Fanfics Brasil - Capítulo 29 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 29

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Christian: Agora escutem aqui, vocês dois. – Rosnou, raivoso, enquanto segurava Christopher, que mais uma vez tinha brigado com Alfonso. Dessa vez Christian interferiu antes que os dois se embolassem, mas por pouco. – Já chega dessa situação. Vocês se matarem não vai mudar o que já foi feito. Eu não quero ter que tomar medidas sérias em relação a isso. Vocês dois não são mais crianças. Entendidos? – Perguntou, sério, e ninguém ali teve coragem de desafiar a ira de Christian.


Juntos, Alfonso, Christopher, Maite, Christian, Suri e Théo terminaram de tomar café juntos. Théo, pra resumir, estava adorando ficar na casa de Alfonso. Tinha Maite, de quem ele gostava bastante, e era excitante assistir as brigas de Alfonso e Christopher. Após tomar café rapidamente, Christopher preparou uma bandeja pra Dulce e saiu da sala.


Christopher: Buon giorno. – Disse sorrindo, ao entrar no quarto dela.


Dulce: Molto bene. – Respondeu, sorrindo abertamente pra ele.


Christopher ajudou Dulce a se sentar. Logo ela tomava café ao lado dele, e, às vezes, até conseguia rir.


Christopher: Eu vou precisar sair, tenho que resolver uns problemas. – O sorriso de Dulce se fechou. – Não fique assim. – Ele acariciou o rosto dela. – Antes do almoço estarei de volta. – Sorriu torto, e Dulce esqueceu do que estava reclamando.


....................................................


Os dias foram se passando. O empregado que Christopher mandou a Alemanha voltou, trazendo uma caixa do creme que foi buscar.


Christopher: Olha o que eu trouxe. – Disse entrando com o pote com um gel transparente.


Dulce: O que é isso? – Perguntou, olhando-o da cama.


Christopher: Segredo. – Ele não queria dar a Dulce a ideia de que ela possivelmente fosse ficar marcada. Só faria isso em ultima instancia.


Quando Christopher abriu o pote, um cheiro forte pairou pelo ar. Lembrava menta, hortelã, Dulce não sabia direito, mas ardia no nariz. Dulce cerrou os olhos quando Christopher abriu o feixe traseiro da camisola, deixando suas costas nuas.


Quando a mão dele, coberta pelo gel, tocou suas costas, ela esperou pela dor, mas ao invés disso o que veio foi alivio. Ela abriu os olhos devagar, ainda sentindo. A mão de Christopher era fria sobre sua pele, mas o próprio creme amortecia a dor.


Christopher: E então? – Perguntou olhando ela, ansioso. – Dói?


Dulce: Não. – Disse, sentindo o alivio que vinha das mãos dele. – É bom. – Christopher sorriu.


Christopher: Ficará boa em breve, minha Dul. E voltará a correr feliz no seu cavalo, do jeito que eu gosto de te ver. – Dulce sorriu, fechando os olhos.


O tempo continuou passando. Dulce foi melhorando relativamente. Suas costas já estavam praticamente cicatrizadas. Só haviam umas marquinhas leves, que ao passar do tempo foram sumindo, graças ao empenho de Christopher.


Alfonso passava as noites velando seu sono, sem que ela soubesse. O médico voltou a visita-la, e recomendou que ela passasse um pouco do tempo deitada com a barriga pra cima, pra não prejudicar a pele, abafando-a todo o tempo. Era assim que Dulce estava agora.


A chuva, o vento e os trovões dançavam lá fora. Ela estava deitada de barriga pra cima, com os cabelos esparramados pelo travesseiro, e os braços ao lado do corpo. O quarto estava escuro, Christopher já havia ido dormir. Dulce estava pensando sobre Alfonso, sobre o que fizera com ela, sobre Perla, sobre a adoração na voz dele quando chamava por ela.


A injustiça era tão grande! Dulce não tinha culpa, não pediu por esse casamento. E ainda, de brinde, Alfonso quase mata ela por ter descoberto o maldito terceiro andar. O ódio tomou conta dela.


E então uma dor diferente tomou ela. Era uma dor que cobria todo o seu corpo, desde as raízes do cabelo até os dedos dos pés. Uma dor semelhante a de um hematoma sendo pressionado. Dulce ofegou, franzindo a sobrancelha.


Ainda de olhos fechados, flexionou a mão, mas descobriu que doía mais ainda. Passaram-se horas assim. Dulce pensou que finalmente a morte tinha vindo lhe buscar, e teve ainda mais ódio. Que motivo idiota pra se morrer! Mas então, quando o dia foi amanhecendo, a dor foi passando, aos poucos. Ela abriu os olhos. Tudo parecia bem mais definido, agora que ela já tinha sua cabeça resolvida. Odiava Alfonso. Ele iria pagar.


O céu começava a se clarear, e ela se levantou. De onde arrumou forças, nem ela mesma sabia. Caminhou até o espelho. Se admirou de como estava. Antes teria se espantado, mas hoje se admirou. Seus cabelos estavam lisos, caindo pelas costas. Sua pele estava mais pálida, branca, como a de Alfonso. Seus olhos eram de um castanho frio, e era como se tivesse raspas de gelo por dentro. Porém, estava linda, pensou amargurada, consigo mesma.


...


Christian: Eu quero tomar café em paz. – Disse tentando acalmar a briga, mas a faca que estava em sua mão estava segurada em modo de ataque, como se ele fosse esfaquear alguém.


Dulce Bom dia. – Sorriu, fria, entrando na sala.


A primeira reação de todos foi o choque. Se não estivesse de pé, podiam considerar Dulce morta, por sua cor. A segunda, foi o deleite. Ela prendera os cabelos em um coque apertado, onde nenhum fio se soltava. Usava um vestido cor de esmeralda.


Christopher: Dul, você não devia ter se levantado. – Repreendeu, ainda meio abobalhado.


Dulce: Eu estou bem. – Sorriu verdadeiramente agora. Sua voz também tinha mudado. Estava mais séria, mais grave. – Bom dia. – Sorriu fria pra Alfonso, e selou os lábios com os dele, em seguida indo pro seu lugar.


O café da manhã passou normalmente. Pela primeira vez em dias, Christopher e Alfonso não brigaram mais, para satisfação de Christian.


.............................................


Alfonso: Dulce? – Chamou, entrando no quarto.


Dulce: Sim? – Respondeu naturalmente, virando-se pra ele.


Alfonso: Você... – Ele observou-a por um momento. – Você precisa de alguma coisa?


Dulce: Porque precisaria? – Respondeu, dura. Ele assentiu, observou ela por uns segundos e saiu. Dulce achou que ele parecia abatido, mas não deu atenção. Ele não merecia.


.............................................


Christopher: Dulce? – Chamou, entrando na sala. Dulce ergueu os olhos pra ele. – Tudo bem?


Dulce: Tudo. – Christopher continuou encarando-a. Ela riu. – O que foi?


Christopher: Você está estranha, pra ser resumido. – Ele a avaliou.


Dulce: Não é nada, só me sinto bem. – Sorriu de canto pra ele.


Christopher: Posso ajudar em alguma coisa?


Dulce: CHRISTOPHER! – Repreendeu, aos risos, o olhar investigador dele. – Eu estou bem. Fique tranquilo.


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Os dias foram passando. Dulce não voltou a montar em Seth. Não sentia vontade. Ela e Alfonso agora mantinham um relacionamento estranho, receoso da parte dele, e forçadamente agradável da parte dela. Alfonso sentia remorso cada vez que olhava pra ela. Que diabo, o que havia feito com a Dulce alegre e inocente?


Alfonso: Dulce? – Perguntou, mais uma vez entrando no quarto dos dois, onde ela terminava de prender os cabelos.


Dulce: Sim? – Perguntou, indiferente.


Alfonso: Isso é seu. – Ele disse, e Dulce viu a grande caixa nas mãos dele.


Dulce: Acha realmente que presentes vão resolver? – Perguntou, dura.


Alfonso: Não é um presente. Se fosse, eu diria “isso é para você”. Mas isso é seu. – Ele pôs a caixa branca em cima da cama, saindo.


Dulce observou Alfonso sair com o olhar frio. Depois, a curiosidade lhe venceu. Se levantou e foi, sem emoção alguma, até a caixa. Tirou a tampa, pondo-a de lado, desdobrou o papel. Seu choque foi tão grande que suas mãos tremeram. Ela conhecia aquelas rendas.


Puxou o vestido de dentro da caixa, e lá estava ele. Seu vestido de noiva. Intacto, como se nunca tivesse sido rasgado. Ela olhou, e a costura estava perfeita. As rendas pareciam nunca ter sido tocadas. Dulce estremeceu. Sentia vontade, mas não chorou. Seus novos olhos se recusaram a lacrimejar. Ela ergueu o rosto, respirou fundo, colocou o vestido com todo o cuidado dentro da caixa novamente e o guardou.


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Belinda Santos Alfonso é piradinho kkk


portisavirroniever perturbadão kkk continuando ♥


ellafry vixee, ai o bicho pega de vez :O 


 


 


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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