Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
2 meses depois...
Todos os Herrera estavam do lado de fora da mansão, no jardim. O tempo estava bom. Rosalie corria com Diego, e as outras crianças. Johanna e Victoria engatinhavam, sorridentes ali. Anthony, que foi o nome que Alfonso e Dulce deram ao filho, estava tranquilo, em seu carrinho de bebê. Dulce, de repente, se lembrou do que Christopher lhe dissera uma vez. Que um dia todo aquele pesadelo acabaria, e que nós veríamos essa mansão cheia de crianças rindo. Bom, bendito seja, era verdade. Não havia uma sombra naquela mansão, pra lembrar de como era na noite sombria em que Dulce chegou ali. Então, algo bateu na mão de Dulce. Ela olhou, curiosa. Era uma luz amarela, dourada. Sol. Ela olhou pra cima, e do céu claro, saiam algumas faíscas de sol. Imediatamente seu olhar correu pro marido; não porque ela ainda achava que ele fosse um vampiro, mas porque ela nunca o vira no sol. Aparentemente Alfonso pensara o mesmo, porque parou de correr atrás de Rosalie e olhou pra ela, estendendo as mãos, deixando-as expostas ao sol. Dulce fez uma careta, e ele sorriu, radiante, olhando a filha, que corria longe dele, com os cachos louros voando no ar, e foi em direção a esposa.
Alfonso: Bom, o sol também não me causa nada. – Brincou, abrindo os primeiros botões de sua camisa. Estava sem o colete e sem o terno, só com a camisa de botões e a calça.
Dulce: Cale a boca. – Disse, se abraçando a ele. Anthony deu um gritinho, atraindo a atenção dos pais. Era Alfonso, pequeno. Não tivera os olhos de Dulce. Tinha os olhos de Rosalie. Os olhos de Alfonso. O menino sorriu ao ver os pais abraçados. – Como você adivinha o que eu estou pensando? – Perguntou, erguendo a cabeça pra ele.
Alfonso: É intuição. – Disse, olhando-a. – Juro! – Alegou, vendo a cara de descrença da esposa.
Dulce: Vou fingir que acredito. – Disse, virando o rosto pro outro lado.
Alfonso: Não, petit. – Disse, rindo. – Tudo bem, vamos lá. A maioria das vezes é intuição. Algumas não. Tipo, quando Rosalie está por perto, quando ela chega, as vezes eu posso sentir. Anthony também. – Ele disse, explicando a estranha mania que ele tinha de adivinhar quando o filho ia acordar, ou quando estava chegando. – É como se algo me avisasse: Eles estão aqui. E eles realmente estão. Simples. – Explicou, sorrindo. – Com você é diferente. Eu acho que meu coração sente quando você está por perto. – Disse, encarando ela, que sorriu.
Dulce: Uma coisa que eu... eu sempre quis saber. Mas não fique mal. – Alfonso deu os ombros – Na primeira vez que Christopher e eu... – O sorriso de Alfonso se fechou – Na primeira vez em que ficamos juntos. – Resumiu. – Você voltou todo molhado de chuva, transtornado. Aquilo foi intuição também?
Alfonso: Aquilo foi o maior tipo de tortura pelo que eu já passei. – Explicou, se lembrando. – Em um minuto eu estava bem, mas no outro, era como se alguém enfiasse a mão no meu peito e tentasse tirar algo de mim a força. E então eu sabia que deveria estar em casa. Eu vim, o mais rápido, mas a chuva não ajudou. E quando eu cheguei aqui, você... você tinha o cheiro dele. E eu sabia o que tinha acontecido, mesmo sem querer saber. – Terminou, acariciando o cabelo dela.
Dulce: Tudo bem, esqueçamos isso. – Disse, abrindo um sorriso forçado, e ele riu. Nessa hora Christian passou pelos dois correndo atrás de Diego, que caíra, e agora ria no chão.
Dulce se abraçou ao marido, olhando a mansão, estranhamente iluminada pelo sol. Até que ele falou.
Alfonso: Estive pensando. – Ela olhou pra ele. – Vou mandar reformar o terceiro andar, e ocupar com brinquedos, pra as crianças. – Dulce o observou. – Eu te prometi que um dia desocuparia aquele lugar. Como você se encarregou disso antes, eu estive pensando, é muito espaço desperdiçado. E as crianças não vão poder brincar aqui fora o tempo todo, a chuva não vai deixar. – Dulce sorriu.
Era bom ver que Alfonso pensava no futuro deles, um futuro tranquilo, feliz. Quanto ao futuro... O futuro, em si, era promissor. Dulce e Alfonso ficariam juntos, felizes, apaixonados e fogosos até o ultimo momento. Eles não teriam mais filhos. Maite seria de Christian até o fim, assim como Anahí seria de Christopher. O chalé ficaria largado ao esquecimento, sem mais visitas: ninguém nunca mais teria vontade de sumir. Rosalie seria considerada a encarnação da pura beleza, com seus cachos até o meio das costas, suas curvas; tão generosas quanto as da mãe, sua pele pálida, e seus olhos, duas esmeraldas vivas. Seattle em toda sua história nunca ouviu falar de um homem mais cobiçado quanto Diego seria. Uma vez crescido, ele se parecia mais que nunca com o pai, um belo garanhão. Victoria teria, sim, os cabelos vermelhos: outro mistério.
Sherlyn e Aaron tiveram seus gêmeos, Allie e Noah, e mais outros que viriam depois. Suri se tornaria uma linda menina, apegada a Alfonso mais que a qualquer outra pessoa. Johanna seria Christopher em sua forma feminina. Seus cabelos seriam da cor de bronze, e os olhos, topázio. Christian, Alfonso e Christopher afugentariam vários homens, protegendo suas “pequenas”. Anahí, Dulce e Maite ririam disso. Anthony seria o orgulho do pai. Théo continuaria tendo suas “visões”, e continuariam não acreditando nelas. Alexandre morreria em uma manhã chuvosa, sozinho, na sala de estar de sua casa, sem antes ver os netos. Ninguém jamais ouviu falar no nome de Perla. Mas isso era no futuro. O presente ainda estava aqui, os bebês eram só bebês, e a realidade era o melhor que podia se pedir.
Alfonso: Eu te amo. – Disse, repentinamente.
Dulce: Eu também te amo. – Disse, sorrindo, confusa pra ele.
Alfonso: Meu pecado original foi ter amado você, enquanto te odiava. – Confessou, tirando as madeixas louras do rosto da esposa.
Dulce: E o meu foi ter admitido pra mim mesma te amar. Mesmo você sendo a causa de tanta dor. Parecia que quanto mais você me fazia sofrer, mais eu era capaz de te amar. – Ela fez uma careta, e ele sorriu.
Alfonso: Você me perdoou por isso, não é? – Perguntou, parecendo desconfiado.
Dulce: Você me perdoou por tudo o que eu fiz? – Rebateu, erguendo a sobrancelha pra ele, mas sorria.
Alfonso ficou calado, observando ela, com um sorriso de canto. Como era possível amar alguém tanto assim?
Dulce: Meu pecado. – Murmurou, encarando ele, e já não sorria.
Alfonso: Meu amor. – Respondeu no mesmo tom, e, com um suspiro, inclinou o rosto pra ela, tomando sua boca em um beijo apaixonado e cheio de promessas.
E não haviam mais problemas pra se preocupar. Não havia mais dor pra se sentir. Não haviam mais pecados para cometer. Não haviam mais traições, pelas quais sentir remorso. Não haviam mais erros pra se arrepender. A felicidade estava bem ali, dentre eles, no alcance das mãos.
FIM
E assim concluímos essa jornada, espero que tenham gostado e me desculpem pelos atrasos nas postagens kkkkk até a próxima amores ♥
Autor(a): HerreraHD
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Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk