inquieta.

- Motorista para aqui, por favor.

- O que está havendo Any? - Lara a encarou.

- O que foi tata?

- A tia Lara vai com você até em casa, eu... Eu vou parar em um lugar antes.

- Any nós combinamos que você chegaria com a gente. - Lara a advertiu.

- É melhor que eles a vejam primeiro madrinha. Eu vou fazer o caminho até em casa a pé, assim tenho tempo de colocar minha cabeça no lugar.

Antes que a madrinha dissesse mais alguma coisa, Anahí abriu a porta do táxi e desceu.

- Leve elas até o endereço informado. - se dirigiu ao motorista.

Ignorando os protestos da madrinha Anahí caminhou pela estrada de terra e se enfiou em uma das trilhas. A ideia era sair das vistas de sua madrinha para que assim Lara não descesse do táxi e arrastasse Anahí de volta.

Ao ver em que trilha tinha se metido Any continuou andando mesmo que seu coração se apertasse com as lembranças que começavam a surgir em sua mente.

Perdeu a noção de quanto tempo andou até encontrar a cachoeira. Seus olhos marejaram ao se lembrar da primeira vez que Alfonso a havia levado até lá. Tirou as botas e depois a camiseta, mesmo sendo errado queria que fosse as mãos de Alfonso que a despisse como ele havia feito tantas vezes. Ao abrir o zíper e os botões da calça Anahí sentiu um arrepio percorrê-la. Sentia uma falta absurda de seu cowboy.

Sabendo que ninguém iria vê-la ali, ela mergulhou na cachoeira esperando que as águas limpas clareassem sua mente, curassem seu coração e lhe dessem toda a força que iria precisar.

Enrique congelou quando ouviu o barulho de carro se aproximando.

- São elas?! - Marichello perguntou levantando do sofá.

Sem responder a esposa Enrique abriu a porta de casa. O táxi atravessou o portão e estacionou, os pneus derrapando na terra e nas pedras. O taxista desceu, abriu o porta-malas e tirou a cadeira de Emanuelle. Em seguida abriu a porta pegou a menina no colo, colocando-a sentada na cadeira. Lara desceu do táxi.

Enrique desceu os degraus, a vista embaçada pelas lágrimas que não paravam de escorrer. Quando chegou perto do táxi encarou a filha ainda não conseguindo acreditar que, contrariando todas as expetativas, ela estava ali na frente deles, que tinha voltado pra casa.

- Filha! - suspirou caindo de joelhos em frente a cadeira. - Minha filha!

- Papai! - Emanuelle se inclinou e abraçou Enrique começando a chorar.

OLÁ PRINCESAS...E AI O QUE ESTÃO ACHANDO????? HOJE AINDA IREI POSTAR MAIS CAPITULOS....

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