Fanfics Brasil - Capítulo 12 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 12

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O jantar daquele dia foi como todos os outros. Dulce estava mais alegre, mas Maite parecia ansiosa. Assim que todos seguiram pros seus quartos, Maite chamou Christian.


 


Maite: Chris. - Christian olhou pra ela, terminando de desabotoar o colete. - Vem aqui comigo. - Ela bateu na cama do lado dela. Christian sorriu e foi.


 


Christian: O que você tem? - Ele perguntou, antes de beijar a mão dela - Passou o dia todo nervosa, alerta. Aconteceu alguma coisa?


 


Maite: Ah, eu estou nervosa sim. - Ela se balançou na cama, Christian riu. - Não ri, Chris. - Fez bico.


 


Christian: Tudo bem, não rio. - Ele selou os lábios com os dela, desfazendo o bico - Diga-me, quem mexeu com você? - Ele alisou a mão dela, enlaçando os dedos.


 


Maite: Eu não sei como falar. - Ela estava atônita quando trouxe a mão dele, colocando-a em cima do ventre. - Chris, tem alguém aqui. - Ela apertou a mão dele em cima da barriga


 


Christian: Não estou entendendo Mai. - Ele alisou a barriga dela.


 


Maite: Um bebê, Chris. Aqui dentro. - Ela sentiu Christian empedrar, encarando-a. - Chris? - Ele não se mexeu - Deus do céu, Christian, fale alguma coisa! - Ela alisou o rosto dele.


 


Naquela noite, metade de Seattle jurava ter ouvido o grito de Christian: VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA?! Suri, já adormecida, despertou. Christopher, que lia em seu quarto, ergueu o rosto olhando pra porta. Alfonso e Dulce, que estavam prestes a começar outra briga, pararam.


 


Maite: Sim, estou! - Ela estava pálida feito papel - Chris, eu juro que não foi de propósito, mas eu... - Não terminou. Christian beijou ela com desespero, e ela tombou na cama. - Você gostou? - Ela sorriu, sentindo o alivio lhe invadir.


 


Christian: Eu te amo. - Os olhos dele estavam cheios de água. - Ninguém no mundo amou alguém tanto quanto eu amo você. - Maite sorriu, o alivio e a felicidade lhe sufocando, e sentiu ele lhe carregando.


 


Maite: Espera, Chris!  - Mas ele já tinha carregado ela - Chris, o que você...


 


Christian: ACOOOOOOOOOOOOOOORDA TODO MUNDO! - Gritou passando pelo corredor, com Maite jogada nos ombros. Ela ria e batia nas costas dele.


 


Dulce: Mai? 


 


Christopher: Christian, o que houve?  - Perguntou aparecendo na porta de seu quarto.


 


Christian: EU VOU SER PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHAAAAAAAAAAI! - Ele se jogou abraçando Alfonso, que cambaleou pra trás. Dulce riu.


 


Suri: O que eu perdi? - Perguntou, sonolenta. Christopher riu e carregou ela.


 


Alfonso: Christian, se controle. - Ele tentou se soltar do irmão. Maite se segurava, quase caindo. Dulce tinha certeza de que Alfonso estava prendendo o riso.


 


Christian: Nós vamos sair pra comemorar! - Ele tinha um sorriso enorme no rosto, os olhos cheios d’agua, a testa soada. Ele jogou Maite pra cima, colocando-a no lugar. Ela gritou.


 


Maite: Christian, pare com isso! - Ela bateu nas costas dele, mas ele virou o rosto e mordeu a coxa dela de leve, por cima do vestido, rindo - Não podemos sair, é muito tarde. - Ela disse, de cabeça pra baixo, se apoiando nas costas dele.


 


Christian: Pro diabo com o horário. - Disse rindo, saindo com ela no corredor. Todo mundo foi atrás.


 


Alfonso: Não tem mais lugar nenhum aberto. - Avisou, ainda com a expressão de quem queria rir.


 


Christian: Pois pagamos pra que abra. - Ele virou pra olhar Alfonso. O cabelo de Maite esvoaçou no ar, ela soltou um gritinho


 


Christopher: Fazemos um brinde hoje, e amanhã comemoramos adequadamente, satisfeito? - Disse, sorrindo pela felicidade do irmão.


 


Christian parecia uma criança que ganhara o brinquedo com que sonhara a vida inteira. Assentiu, feliz, e girou de novo. O cabelo de Maite esvoaçou de novo, e ela bateu nele. Dessa vez nem Alfonso conteve o riso. Todos desceram, e brindaram a chegada do herdeiro com vinho, Suri com suco. Dulce olhou pra Alfonso. Ele parecia alegre, mas ela sabia que se um dia ela viesse a avisar que estaria grávida, ele não ficaria alegre, nem comemoraria, como o irmão. Ela sacodiu o rosto, afastando os pensamentos, e foi pro lado de Christopher, que sorriu, abraçando ela pelo ombro.


 


Os dias foram voando mansão a fora. Maite e Christian eram inseparáveis. Dulce e Alfonso se tratavam como cão e gato. Ela não deixou mais ele tocar nela desde o dia do banheiro, mas suspeitava de que ele só não tocou porque não quis. Mas agora ela tinha o seu chalé, e tinha Christopher. Isso era uma melhoria insuperável.


 


Christopher: De novo aqui? - Perguntou, entrando no chalé. A voz dele enriquecia o sangue de Dulce, e ela sorriu, involuntariamente.


 


Dulce: Para os momentos que se quer sumir. - Sorriu, sentada na poltrona.


 


Christopher: O que você estava fazendo? - Perguntou, fechando a porta.


 


Dulce Nada, só descansando. – Sorriu. - E você?


 


Christopher: Estou de saída. Vou a Port Angeles, preciso autenticar uns papéis, só devo voltar a noite. - Dulce se entristeceu, como se um pedaço do seu coração tivesse sido roubado. - Ei, não fique assim. - Ele se ajoelhou do lado dela. - Você tem o nosso cantinho feliz. - Ela sorriu, e ele lhe beijou a testa, antes de sair.


 


Dulce ficou sentada por um bom tempo. Depois, se levantou. Estava cansada de ficar sem fazer nada. Mas o que se tinha pra fazer ali? Ela olhou em volta, e viu a estante de livros. Foi até lá, e começou a separar uns. Parou ao ver um sobre vampiros. Nunca tinha lido sobre esse tema. Pegou o livro, e voltou a se sentar. O livro falava da possível existência real de vampiros, e suas características. Dulce congelou lendo. Parecia tanto com... Ela se levantou as pressas, pegando um papel e uma caneta na estante. Fez uma lista das características que o livro citava: Não sair a luz do sol, frieza da pele, nunca comer, nunca dormir, palidez, força, rapidez. Um coração que não batia. Ela riscou a frieza da pele, nunca comer e nunca dormir. Mas nunca havia visto Alfonso na luz do sol.


 


Dulce: Um coração que não bate. - Ela olhou pra frente. - Pelo amor de Deus. - Ela passou a mão no rosto, apavorada. E se Alfonso fosse um...vampiro?


 


Dulce passou um bom tempo pesquisando nos livros de Christopher, mas não encontrou muita coisa. Por fim, dobrou sua lista e guardou-a no decote. O chalé era muito longe, e ela caminhou todo o percurso pensando em sua vida. Alfonso, o amor e o ódio que ele cultivava nela. Christopher, por Deus, o que ela estava sentindo por ele? Ela era casada. Ele era seu cunhado. O sol estava se pondo quando alcançou a mansão. Tomou um banho e se vestiu. Resolveu esperar Christopher. Horas se passaram, a noite matou o dia, e nem sinal do garanhão preto e do seu montador. Rosa alertou Dulce de que Alfonso a estava chamando pra jantar, mas ela não foi. Só sairia dali quando Christopher voltasse.


 


Alfonso: Não ouviu quando eu mandei te chamar? - Perguntou indo furioso ao encontro de Dulce, que estava sentada em um banco do jardim.


 


Dulce: Ouvi. E disse que logo iria. Assim que Christopher voltasse. - Respondeu, sem dar atenção, mexendo distraída na aliança. Seu vestido era vermelho vinho, com um decote médio.


 


Falar bobagem só piora as coisas


Eu estou me acostumando com o que você disse


Não, isto não é imaginação minha


Eu não posso fazer milagres o tempo todo


 


Alfonso: “Assim que Christopher voltasse”. – Repetiu. - Pois quando eu te chamar, largue o que você estiver fazendo e me atenda. - Ele puxou ela com força pelo braço. Dulce, com um gemido de surpresa e dor, se levantou


 


Dulce:  Está me machucando. - Disse entre os dentes, sentindo a dor forte no braço.


 


Alfonso: Eu não gosto de esperar, Dulce. Eu já esperei demais. - Disse, encarando-a, raivoso.


 


Porque não conversamos sobre isso?


Por que você sempre duvida de que possa existir uma


saída melhor?


Isso não me faz querer ficar?


 


Dulce: Não sou sua criada. Não é justo, Alfonso! Eu não te fiz nada, e a única coisa que você me dá é frieza, crueldade! - Ela jogou pra fora, sentindo o peso que saia de suas costas. A expressão de Alfonso continuava colérica. - Eu vou ficar e esperar por Christopher. Solte-me. - Pediu, fria.


 


Alfonso: Você e Christopher são iguais. - Ele disse, a fúria escapando de sua voz. - Duas crianças se queixando de como a vida é injusta com vocês. Sempre se lamentando, sempre se lastimando. A alegria de vocês é fútil, Dulce. Deixa eu te avisar, a vida não é justa. - Dulce sentiu os olhos encherem de água. - Isso, chore. - Ele sacudiu ela pelos dois braços, parecia fascinado com a dor da mulher. - Se desmanche em lágrimas. É o que se pode esperar de uma menina boba como você. - Disse, duro.


 


Por que a gente não termina de uma vez?


Não há mais nada pra dizer


Estou de olhos fechados


Rezando pra que eles não espiem.


 


Dulce: Me larga. - Disse puxando o braço. As duas lágrimas que inundaram seu olhar caíram, cada uma no canto do olho. Alfonso só fez apertar a mão. Seus olhos brilhavam com um sentimento malévolo. - Vai quebrar o meu braço. - Rosnou, magoada e ferida.


 


Alfonso a puxou com força, fazendo-a cambalear, e arrastou pela escadaria da mansão. Ela tropeçou duas vezes, mas ele continuou arrastando-a pelo braço até ela se equilibrar. Entraram em casa, passando direto pela sala de jantar. Maite estava lá com Christian e Suri. Dessa vez os dois se sentavam juntos em um lado da mesa, Suri do outro lado, Alfonso em uma ponta e Dulce na outra. Maite arregalou os olhos ao ver a irmã quase sendo arrastada pelo braço, o rosto vermelho pelas lágrimas que não deixava cair. Alfonso jogou Dulce na cadeira, que virou com tudo pelo lado, mas ele a segurou com força pelo ombro, não deixando-a cair e forçando-a a ficar quieta. Dulce sabia que não adiantava lutar. Os empregados serviram o jantar, mas ela não tocou na comida. Se ele queria briga, eles brigariam.


 


...


 


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Maria Luzia: Continuando ♥


portisavirroniever hahahahah será que rola um beijo logo?!



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Autor(a): HerreraHD

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    ...   Nós não sentimos mais atração pelo outro E hoje em dia é isso que importa Eu quero que você desapareça ♫   Alfonso: Coma. - Ordenou, duro.   Dulce: Não tenho fome. - Continuou na mesma posição, encarando-o. Seus braços tinham grandes marcas roxas. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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