Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

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Christopher: Pensei que não viesse mais aqui. – Sorriu, ao entrar no chalé e vê-la lá.

Dulce: Eu gosto daqui. – Sorriu de canto, olhando o lugar.

Christopher: Você gostava do Seth. – Observou, sentando-se perto dela. Dulce não respondeu. – Tenho medo de que não goste mais de mim também. – Admitiu, encarando-a.

Dulce: É diferente. – Ela sorriu, acariciando o rosto dele. – Eu ainda gosto do Seth, gosto muito, foi o melhor presente que eu já recebi. – Christopher sorriu de canto. – E eu amo você. É mais que gostar. – Passou o dedo na ponta do nariz dele.

Era a primeira vez que um deles dois admitia esse amor assim, com todas as palavras. Os olhos de Christopher arderam de alivio. Dulce ainda estava ali. Oculta por uma camada de gelo, mas ainda era ela.

Ela se inclinou e, ainda com a mão no rosto dele, o beijou. Foi como sempre: O beijo começa calmo, vai esquentando, e quanto a coisa vai fugindo de controle, os dois se afastam, aos risos.

Dulce: Bobo. – Sussurrou, com a testa colada a dele.

Christopher: Me diz. – Ele começou, olhando ela. – O que está te amofinando aqui dentro? – Perguntou, tocando o cabelo dela, que continuava severamente preso.

Dulce: Christopher, eu sei que não devia perguntar, mas é que eu preciso saber. – Ela hesitou, e Christopher esperou, paciente. – Quem foi Perla?

Christopher levou Dulce pra caminhar perto do chalé, enquanto procurava as palavras pra explicar.

Dulce: E então? - Pressionou, olhando-o

Christopher: Bom, Dul. Como você já deve saber, Perla foi uma namorada do Alfonso, de adolescência. – Começou.

Dulce: Ele disse que tinha esperado por mim a vida toda. - Lembrou, irônica.

Christopher: E ele esperou. Toda uma vida. Mas por uma vez, uma única vez, ele desistiu de você. – Explicou. - Nós andávamos em festas, bailes. Quando se é um Herrera as portas se abrem pra você. Isso subiu a cabeça de Alfonso. Era um adolescente insuportável. O preferido do nosso pai, é claro. Tinha noitadas, bebia, se drogava. Em uma dessas noites conheceu Perla.

Dulce ouvia atentamente, montando a cena em sua cabeça. Alfonso jovem, mas ainda com a mesma prepotência, e Perla, em sua feminilidade exagerada.

Christopher: Uma prostituta, Dul. – Dulce cerrou a sobrancelha. Essa ela não esperava. - Sim. Conheceu-a em um bordel. Alfonso se apaixonou por ela. Era toda risos e cortesias. O problema é que havia você. Ele era seu, por anos. - Dulce assentiu. - Essa mansão virou um pandemônio. Pela primeira vez Alfonso se virou contra o nosso pai. Fazia Christian de pombo-correio. Deu certo, até que Christian se rebelou e se negou a ir. Mais brigas, mais discursões, e o nosso pai proibiu Alfonso de vê-la. Então, ele resolveu fugir. - Disse, relembrando. - Pegou pouca roupa, o dinheiro que tinha, e foi embora. Levou-a. Só que a mãe dele descobriu no dia, papai não estava aqui. Luísa ficou descontrolada. Pegou um cavalo e seguiu o rastro dele sozinha. Encontrou-o aos arredores de Port Angeles. Bom, dessa parte eu não sei direito, eu não estava lá. Christian e eu fomos atrás dela assim que mandamos avisar ao nosso pai, mas era tarde, e ela havia sumido.

Dulce hesitou. Ela vira no jornal, foi justamente em Port Angeles que estava noticiado a morte de Luísa e Perla.

Christopher: Quando Christian e eu os encontramos, não era tecnicamente nada. Era um precipício. Luísa jazia morta na beirada do abismo. Christian verificou. Alfonso estava desmaiado não muito longe. A carruagem onde ele e Perla fugiram eram destroços lá embaixo.

Dulce considerou a história. Alfonso fugindo com Perla, Luísa atrás pra impedir. E de repente, só havia Alfonso. Mas...como?

Christopher: Quando Alfonso acordou, estava desnorteado. Perdera a mãe e a mulher em um único golpe. Demorou a se recuperar. E então, perdeu tudo. Ele era feliz, Dul. Tinha alegria, havia vida em seu rosto. Depois ficou assim, mais insuportável do que já era. Ele não se lembrava de muita coisa. Só que Luísa chegou, queria que ele parasse, mas ele não o fez. E então ele apagou. Quando acordou, estava no hospital. Foram tempos difíceis, Dul. Ele se apaixonou por uma prostituta, enquanto você era dele. Papai não ia manchar seu nome desfazendo o trato pra que ele ficasse com Perla. Eu mandei Anahí pra longe, por mais que me doesse, assim que nós nos casamos. Ela é sensível, não lhe faria bem.

Dulce: Obrigado por me contar. - Sorriu, abaixando a cabeça. Mesmo sendo doloroso, era melhor saber a verdade.

Christopher: Um dia, todo esse inferno vai passar, minha Dul. - Ele prometeu, abraçando ela pelo ombro. - Haverão crianças correndo por essa mansão, e isso não será mais que um passado obscuro. -Dulce sorriu com a ideia, e ele lhe beijou a testa.

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portisavirroniever continuando ♥

Trendy" kkk dois piradões!