Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
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Alfonso: Petit! - Dulce o encarou. Amava quando ele lhe chamava assim. - Venha aqui. - Ela se sentou ao lado dele na beirada da cama. - Isto é pra você. - Ele passou uma caixinha de veludo pra ela.
Quando Dulce abriu, ficou estupefata. Era uma pulseira, uma pulseira que media dois dedos. Diamantes. Toda ela, cravada em diamantes. Por mil diabos, Alfonso não quase espancou ela na noite anterior?
Dulce: P-porque? - Perguntou quando recuperou a voz, tocando a pulseira levemente.
Alfonso: Lhe disse no dia do nosso casamento. Quando for inteligente, será tratada como uma rainha. Caso contrário, receberá problemas. - Ele explicou, calmamente.
Dulce: Eu não entendo. - Ela negou enquanto olhava o verde dos olhos do marido. - Fui inteligente?
Alfonso: Foi. - Ele pegou a caixinha da mão dela. - Não se pode fugir de mim. Nunca. - Dulce congelou, e ele sorriu, frio. - Seu irmão tem ideias muito libertinas a uma mulher casada. - Comentou enquanto observava a joia.
Dulce: Aaron. - Sussurrou pra si mesma. - Alfonso, ele não fez por mal, ele só é espontâneo, é o jeito dele, eu não... - Alfonso a interrompeu, pondo dois dedos em seu lábios. Dulce estava desesperada. Tinha medo por Aaron.
Alfonso: Calma, ma petit. Eu não fiz nem vou fazer nada. Seu irmão poderá vir te visitar sempre que quiser. Nada vai mudar. - Ele disse, sorrindo enquanto soltava a pulseira da caixinha.
Dulce: Sério? - Contestou, ainda sem acreditar.
Alfonso: Sério. Minha esposa é uma mulher inteligente. Não se deixa levar por ideias alheias. - Ele pegou o pulso dela. - Agradeça por isso, petit. Caso contrário seu irmão estaria em maus lençóis agora. - Ele colocou a pulseira nela, fechando-a com rapidez. - Não pense em fugir de mim, Dulce. Não considere essa ideia. Será pior pra todos. - Ele avisou, erguendo os olhos pra encara-la. - Te espero lá em baixo. - Ele deu um leve beijo na mão dela e saiu, deixando uma Dulce paralisada.
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Dulce acordou com frio aquela manhã. Ela se embolou nos lençóis, ficando quase descoberta. O tempo estava, como sempre, nublado. Alfonso não estava mais lá. Ela se levantou, tomou um bom banho quente, escovou os dentes, penteou os cabelos. Estava terminando o último, quando ouviu duas batidinhas leves na porta.
Dulce: Pode entrar, Rosa. - Disse sem dar atenção, sentada no banquinho da penteadeira, de costas pra porta, escovando os cabelos. A porta se abriu lentamente.
Christopher: Se não for a Rosa, pode entrar também? - Ele sorriu olhando ela, enquanto fechava a porta atrás de si.
Estou pensando em você
Hoje à noite em minha solidão insone ♫
Dulce congelou olhando o reflexo do espelho. Seu coração disparou gostosamente.
Dulce: CHRISTOPHER - Gritou se levantando, derrubando o banquinho.
Dulce correu e se atirou nos braços dele, que a agarrou. Ela se sentia inteira novamente, abraçada a aquela escultura de pedra. Ele também havia sentido falta dela. Mais do que devia ter sentido, ele sabia disso. Ergueu ela e rodopiou no ar. Era como se estivesse asfixiando enquanto estava fora, e o perfume leve dela lhe devolvesse o fôlego. Dulce encheu o rosto dele de beijinhos. Estava fora de controle, de tão feliz. Quando ele a pôs no chão, o que fez não foi solta-la, e sim abraça-la mais forte. Palavras não eram necessárias ali.
Se é errado amar você
Então meu coração não vai deixar agir certo
Porque me afoguei em você
E não sobreviverei
Sem você do meu lado ♫
Dulce: Me dê um bom motivo pra eu não matar você agora. - Rosnou um tempo depois. Christopher riu.
Christopher: Bom, eu tenho um presente. - Disse sorrindo pra ela, puxando sua mão, enlaçada com a dela, puxando-a pro corredor.
Dulce: Isso é um tipo de tentativa de me comprar? - Ergueu a sobrancelha, mas apertou os dedos nos dele. Ele tornou a rir.
Christopher: Não, esse foi o motivo por eu ter demorado. - Explicou, virando-se rapidamente e assustando ela. Ele a abraçou e ergueu-a do chão, descendo as escadas. Dulce riu abraçada a ele.
Eu daria tudo de mim para ter
Só mais uma noite com você ♫
Dulce: Posso saber que tipo de presente é? - Ela olhou pra ele, duvidosa. Christopher não era do tipo de Alfonso, que dava joias extravagantes. Ele tapou os olhos dela com as mãos frias.
Christopher: Sabe montar? - Perguntou, com um sorriso torto ao passar com ela pela porta. Ele soltou o rosto dela.
A inicio Dulce cerrou os olhos. A claridade do dia lhe machucou um pouco. Depois se tocou do que era. Ao lado do garanhão preto de Christopher havia um cavalo, um cavalo branco. Enquanto o cavalo dele era negro como breu, o de Dulce era o mais branco possível, chegava a machucar a visão. Ela deu dois passos a frente, ainda sem acreditar.
Eu arriscaria minha vida para ter
Seu corpo junto ao meu ♫
Dulce: Que tipo de pessoa dá um cavalo de presente a outra? - Murmurou, descendo as escadarias, encantada com o presente.
Christopher: Eu sou um tipo diferente. - Sorriu olhando-a ir até o cavalo. Quando ela ergueu a mão, o cavalo abaixou um pouco a cabeça, recebendo o carinho. Ao ver o sorriso de Dulce, Christopher percebeu que o tempo longe dela foi valeu a pena. - Quer dar uma volta?
Dulce: Se você conseguir me alcançar, tudo bem. - Ela sorriu e pôs o pé em cima da sela do cavalo, montando, e disparando pelos jardins em seguida.
Dulce se sentia viva. Seu cavalo parecia ter sido feito pra ela. Quando olhou pra trás, viu Christopher, aos risos, subir em seu cavalo e ir em sua direção. Em pouco tempo ele a alcançou, e os dois estavam completos novamente. Porque era ali que queriam estar, mesmo que tudo gritasse que não. Os dois cavalgaram pelo que pareceram horas. Só pararam quando a chuva os interrompeu. Christopher alertou-a, mas Dulce continuou, rindo. Apenas quando seu vestido se tornou pesado demais de água pra continuar, eles pararam em baixo de uma imensa árvore, ambos pingando água. O cabelo de Christopher, que sempre era alfinetado pra todos os lados, agora estava bagunçado e pingando água.
Christopher: Eu avisei. - Disse ao ver Dulce batendo os dentes de frio. Ela riu. - Tome. - Ele tirou o terno.
Dulce: N-n-ão está muito menos molhado que o vestido. - Disse e riu da cara que ele fez, erguendo o paletó molhado e encarando.
Christopher: Nada que não se possa resolver. - Ele torceu o paletó, que despejou água pelo chão.
Dulce: Não vai servir mais. - Reclamou. O paletó, quando secasse, estaria semelhante a um pano de chão.
Christopher: Pro diabo com o paletó, tome. - Ele passou o terno quase úmido pelo ombro dela, que se abraçou.
Dulce: V-v-você vai f-f-ficar d-d-doente. - Resmungou, tentando devolver a roupa.
Christopher: Acredite, eu não vou. - Ele sorriu, radiante. - Vamos embora. - Ele disse, olhando a chuva.
Dulce: Assim? S-s-s-onhe. - Ela riu, sarcástica.
Christopher: Vai piorar. E muito. - Disse, olhando o céu. - É melhor que estejamos em casa a essa altura. - Ele puxou ela pela mão, lançando-os na chuva de novo.
Dulce se surpreendeu quando Christopher a puxou pela cintura, a ergueu e pôs em cima de seu cavalo, sentada de lado. A chuva parecia ser derrubada por baldes. Ele montou atrás dela, fez um gesto com a boca e chamou o cavalo dela, disparando em seguida. O cavalo, como se entendesse, acompanhou Jake.
Em movimento era muito pior. O vento parecia que ia congelar a espinha. Christopher riu quando Dulce escondeu o rosto em seu pescoço, frio como sempre. Ela se perguntava como ele ainda estava vivo, perante a temperatura de seu corpo. A chuva agressiva que caia não permitiu aos dois ver, mas havia alguém olhando a cena da janela do segundo andar. E esse alguém não parecia nada satisfeito.
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Christian: Mai. - Ela o encarou. - A Dulce te fala alguma coisa sobre Christopher? - Perguntou, olhando enquanto Christopher descia do cavalo e puxava Dulce. Os dois subiram as escadarias aos risos, e sumiram pela porta.
Maite: Ela me conta que ele é amigo dela. E que ajuda ela com o Alfonso. - Disse, tentando se lembrar de alguma coisa. – Por que? - Ela abraçou o marido por trás, acariciando a barriga dele.
Christian: Nada demais. - Ele pôs a mão por cima dela. - Só tenho um mal pressentimento em relação a isso. Besteira. - Disse enquanto um empregado aparecia na chuva e levava o cavalo de Christopher pro celeiro. - Hum, mas me diga, como estamos hoje? - Ele se virou pra ela, se agachando na altura de sua barriga, dando-lhe um beijo ali.
Maite: Estamos bem, muito bem. - Sorriu, acariciando o cabelo dele. Christian falava com o filho, mesmo que ele praticamente não existisse.
Maite se sentia plena, feliz. Christian era tudo de melhor que ela podia esperar, e um pouco mais.
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Juliana Pimentel Gabbi ela aparecerá futuramente, por enquanto só é citada como esposa de Christopher, que vive em outro país.
portisavirroniever Aaron é um amorzinho ♥ continuandoooo
Autor(a): HerreraHD
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Dulce não podia dizer ao marido. Ela se despediu brevemente de Christopher, e foi pro quarto, ensopada. Tirou o vestido, tomou um banho, se secou. Quando a chuva deu uma trégua, ela foi ao celeiro, queria ver seu cavalo. Não foi difícil encontra-lo. Era mais branco do que qualquer coisa ao alcance da vista. Ela foi até ele ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk