Fanfics Brasil - Capítulo 34 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 34

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Dulce: Não foi culpa minha. E-eu fui lá em cima, eu fui porque não tinha onde deixar as coisas mofadas. Não foi intencional. Eu não esperei você sair pra ir lá. Você não foi justo comigo. - acusou, amargurada. - Eu não merecia aquilo. - Ela sentia um peso imenso saindo de suas costas ao dizer isso em voz alta. A medida que as palavras iam saindo, ela sentia seu olhar se inundar, mais e mais - Eu não pedi pra me casar com você. Eu não a matei. - Disse, por último, com a voz embargada.


Alfonso observou Dulce ali, de roupa de baixo, com o cabelo elegantemente penteado, e os olhos cheios d’água, a ponto de transbordar, e descobriu que lhe machucava vê-la assim. Ele avançou até ela instintivamente. Queria protege-la. Queria poder ama-la.


Risque meu nome da sua lista


Faça deste o nosso último beijo


Eu vou embora


 


Alfonso: É claro que você não matou. - Tranquilizou em voz baixa, acariciando a maçã do rosto dela. Os dois se encararam por um momento. Haviam sentimentos ali. Raiva, ódio, ressentimento, arrependimento, dor. Mas havia outro. Amor, talvez. Nenhum dos dois sabia nomeá-lo. Alfonso, por necessidade, encostou os lábios nos dela, afrouxando a mão. Pela primeira vez ele estava dando a ela a chance de rejeitá-lo. Mas ela não o fez. Se atirou a aquele beijo como se precisasse dele pra sobreviver, enquanto abraçava ele pelo pescoço.


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Dulce acordou no dia seguinte. Estava cansada, porém, realizada. Em sua memória, haviam flashes da noite anterior. Ela foi pra cama com Alfonso. "Impossível", pensou, ainda de olhos fechados. Mas era tudo tão nítido. Nítido demais pra ser um sonho. Ainda podia sentir a boca dele, sedenta, sobre a sua. Os toques, tudo. Ela abriu os olhos, lentamente. Seu susto foi total. Ela estava... nua? Pior que isso, estava deitada sobre um peito. Ela ergueu o rosto, com a sobrancelha franzida, e o dono do peito ressonava ao seu lado.


Alfonso dormia tranquilamente. Dulce ergueu o rosto devagar, para não acorda-lo, e mechas do seu cabelo caíram por seu rosto. A coroa que usava jazia longe, caída no chão. Ela olhou pra ele, que continuava a dormir. Havia... Deus do Céu, havia uma mordida no ombro dele! Dulce arregalou o par de olhos castanhos que possuía. Uma mordida, de um vermelho claro, lá estava. Ela ergueu a mão e tocou levemente a marca que sua boca deixou nele, perplexa. Se lembrava de ter mordido, mas não com tanta força. E ele não se queixou, como ela ia saber? Estava tão... tão... distraída, pra ser irônica. Ela olhou pro quarto, que tinha uma luz agradável. Ainda podia ouvir os gemidos, até mesmo os gritos dos dois. Seu olhar pousou em seu ombro. A marca evidente de um belo chupão habitava ali. Ela tocou a marca, examinando-a, quando uma voz lhe chamou.


Alfonso: Desculpa se te marquei. - Pediu, olhando-a, sonolento. Dulce se sobressaltou.


Dulce: Eu não me importo. - Disse, sem querer assumir que se afeiçoara a marca, tão perfeitamente desenhada. - M-minhas roupas? - Perguntou, apontando pro cobertor branco que tapava os dois.


Alfonso: Ali. - Disse, sorrindo, antes de apontar pra um trapo no chão. Ele havia rasgado a roupa de baixo dela.


Dulce: Ah. - Ela examinou o bolo no chão com o olhar por um instante. Deu a roupa como perdida. As mãos dele haviam detonado tudo. Se despertou disso quando as mesmas mãos lhe acariciaram o ombro, sutilmente. - O que você está fazendo?


Alfonso: Estou atendendo o seu pedido. - Dulce procurou por sua memória. Não se lembrava de ter pedido nada. - Você me pediu, a meses atrás, pra tentarmos. - Dulce encarou-o, lembrando-se. - Eu quero tentar.


Ela o encarou por um minuto. Aquele era o seu Alfonso. Ficaria bonito pra cara dela, dizer que sim, facilitar as coisas, depois o demônio voltar, e tudo ficar perdido.


Dulce: E se eu não quiser mais tentar?


Alfonso: Bom, então continuaremos nesse chove-não-molha. - Admitiu, erguendo as sobrancelhas.


Dulce: Certo, então. - Ela olhou pra frente, pensando - E, segundo os seus planos, o que eu devo fazer agora?


Alfonso: Hum... - Ele fingiu estar pensativo, enquanto esfregava o olho. - Você deve me dar um beijo de bom-dia. - Respondeu, rouco de sono, olhando-a, com um sorriso de canto no rosto.


Dulce fez uma careta. Alfonso riu, e após tocar o rosto dela com a mão, a beijou docemente. E ali estavam os dois. Havia carinho, paixão, perdão, talvez até amor neles.


Os minutos se passaram, e aquele beijo não acabava nunca. Só fazia se intensificar. A respiração de Dulce já estava pesada enquanto ele prendia ela entre os braços fortes, encostando-a no travesseiro, e deitando-se em cima dela. Ela o abraçou pela cintura, sentindo o peso do corpo dele sobre o seu, e excitando-se com aquilo. Estava prestes a enlaçar a cintura dele com as pernas, quando bateram na porta.


Dulce: Não acredito. - Murmurou, antes de suspirar, irritada.


Alfonso: Que inferno. - Resmungou, erguendo a cabeça pra porta. - QUEM É? - Perguntou, e quem quer que estivesse do outro lado da porta, estava em maus lençóis.


Rosa: Rosa. - Anunciou-se, e parecia tímida - O Senhor Christian me pediu pra apressa-lo, disse que o senhor está atrasando os dois.


Alfonso: Diga a Christian que eu mandei ele ir pro diabo que o carregue. - Pediu, antes de abaixar a cabeça pra Dulce, sorrindo. Dulce riu, e ele a beijou de novo. Foi ai que interromperam, outra vez.


Christian: Não vou, não. - Ele deu um murro na porta. - Tem dez minutos, do contrário, eu arrombo a porta e te tiro a força. - Avisou,  Alfonso e Dulce ouviram o som das botas de Christian se afastando no corredor.


Alfonso desabou em cima de Dulce, que acariciou as costas dele. Ele não queria ir, porém, Christian cumpria uma promessa quando fazia uma.


Dulce: Você precisa ir. - Avisou, um minuto depois, ainda acariciando-o. Alfonso balançou a cabeça negativamente. - Precisa sim! - Ele negou de novo, ela riu. - Eu estarei esperando que volte. - Ele não negou, mas não se mexeu. - Vá! - Disse rindo, e empurrou ele pelo ombro. Ele selou os lábios com os dela uma última vez, e se sentou, pegando o roupão, vestindo-se e rumando pro banheiro, amaldiçoando Christian da raiz do cabelo até o dedo do pé. Ele foi pro seu banho, e Dulce ficou na cama, enrolada no lençol, com sua cabeça afogada em pensamentos.


Dulce passou meia hora deitada. Viu Alfonso sair do banho, se arrumar, desejar um bom dia pra ela e sair. É, ele estava tentando.


 


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Mariana Azevedo Coronil continuando ♥


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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