Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

Os dias se passaram. Dulce e Christopher estavam cada vez mais apaixonados. O relacionamento de Dulce e Alfonso estava cada vez pior. Na ocasião a seguir, os dois estavam aos beijos no chalé. Quando Dulce chegou, Christopher estava sentado na cama, lendo um livro. Com a chegada dela, ele deixou o livro. Ela se sentou ao lado dele, e os dois se puseram a conversar. Dentre um assunto e outro, ele a beijou. A coisa foi ganhando intensidade, ao ponto em que Dulce deitou de costas na cama, e Christopher ficou com metade do corpo por cima dela. O pescoço dela tinha marcas de um rosa claro, deixadas por ele. Já ele, se estivesse sem camisa, teria marcas da unha dela. A respiração de ambos já era sofrida. Com um estalo, Christopher rolou pro lado, saindo de cima dela e Dulce rolou pro outro, caindo de joelhos no chão. Anahí. Alfonso.

Dulce: Eu acho que... - Ela começou. Mas ao ver a careta de Christopher desabou em risos, se escorando na cama. Ele riu.

Christopher: Vamos, sua toupeira. Já deve estar escurecendo. - Ele ofereceu a mão a ela, que segurou e se levantou, ajeitando o vestido.

Os dois, ainda aos risos, saíram do chalé e pegaram, cada um, o seu cavalo. Voltaram calmamente pra casa. Chegando lá, Dulce foi se aprontar pro jantar e Christopher também. Alfonso lançou um olhar questionador nela quando ela entrou na sala. Ela fingiu não ver. O jantar correu normalmente.

Maite: Eu queria tanto saber se é menino ou menina. - Comentou, alisando a barriga saliente. Ela estava com cinco meses.

Théo: Sabe, Mai. No futuro vai existir uma máquina, eles passam gel na barriga da pessoa, passam um aparelho, e o bebê aparece numa tela. As pessoas vão ficar sabendo o sexo da criança com ela ainda dentro da barriga. - Disse, entusiasmado. Alfonso, Christopher e Dulce franziram os cenhos.

Maite: Sério? - Perguntou, confusa e animada.

Christian: Sai de perto dela. - Ordenou, dando um pedala no menino, que saiu, aos risos. Christopher e Dulce riram enquanto Christian sentava do lado de Maite, que o abraçou.

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Dulce: Lá vem você me infernizar de novo. - Disse, quando Alfonso se aproximou dela.

Mas ele não disse nada. Aproximando-se dela por trás, cheirou seu pescoço levemente, com a sobrancelha franzida. Dulce endureceu.

Alfonso: Cuidado com o que está fazendo, Dulce. - Avisou, se afastando dela. - Chorar depois não vai mudar nada.

Dulce: Eu não sei do que você está falando. - Disse dura, erguendo o rosto.

Alfonso: É bom que não saiba. Pro seu bem. - Disse antes de sair e fechar a porta, deixando uma Dulce pálida.

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Mais dias foram passando. Mesmo com Christopher de volta, a vida de Dulce era meio tediosa. Ela matava o tempo no chalé, andando com Seth, ensinando Suri, mas não era o suficiente.

Christopher: Qual o seu problema? - Perguntou ao vê-la rodando pela sala.

Dulce: Nada. - Disse, sem dar atenção.

Christopher: Nada, Dulce María? - Perguntou, desconfiado.

Dulce: É, nada, Christopher Herrera Rodriguez. - Ele riu.

Christopher: Uckermann.

Dulce: Perdão? - Franziu a sobrancelha.

Christopher: Christopher Uckermann Herrera. - Dulce ergueu a sobrancelha. – Christian Chávez Herrera. Só Alfonso e Suri são Herrera Rodriguez. - Explicou simplesmente. – Herdamos um sobrenome de nossas mães, e outro de nosso pai.

Dulce: Ok, entendi. - Ela assentiu. - Tédio! - Ela se sentou, torcendo as mãos.

Christopher:  Tem algo que eu possa fazer pra ajudar? - Perguntou, observando-a.

Dulce: Na verdade, tem. – Christopher esperou. - Eu não posso sair da fazenda, você sabe. - Ele ia protestar, mas ela não deixou. - Não vamos criar problemas. Christopher, vá a minha casa. Eu não trouxe nada meu pra cá, você podia pegar algumas coisas pra mim. - Pediu, com os olhos brilhando.

Christopher: Eu vou. - Disse, sorrindo da expectativa dela.

Dulce: Sério? - Ele assentiu. - Eu vou fazer uma listinha, você vai procurar pela Helena. Ela vai saber o que é. Diga a ela que sinto saudades. – Sorriu. - Obrigada! - Ela se atirou no pescoço dele, em um abraço de agradecimento.

Dulce estava deslumbrada. Christopher realmente era um anjo, enviado pra clarear a escuridão em que ela vivia. Ela deu uma lista breve a Christopher, e ele partiu a cavalo. Ao chegar a mansão dos Portillo, procurou por Helena. A mulher o atendeu, feliz da vida por finalmente ter noticias de Dulce. Colocou as coisas que ela pedira em um pacote enorme, que Christopher prendeu em Jake pra poder voltar. Dulce esperava ansiosa em casa.

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Christopher: Tem chumbo aqui dentro? - Perguntou entrando na sala, trazendo o enorme pacote nas mãos.

Dulce: Christopher! - Deu um gritinho de alegria, indo ajuda-lo.

Os dois colocaram o pacote em cima do sofá, e ela o abraçou. O negócio foi tão intenso, que os dois avançaram pra um beijo. Os lábios estavam quase se tocando, quando os dois afastaram os rostos, com duas caretas. Quase.

Dulce: Não. - Balançou a cabeça negativamente.

Christopher: Definitivamente não. - Assentiu, sorrindo. Ele deu um beijo na testa dela, que voltou ao seu pacote, radiante.

O pacote continha livros, bordados inacabados, vestidos que Dulce gostava, entre outras coisas. Ela desarrumou suas coisas, feliz da vida. Christopher fora trabalhar.

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 Estava lendo um livro na sala, no fim da tarde, quando Christian, Alfonso e Christopher entraram em casa, discutindo alto. Pela primeira vez Christopher parecia fazer jus aos irmãos. Estava alterado, e discutia o assunto com a maior agilidade.

Alfonso: ...Um incompetente! – Rosnou. - Agora em quem a responsabilidade cai?! - Perguntou metaforicamente, enquanto avançava pela sala.

Christopher: O prejuízo é muito grande. - Observou, a irritação em sua voz era evidente. - Sem contar nos problemas que isso vai dar.

Christian: De um modo ou de outro, os fornecedores estão esperando, cada um em seu ponto. Se extraviou uma remessa, porém, é preciso repor.

Christopher: REPOR? - Gritou, aparentemente tirando as palavras da boca de Alfonso. - Não há tempo!... - E o som da voz de Christopher foi abafada pela porta do escritório que foi fechada.

É, tínhamos um problema.

Maite: Dul, o que foi isso? - Perguntou descendo as escadas. Dulce deu de ombros.

Elas se encararam por um instante, depois ambas avançaram, silenciosa e rapidamente até a porta do escritório, encostando o ouvido na madeira.

Christian: Quais os portos? - Perguntou, impaciente

Christopher: Madrid, Mônaco e Roma. - Respondeu, consultando os papéis.

Christian: Cada um vai pra um ponto, acalmar as coisas enquanto não conseguimos mandar outra remessa. Considerariam um desaforo se alguém fosse, além de nós. - Christopher assentiu. - Então, fica assim: Eu vou a Mônaco, você a Madrid, Alfonso a Roma.

Mas Alfonso não estava prestando atenção. Estava olhando, com uma sobrancelha levantada e uma expressão divertida pra porta onde Maite e Dulce ouviam. Ele avançou pra porta. Pouco antes de abri-la, Maite puxou Dulce, que voltou as pressas pro sofá, e fingiu estar terminando de descer as escadas. Alfonso encarou Dulce, que sorria, vitoriosa.

Então era isso. Três cargas a serem entregues se extraviaram. (Os Herrera exportam papel e café.) Ambos os três viajaram no dia seguinte, as pressas, pra tentar manter a ordem. Maite foi pra casa do pai com Théo, mas Dulce ficou pra cuidar de Suri, que estava gripada. Agora Suri dormia, e Dulce estava guardando os vestidos que Christopher trouxera, quando puxou um que tinha um livro dentro, ambos embolorados. Deixou esses separados. Quando terminou, ficou pensando onde jogar aquilo. A primeira coisa que veio em sua cabeça foi o sótão. Era pra lá que iam as coisas empoeiradas, emboloradas. Considerou a ideia. Ela iria rápido, deixaria a caixa com o vestido e o livro lá, e voltaria. Alfonso nem notaria. Ela pegou a caixa entre as mãos, e avançou pela primeira vez pela escada pro terceiro andar.

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Karla Martins kkkkkkk não fale assim, os dois traumas tem lá seu charme ♥

Maria Clara aguarde o próximo capítulo, você verá o Alfonso virar uam fera hahahahaha

Último de hoje, próximo episódio revelará o mistério do 3° andar proibido, booa noite ♥