Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

Antes de mais nada, quero deixar claro que eta fanfic não é de minha autoria e sim da Samila, que além desta, possui outras histórias maravilhosas, segue o link de sua página para que possam ter acesso as demais histórias escritas por ela, não deixem de visitar: https://www.facebook.com/Samila-Uckermann-Stories-219553381585125/?fref=ts

Agradecendo também por sua permissão sobre adaptar essa fic para trendy, sendo a original ponny, muito obrigada Samila ♥

Dulce: Me conte mais sobre os Herrera. - Perguntou distraidamente, certa noite após o jantar, quando se sentou com Helena na sala de estar.

Helena: São três irmãos: Alfonso, Christopher, e Christian! - Hesitou - Vieram pra Seattle há uns dois anos, moravam na França, anteriormente.

A mãe de Dulce morrera quando ela era nova. Então Helena, que era sua babá, ocupou esse lugar. O pai de Dulce se tornara duro, frio, após a morte da esposa.

Dulce: Dois anos? É pouco pra conseguir a confiança do papai, não? - Ela suspirou. O casamento de Maite não era uma assunto que lhe agradava – Maite se casou há mais de 6 meses.

Helena: Eles se mudaram há 2 anos, mas visitavam com frequência. São homens de negócios.

Dulce: Eles são casados?

Helena: Christopher sim, é casado com a jovem Anahí, mas ela ficou na França. Christian, como sabe, é casado com a sua irmã.

Dulce: E o terceiro? Alfonso, não é? - Passou a linha no bordado que começava a fazer.

Helena: Bom, Dul. - Começou, temerosa - Ele tem uma pretendente.

Dulce: Verdade? - Baixou o bordado - Quem é ela?

Helena: Ah, minha pequena. - Ela parecia atordoada. - Entenda. Há anos atrás, quando o Sr. Antônio, pai dos Herrera, veio aqui conversar com o seu pai, você e Maite eram meninas, dois toquinhos, um vermelho e um negro, correndo pela casa. - Ela suspirou. - Naquele dia, eles não combinaram apenas o casamento de Maite com Christian. Esse ficou logo conhecido, porque Maite era mais velha. – Dulce continuou sem entender. - Eles acertaram outro casamento. O casamento de Alfonso. - Dulce parecia ainda não ter entendido. Helena suspirou, Dulce não gostava do jeito como ela lhe encarava. Parecia ter pena. - Eles acertaram o seu casamento, Dul. – Dulce arregalou os olhos - Você é a prometida de Alfonso.

Dulce: O QUÊ?! - Gritou se levantando, derrubando os novelos de linha, o bordado, e o grande vaso de cristal que guardava as agulhas, que se espatifou no chão e se partiu em vários pedacinhos.

Helena: Calma, menina! - Implorou, correndo atrás de Anahí.

Os Saviñon moravam em uma casa imperial, em uma área nobre de Seattle.

Dulce:  chegou a porta do quarto do pai espumando, e pôs-se a bater furiosamente.

Dulce: EU NÃO VOU ME CASAR COM ELE!

Alexandre: Ah, sim, você vai. - Disse tranquilamente. - Obrigado por contar, Helena, me poupou trabalho. - Inclinou a cabeça cordialmente.

Dulce: Como pôde, papai? - Ela andava de um lado pro outro, nervosamente - Eu não o conheço!

Alexandre: Maite não conhecia Christian, e eles estão muito bem casados.

Dulce: Sim, claro, e nós quase não temos noticias dela desde então! - Alexandre revirou os olhos. - Eu me lembro, ela estava apavorada. - Murmurou entre dentes.

Alexandre: Seu casamento é no mês que vem. - Avisou, naturalmente. - Alfonso virá depois de amanhã, corteja-la. - Sorriu, frio.

Dulce: Eu não vou vê-lo. Não vou me casar com ela. Eu não o amo. - Murmurou, com raiva.

Alexandre: Como você é tola, Dulce. – Reprovou. - O amor vem com o tempo. E eu não vou ter pena de você se me envergonhar perante a ele. - Avisou, e saiu do quarto, deixando uma Dulce irredutível de ódio.

Dulce corria desesperadamente pelos jardins da fazenda. A noite estava quente. Ela pegara apenas o dinheiro que tinha. Vestiu o vestido mais leve que achou, era branco com rendas. Disparou portão a fora, decidida. Fugiria, encontraria um emprego, Aaron poderia lhe ajudar. Vários minutos depois, ela já estava longe de casa. Soava, ofegava, tremia. Vestidos não eram bons pra correr, pensou, se obrigando a andar. Nesse momento, percebeu como estava escuro e deserto. A luz predominante era a da lua cheia. Ela passou a mão na grande massa de cabelos ruivos, pondo-o no lugar, e voltou a correr, agora assustada.

XXXX: Fugindo, Dulce? - Perguntou, emergindo da escuridão.

Dulce: AAAH! - Gritou, assustada - Perdão. - Pôs uma mão no peito, recuando - Desculpe, eu conheço o senhor? - Perguntou, agora com medo.

XXXX: Você iria me conhecer na sexta-feira, se não fosse sua exasperação. - Sorriu, friamente.

Dulce: Alfonso?! - Perguntou, o medo sendo substituído pela surpresa.

Alfonso: Sim, minha bela. - Sua voz era irônica, enquanto ele se lançava na luz da lua.

Dulce se espantou. Alfonso não era parecido com Christian, quem ela achava semelhante a um anjo. Alfonso tinha os olhos esverdeados, era forte, pálido, e o cabelo era curto. Ele avançava calmamente pra ela, mas tinha algo nos olhos dele que a apavorava.

Alfonso: Vamos para casa. - Ele tirou o paletó.

Dulce: Vá você, eu estou indo embora. - Ela recomeçou seu caminho.

Alfonso: Não seja tola, Dulce. - Dulce grunhiu, com raiva. Era a segunda vez que a acusavam de ser tola, só nessa noite.

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Alfonso: Por favor, vigie-a. - Pediu a Helena, no portão da fazenda dos Saviñon.

Helena: Obrigado por não entrega-la, senhor. - Agradeceu, humilde.

Alfonso cobriu os ombros de Dulce com seu paletó e a obrigou a voltar pra casa. Agora ela se abraçava, de cara fechada.

Alfonso: Não volte a tentar fugir. Eu não vou permitir. - Disse, se virando pra Dulce. - Vai ser minha mulher, Dulce. - Avisou, fazendo ela estremecer. - Fique bem. - Ele pegou o rosto dela entre as mãos, beijando-lhe a testa antes de partir.

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