Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

Dulce acordou com o corpo doido no dia seguinte. Dormiu muito pouco. Alfonso já não estava lá. Ela se banhou, pôs um vestido verde claro, comeu alguma coisa, e pôs-se a passear no jardim. Era um jardim bonito, apesar dos pesares. O dia estava frio, mas não chovia. Estava detraída quando ouviu o galope de um cavalo perto de si. Virou-se pra olhar, e então ela não sabia mais quem era. Christopher vinha montado num garanhão preto, galopando próximo a mansão. Ele sorriu ao ver Dulce. Entregou o cavalo a um empregado e foi até ela.

Dulce: Pensei que você tivesse ido com Alfonso e Christian. – Sorriu.

Christopher: Eu cuido da parte burocrática dos negócios, papéis. Os donos da verdade se encarregam do resto. - Dulce riu.

Dulce: Vocês são tão diferentes. - Ela franziu a sobrancelha, enquanto continuava a andar. Christopher a acompanhou. - Nem dá pra perceber que são irmãos.

Christopher: Meu pai era um canalha. - Dulce não segurou o riso. - É sério - Ele sorriu. - Cada um de nós somos filhos de pessoas diferentes. Christian por Elisabeth, Alfonso e Suri por Luísa, e eu por Alexandra. - Ele deu um sorriso torto, e Dulce não tinha mais problemas.

Dulce: Agora dá pra entender. - Sorriu

Christopher: A única coisa que temos dele são os traços, e a cor morto-vivo. - Dulce sorriu. - Alfonso e Christian herdaram o gênio dele. Mas eu não me interesso tanto, Suri também não.

Dulce: E a sua mulher? Anahí, o nome, não é? - Perguntou, sendo educada.

Christopher: Annie. Ela odeia que chamem ela de Anahí. – Sorriu. - Ficou na França, com a mãe dela. Creio que... - Ele parecia estar fazendo cálculos na cabeça. - Bom, creio que um dia ela venha pra cá. - Sorriu abertamente.

Dulce: Você tem filhos?

Christopher: Não, ainda não. Se tivesse, não os deixaria. - A tristeza alcançou Dulce de novo, Christopher percebeu. - E você? - Perguntou, excessivamente curioso.

Dulce: AAAAAAAAH, claro, tenho um, chama-se Christopher. – Christopher riu.

E então Dulce estava rindo de novo. Era incrível o poder que Christopher tinha de acalma-la. Ao lado dele, o inferno parecia o céu. Ao contrário de Alfonso, que era difícil como parir um filho, Christopher era fácil como respirar. Os dois continuaram andando pelos jardins, conversando, rindo, sentindo o vento frio engolfá-los. Pareciam mais um casal feliz, do que cunhados.

Era quase meio dia quando eles voltaram pra casa. Dulce estava cansada. Quando chegaram na escadaria da mansão, Christopher carregou ela, que gritou, surpresa, mas depois riu, balançando as pernas. Ao entrarem em casa encontraram Suri na sala. A menina, vendo Dulce no colo do irmão, riu e foi até eles, animada. Christopher pôs Dulce no chão, fingindo estar todo quebrado. Ela deu um tapinha nele, mas continuou a rir. Resolveu ir tomar um banho antes do almoço, estava soada.

Você diz que estamos destinados a falhar

Bem, eu fico entediado facilmente

Tudo bem? ♫

Alfonso: Posso saber onde você estava? - Perguntou, sério, quando ela, ainda sorrindo, entrou no quarto.

Dulce: Deus, que susto! - Pôs a mão no peito - Estava caminhando com Christopher. - Respondeu simples, rumando o banheiro.

Alfonso: Por que? - Perguntou indo atrás dela. Quando entrou no banheiro, Dulce já havia tirado os sapatos, e estava prendendo o cabelo.

Dulce: Porque eu estava entediada. - Respondeu sem dar atenção.

Alfonso: Não saia mais sem me avisar. - Pediu, frio.

Risque meu nome do seu caderninho

Faça deste o nosso último beijo

Eu vou embora ♫

Dulce: Desculpe? - Ela franziu a sobrancelha, se virando pra ele, enquanto desamarrava o vestido. - Agora vou ter que te dar satisfação se resolver ir lá fora?

Alfonso: Me deixa atordoado não saber onde você está. - Disse, duro, Dulce se perdeu. Ela devia considerar isso um ponto positivo? Não, o olhar dele era frio, era só obsessão.

Dulce: Me poupe. - Disse sem paciência, terminando de tirar o cordão do vestido. Tirou o mesmo, ficando apenas com a roupa de baixo. Pôs o vestido numa bancada, e abriu o chuveiro, checando a água.

Foi quando ela sentiu as mãos de Alfonso puxando-a. Ela se desequilibrou, entrando no box, debaixo da água. Antes que pudesse reclamar, os lábios dele se encontraram com os dela, e mais uma vez tudo tinha se perdido. Ela nem reclamou, apenas o beijou. Queria tanto que isso pudesse acontecer normalmente, sem brigas depois. Enlaçou os braços no pescoço dele, sentindo-o entrar debaixo d`agua junto com ela.

Por que não conversamos sobre isso?

Eu estou bem aqui, não precisa gritar

Com o tempo a gente esquece

Vamos fingir que nunca nos conhecemos ♫

Dulce: Não... - Ela congelou ao sentir ele desamarrar a sua roupa debaixo. Estava se sentindo fraca, não sabia se era por causa da água, ou por ele.

Alfonso: Sim. - Ele terminou de desamarrar a roupa dela e se afastou pra tirar a camisa e o sapato.

Alfonso prensou Dulce contra a parede e instigou-a de todos os modos possíveis. Ela sentia o corpo queimar, inflamar. Pra ele também não estava sendo fácil. Ambos respiravam com a boca. Dulce estava longe até que sentiu as mãos dele adentrando por seu cabelo molhado, e em seguida puxando-o com um pouco de pressão.

Por que a gente não termina de uma vez?

Não há mais nada a ser dito ♫

Alfonso: Prometa que vai avisar. - Brincou, com um sorriso perverso no rosto.

Dulce: Estúpido! - Disse com raiva, estapeando ele.

Alfonso riu, uma das poucas vezes que ria sinceramente. Segurou as mãos dela, e a beijou de novo. Era tão perfeito sem aquela máscara fria. Os minutos se passaram, e parecia que a água iria evaporar dentro do box, perante a temperatura que ali estava. Dulce acordou ao sentir Alfonso lhe puxar pra cima, enlaçando as pernas dela em sua cintura.

Dulce: Devagar. – Pediu com a voz baixa um pouco temerosa.

Alfonso: Confie em mim, não vou te machucar. - Disse, rouco. Então ela sentiu ele começar a lhe invadir.

Estou de olhos fechados

Rezando pra que eles não espiem

Nós não sentimos mais atração pelo outro

E hoje em dia é isso que importa

Eu quero que você desapareça. ♫

Alfonso sentiu as unhas de Dulce se cravarem em suas costas, cada vez com mais força, a medida em que ele ia possuindo-a. Por fim, ele a muito custo, brigando com seu instinto, ficou quieto, dando tempo pra ela se acostumar. Dulce tinha o rosto enterrado no ombro dele, as sobrancelhas franzidas. As lembranças da noite da sala não eram nada comparadas a isso. Agora não doía, mas lhe dava prazer, um prazer tão que chegava a dar agonia. Ela suspirou fundo quando sentiu Alfonso começar a se mover.

Vá pro inferno

Eu não gostava do seu gosto mesmo

De qualquer maneira, eu havia escolhido você

E agora tudo se foi ♫

Tempos depois, a visão de Dulce escureceu, e seu corpo foi levado por uma sensação boa, chegava a ser anestésica. Alfonso deu um sorriso de canto ao vê-la desfalecer. Pouco tempo depois foi a vez dele, que deixou escapar um pequeno gemido, antes de deixar o rosto descansar no dela. Dulce já havia se recuperado, agora olhava pra frente, os pensamentos longe.

Alfonso: Termine o seu banho. Eu vou estar lá em baixo. - Ele disse, sem expressão no rosto, um tempo depois, se enrolando em uma toalha e saindo do box, em seguida do banheiro.

Dulce observou o marido sair do banheiro. Uma dor sufocante lhe engoliu, e ela encostou a cabeça no azulejo do banheiro, enquanto as lágrimas começavam a brotar. O que ela fizera pra merecer isso?!

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a_trendy kkkk essa árvore acabou com a graça né?! continuando ♥

portisavirroniever Perla foi citada nos primeiros capítulos, Alfonso teve uma lembrança dela, em breve será revelado mais sobre ela hahaha

Maria Clara: continuandooo ♥