Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

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Anahí: Gente, que barulho é esse? – Perguntou, na sala de estar. Todos os Herrera esperavam o almoço ser servido. Todos menos dois.

Christopher: Que barulho? – Perguntou, aguçando os ouvidos.

Não foi preciso muito. Logo os gritos de Dulce se tornaram claros. Christian correu pra sala, sendo seguido pelos outros, mas logo parou e riu. Esperavam uma briga, mas a cena era cômica. Alfonso trazia o grande carrinho de bebê de Diego, que o menino já não usava, nos braços. O problema é que Dulce estava dentro do carrinho, esbravejando com o marido. Christopher ficou vermelho de tanto rir.

Alfonso: Pronto. – Disse, colocando o carrinho no chão, quando terminou a escada. Dulce fez impulso pra se levantar – Não se atreva a levantar daí. – Ameaçou, e a loura rosnou, furiosa.

Alfonso obrigou Dulce a ficar no carrinho, e empurrou ela, que tinha a cara vermelha de raiva.

Rosa: O almoço... – Ela parou ao ver Dulce no carrinho. – O almoço está servido. – Continuou, e todos viram a vontade de rir reprimida no rosto da mulher.

Dulce: Não tenho fome. – Avisou, alisando o vestido azul marinho que usava.

Alfonso: Vai querer que eu te dê na boca também? – Ofereceu, sorrindo pra ela, debochado. Dulce rosnou.

Todos almoçaram em paz. Alfonso não deixou Dulce sair do carrinho, e ela se negou a ficar na mesa com ele. Então ele a deixou na sala de estar, e foi com os outros. Dulce tentou se levantar, mas sentiu dor com isso, então aceitou e ficou sentada, de cara fechada. Preferia ter ficado no quarto. Então seu olhar caiu no enorme piano negro que havia ali. Sua cabeça foi invadida por memórias, e ela sorriu, feliz. Logo todos se reuniram a ela, que fechou a cara pro marido de novo. Mas logo esqueceu disso, quando começaram a lhe contar sobre o jantar.

Christopher: Então, quando terminamos o café, já tarde, seu pai se pôs a fazer perguntas sobre ela, tipo, família, sobre seu passado. Aaron pareceu não gostar.

Dulce: Meu pai é um completo idiota, ele é. – Rosnou, imaginando a cena

Christopher: Mas a Sherlyn não ficou por baixo, não muito. Disse à Alexandre que tudo o que era preciso saber sobre ela, Aaron sabia. E que isso bastava. – Dulce sorriu, imaginando a cara de Alexandre.

Alfonso: O que pra mim, foi bem feito. – Comentou, distraído, sentado atrás do carrinho da mulher, brincando com uma mecha do cabelo dela. – Se eu fosse ele, não teria entregado Dulce pra mim tão fácil. Um pai em sã consciência não me entregaria sua filha. – Disse, pensativo.

Dulce: Ainda bem que você sabe. – Disse, virando a cabeça pra ele, com um sorriso irônico.

Alfonso: Calada. – Brincou, selando os lábios com os dela.

Christopher: Depois, já estávamos pra ir embora, e Aaron ia levar Sherlyn no hotel, ele chamou o pai numa sala. Deu pra ouvir os gritos dele da sala. Mas Alexandre não parecia muito preocupado, quando voltou. Parecia que fora uma conversa civilizada, o que sabemos que não foi.

Christian: Mas Aaron parecia mais tranquilo, quando voltou. – Comentou, e Christopher assentiu.

Christopher se apoiou no piano, e ia falar, mas algo aconteceu. Uma das pernas do instrumento cedeu, e esse caiu de lado ficando com a metade caída no chão, e a outra suspensa nas outras duas pernas.

Christopher era ágil, então, não caiu, apenas cambaleou. Dulce tapou o rosto com a mão e Alfonso riu gostosamente.

Christopher: Que demônio, tudo nessa casa vai quebrar agora? – Rosnou, olhando a perna do piano.

Alfonso: Dependendo de mim, todos vão quebrar, um por um. – Comentou, e todos se perguntaram se perdiam alguma coisa. Mas Dulce entendeu. Ela ergueu o rosto e lançou um olhar mortífero a ele, que riu, e a beijou em seguida.

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