Fanfics Brasil - Capitulo 35 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capitulo 35

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Se levantou, se arrumou e foi tomar café. Antigamente, ela estaria irradiando felicidade. Hoje, estava atordoada. Tomou seu café pensativa. Foi quando Maite entrou.


Dulce: O que há? - Perguntou, parando com a torrada na frente da boca, ao ver a irmã se sentar com dificuldade do outro lado da mesa.


Maite: Um desconforto. - Se queixou, suspirando.


Théo: O bebê vai nascer. - Comentou, distraído.


Dulce: Calado, Théo. - Ordenou, virando-se pra Maite. - Com quantos meses você tá?


Maite: Oito. - Disse, com a sobrancelha franzida. - Ai. - Olhou a barriga, confusa.


Théo: O bebê vai nascer. - Anunciou, calmo.


Dulce: O que foi? - Perguntou, se assustando.


Maite: Algo, molhado. - Ela tocou o vestido, estranhando. Dulce í levantou de supetão.


Alfonso não devia estar longe. Porém, era longe demais pra Maite. Dulce estava atônita enquanto disparava pelo corredor atrás de Rosa. Até que se bateu em Christopher.


Christopher: Dul? - Perguntou, confuso com a exasperação dela. - O que houve?


Dulce: Vá atrás de Christian. - Disse rápida e seriamente, se soltando dele. - ROSA! - Gritou, avançando novamente.


Christopher entendeu. Ao passar pela sala, e ao ver o rosto de Maite, teve sua confirmação. E então, havia sumido. A última coisa que se ouviu dele foi o relincho de Jake. Havia pressa. O herdeiro ia nascer. Dulce mandou Rosa chamar a parteira, urgente, e foi ajudar Maite. Suri, assustada, quis saber o que Maite tinha, porém, não obteve sua resposta. Maite estava apavorada. Nunca pensou nesse momento. Dulce  ajudou-a a por a camisola de algodão novamente. Enquanto isso, Christopher voava pela cidade. Quando chegou ao escritório dos Herrera, foi recebido com surpresa.


Alfonso: Mas, que... - Começou, confuso, ao ver o irmão entrar no escritório.


Mas Christopher tinha pressa. Varreu a sala a procura de Christian, encontrando-o num canto, revistando uns papéis.


Christopher: Seu filho vai nascer. - Anunciou, urgente.


Christian encarou Christopher por uma fração de segundo, captando a mensagem. Em seguida, encarou Alfonso brevemente.


Christian: Maite! - Murmurou pra si mesmo antes de disparar pela porta. Estava só de colete, e não se importou em vestir o paletó.


Alfonso e Christopher correram atrás do irmão. As pessoas da cidade se assustaram ao ver os três Herrera unidos, e com tal urgência. Então, os três eram apenas vultos montados em cavalos, costurando o chão de terra velozmente. Christian principalmente. O seu herdeiro ia nascer.


Christian: Onde está Maite? - Perguntou, atônito, a Théo e Suri, quando entrou correndo na sala.


Mas não foi preciso resposta. Nesse instante, Maite, com o primeiro grito, anunciou que o parto havia começado. Christian parecia ter levado um tapa na cara. Avançou para a escada, mas os irmãos o seguraram.


Alfonso: Nem pense nisso. Você fica aqui e espera. - Disse, calmo. Porém, por dentro, se roía de ansiedade. Nunca tinha pensado nisso, mas tinha afeto por essa criança.


Suri: A Dul tá com ela.


Théo: A Rosa também. E a, como era o nome? - Hesitou, pensativo. - Ah, sim. A parteira, também.


Não havia nada que ser feito. Com Maite, Christian e sua aflição só atrapalhariam. Os minutos foram passando, e não houveram noticias. Somente os gritos de Maite denunciavam que havia um parto sendo feito.


Christian parecia estar sendo torturado, pela angustia que havia em seus olhos a cada grito que Maite dava. Nada o desviava daquilo. Ele já soava, sentado, com os cotovelos apoiados nos joelhos. Até Alfonso, que era conhecido por ter uma pedra no lugar do coração, estava incomodado com o sofrimento do irmão. Fazia sinal pra Christopher dizer alguma coisa, mas ele parecia na mesma situação.


Alfonso: Er... - Christopher fez sinal pra ele tentar distrair Christian. - Então, Christian. - Procurou as palavras. Christian o encarou, e o verde puxado ao mel de seus olhos era agoniado. - Qual nome vocês vão dar?


Christian: Se for homem, Diego. - Se interrompeu com um grito de Maite. Olhou pra cima e suspirou. - Se for mulher, Victória. A minha menina. - Sorriu, torturado pelo sofrimento da amada.


Naquela época, ter um filho homem era um orgulho. Se fosse menina, bom, pelo menos tinha saúde. Mas Christian disse o nome da filha com tanto amor, era anormal. Os minutos continuaram passando, e se converteram em horas. Lá em cima a situação também não era fácil. Maite já coroava de dor. Dulce estava atônita com o desespero da irmã.


Parteira: Força! - Pediu, animando Maite. A cabeça do bebê estava quase do lado de fora.


Dulce: Vamos, Mai. - Pediu, angustiada. Ela segurou a mão de Dulce durante todo o parto. Sua mão estava quase sangrando agora.


Maite: Eu não aguento mais. - Murmurou, no meio de seu choro.


Dulce: Pelo seu filho. Pelo Christian. - Insistiu. Maite assentiu, e fez força de novo.


Mais minutos se passaram, e finalmente, com um ultimo grito, o herdeiro nasceu. Era um menino, chorava, esperneava. Maite riu entre as lágrimas. Dulce pegou o menino na manta, enquanto a parteira e Rosa cuidavam de Maite.


Maite: Leve ele pro pai. - Pediu, sem forças, sorrindo, quando Dulce terminou de limpar o bebê. Dulce assentiu.


Dulce avançou pelo corredor, olhando o menino nos braços. Não havia aberto os olhinhos ainda. Tinha um cheiro diferente. Cheirava a vida. Ela desceu as escadas, e encontrou o olhar de Christian, que chorava com a mão na testa.


Dulce: Conheça seu filho. - Disse, e entregou Diego a Christian, que o segurou, derretido. – Maite está bem. Apenas está cansada. - Respondeu ao olhar indagador e preocupado dele.


Alfonso sentiu algo diferente ao ver Dulce carregando o bebê. Por uma fração de segundo, quis que aquele menino fosse seu, seu e de Dulce. Estava aturdido. Odiava crianças, qual o problema agora? Franziu a sobrancelha, e quando olhou Dulce viu que ela, mesmo sem olha-lo, tinha a mesma expressão.


Christian: Ninguém vai trabalhar. - Murmurou, quando o bebê segurou seu dedo, sem força nenhuma. - Todos os empregados, dessa mansão, da empresa, do raio que me parta em dois, ninguém vai trabalhar. Serão pagos pra ficar em casa uma semana, descansando e comemorando, com tudo do bom e do melhor, o nascimento do meu filho. - Disse, orgulhoso e fascinado com a criança em seus braços. Christopher sorriu.


E foi como Christian mandou. Christophe voltou ao escritório, e avisou a todos que ninguém trabalharia durante sete dias, e que os Herrera pagariam festas por todos os cantos. A chegada do Herdeiro merecia ser comemorada. E todos comemoraram, só não se sabia se era pelo nascimento de Diego, ou pela semana de folga e a festa bancada.


Christian: Mai? - Perguntou, entrando no quarto. Tinham lhe tirado Diego pra lhe dar os cuidados necessários. Maite já havia tomado banho. Rosa trocou tudo no quarto, estava tudo limpo. A  morena repousava entre os fofos travesseiros, com os cabelos presos, e em uma camisola que parecia absurdamente confortável. Ele se aproximou dela, sentando-se ao seu lado na cama. Ela ressonava levemente. Estava lá, olhando-a a minutos, quando ela despertou.


 


Maite: O bebê? - Perguntou, sonolenta.


Christian: Nosso Diego está bem. Foi com a Dulce e a parteira, elas vão traze-lo logo. – Maite sorriu. - Você está bem? - Acariciou o rosto da amada, preocupado.


Maite: Tenho a sensação de que vou dormir por uma semana. - Disse, se abraçando ao peito dele, Christian riu.


Christian: Vou deixar você dormir. - Disse, se levantando, pronto pra dá-la o sono que tanto precisava. Mas Maite não deixou.


Maite: Não! Fique. - Segurou o braço dele. - Deite aqui comigo. - Ela chegou pro lado, e ele, após tirar os sapatos e as meias, deitou-se ao lado dela, que o abraçou novamente, pousando a cabeça em seu peito. Christian aninhou ela em seus braços e a ninou, enquanto deixava os lábios pousados na testa dela. - Se importa se eu dormir assim? - Perguntou, dengosa. Christian sorriu.


Christian: Descanse, meu amor. - Murmurou contra a testa dela, selando os lábios com a mesma em seguida. Não demorou muito, Maite desabou em seu sono, e Christian ficou ali, a afagá-la. Sua vida sem ela não era nada, notou, enquanto embalava o sono da amada.


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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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