Fanfics Brasil - Capítulo 4 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 4

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Alfonso não estava mais com o terno e gravata com que chegara. A calça era a mesma, mas estava com uma camisa branca, solta, e descalço.


 


Dulce: Nã-não. - Ela recuou, assustada.


 


Alfonso: Mas eu sim. - Tomou o ultimo gole do whisky, deixando o copo na mesinha.


 


Dulce: Bom, eu estou aqui. - Disse tentando manter a calma - Então, boa noite. - Acenou com a cabeça e ia saindo, quando Alfonso riu. Dulce disparou em direção a escada, mas num passe de mágica Alfonso a estava segurando por trás.


 


Alfonso: Tão fácil, petit? - Perguntou, passando os lábios de leve no pescoço dela, fazendo-a estremecer - Tanta coragem lá em cima, e medo disso? - Ela sentiu a mão dele lhe enlaçar a cintura


 


Dulce: Me deixe. - Murmurou, lutando contra os braços dele.


 


Alfonso: Quieta, Dulce! - Ordenou, com a voz dura. Ele tentou segura-la, mas Dulce não parou.


 


Dulce brigou com Alfonso até que conseguiu se soltar. Nessa altura, ele já havia desamarrado quase todo o corpete do vestido. O que não conseguiu desamarrar, rasgou. Ela correu, apavorada, pra trás de um sofá.


 


Dulce: Pare com isso! - Pediu, se cobrindo como podia.


 


Alfonso: Quanto mais você correr, mais vai ser pior. - Avisou, se aproximando dela e desabotoando a camisa.


 


Dulce: Me deixe em paz! - Gritou, mas Alfonso já tinha partido pra cima dela.


 


Dulce correu novamente, disparando pela sala, mas Alfonso parecia voar. Ele a alcançou e a puxou de volta. Ela se defendeu como pode, e os dois embolaram no chão. Alfonso se prendeu entre as pernas dela, forçando-a a ficar deitada. Ela batia nele com toda a força que conseguia reunir. Ele puxou o vestido dela, rasgando a bainha completamente. Seu vestido, ela o prezara tanto, e agora eram só frangalhos. Se assustou com um aperto que vinha do seu ventre, algo estranho, e viu que Alfonso descera os beijos pro decote da sua roupa de baixo.


 


Dulce: Pare! - Voltou a empurra-lo. - Alfonso, não! - Ela sentiu o rosto queimar de vergonha quando ele rasgou a parte de cima da sua roupa de baixo, deixando seus seios expostos. - ENLOUQUECEU? - Gritou, se tapando com os braços. Mas Alfonso segurou os pulsos dela firmemente. Ela ruborizou barbaramente ao ver que ele lhe observava, com a visão dilatada.


 


Dulce virou a cabeça pro lado e cerrou os olhos. Alfonso, após algum tempo, desceu os beijos pro colo dela. Dulce arregalou quando sentiu ele cobrir um seio seu com a boca. Fora a surpresa, ela ofegou. Sentia algo bom, analisou enquanto sentia a língua dele lhe acariciar. Não era tão ruim. Ela hesitou por um momento. Se era isso que Alfonso queria fazer, ela deixaria, apesar da vergonha imensa. Assim ele lhe deixaria em paz. Ficou quieta por um tempo, sentindo as caricias dele em seu colo, seios, barriga. Após algum tempo, viu Alfonso se afastar, ajoelhando no chão.


 


Dulce: Acab... - Ela ia falar, aliviada, quando viu Alfonso desabotoar o cinto. - O que é isso? O que você tem? - Perguntou assustada, ao ver o volume descomunal na calça dele. Alfonso riu da inocência dela.


 


Dulce se encantou com o riso do marido. Não era forjado, era sincero, ele realmente estava rindo. Até se esqueceu da situação apavorante em que estava. Se lembrou quando ele cobriu o corpo dela novamente com o seu, e como um animal, se pôs a rasgar a parte de baixo do seu vestido.


 


Dulce: Eu não quero! - Voltou a empurra-lo, mais apavorada que antes.


 


Alfonso: Há alguns minutos você parecia querer. -Sussurrou, perverso.


 


Dulce: Estúpido! - Ela começou a estapeá-lo, arranha-lo, e ele a agarrou, pra segura-la.


 


Dentre tapas, murros e empurrões, Alfonso conseguiu desnudar Dulce. O vestido dela agora jazia como um lençol em baixo dos dois. Ela agora chorava silenciosamente, e fraca, tentava empurra-lo.


 


Dulce: Você vai me machucar. - Choramingou, ao sentir ele finalmente se posicionar pra invadi-la.


 


Mas Alfonso não parecia estar ouvindo. Com um único movimento, ele se enterrou nela. Por dois segundos o silêncio predominou, até que o grito de Dulce ecoou pela casa.


 


Dulce: Você está me rasgando!!!!!!!! - Gritou, empurrando-o.


 


Alfonso: Fique quieta. - Murmurou com a voz rouca, segurando o quadril dela no lugar. - Vai passar. - Ele acariciou o rosto dela, repentinamente calmo.


 


Mas não estava passando. Doía, ardia, Dulce sempre sonhou com esse momento, seria bonito, romântico, entrega de ambas as partes, tanto dela quanto do marido. Mas agora estava ela, sendo rasgada por aquele animal. Quando Alfonso começou a se mover, Dulce franziu o cenho, esperando por uma dor que não veio. Ela estava assustada, atordoada pelo que estava sentindo, e se condenando por gostar daquilo. Mas então Alfonso a beijou. E ela não lembrava mais o próprio nome. Ela só lembrava de após um tempo ter sentido um turbilhão de sensações levar seu corpo, e então ela desmoronou.


 


Dulce acordou no dia seguinte, ao se mexer em algo macio. Abriu os olhos, e o que viu foi o dorsel da cama. Ela se sentou e descobriu que doía. Suas costas doíam, os pulsos doíam, ela estava toda ardida, machucada. Mas aquela cama era tão confortável. Ela olhou pra baixo, e estava vestida em uma camisola branca de algodão, que ela sentia ir até o pé. Tinham cinco travesseiros a acomodando. Dois lençóis a cobriam até a cintura.


 


Tudo naquela cama era banco: Algodão e linho. Ela se virou, pra dormir de novo, e viu uma bandeja. Tudo que podia se querer pra um café da manhã. Do lado tinha uma rosa vermelha e um bilhete.


 


"Petit,


Tive que sair, houveram problemas no trabalho. Os empregados estão ai, irão atender tudo o que você pedir. Eu mesmo preparei o café para você. Logo estarei de volta. Não saia da mansão.


Esperando que esteja bem,


Alfonso."


 


Dulce passou a mão no rosto, e se acolchoou na cama. A aliança dourada reluzia em seu dedo. Estava absorta em seus pensamentos quando viu uma mulher entrar silenciosamente no quarto.


 


XXXX: Ah, bom dia, senhora. – Sorriu. - O senhor me pediu para atende-la sempre que precisasse. - Ela abriu a janela do quarto, o dia estava chuvoso. - Meu nome é Rosa. - Dulce reconheceu a mulher, fora a que lhe alertou sobre Suri na noite passada. - Precisa de algo?


 


Dulce: Bom, eu preciso de um banho. - Seu corpo gritava por um bom banho, ela precisava apagar as lembranças .- Suri já acordou? - Rosa assentiu. - Peça pra que ela venha aqui. - Sorriu. Rosa assentiu e saiu.


 


Suri: Mandou me chamar? - Perguntou, entrando no quarto.


 


Dulce: Venha aqui. - Se sentou direito, ignorando a dor que sentia. - Tome café comigo. - A menina sorriu e correu pra cama.


 


Dulce e Suri tomaram café juntas, brincando. No claro, Dulce viu que Suri era a menina mais linda que ela já vira. E também a mais maltratada. Seus cabelos eram de um castanho médio, iam até um pouco abaixo do ombro. Não tinha um corte definido, caia livremente pelas costas. Ao contrário das menininhas de sua idade, ela ainda não usava espartilhos, nem vestidos bonitos. Usava um sem modelo, marrom, que ia até os joelhos. Não tinha modos bonitos pra comer, não se sujava, mas também não era do jeito que deveria ser. Também não sabia se sentar nem se portar, mas sua companhia era adorável.


 


Suri: Não ligue pro Alfonso, ele não gosta nem de si mesmo, aquela besta. - Disse ao terminar de comer, limpando as mãozinhas no vestido. - Você vai adorar o Christopher. Ele é lindo, e é um amor. – Sorriu. - Logo ele estará de volta. Ele me prometeu que não demoraria.


 


Dulce: Olha, eu não quero ser grossa, eu gosto muito de você, de verdade. - Suri sorriu. - Mas você não gosta de se arrumar, se pentear...?


 


Suri: Eu sei, eu não pareço uma menina. - Ela puxou um pedacinho do vestido com desgosto. - Mas o Christopher é quem cuida de mim, ele me ensinou a comer sem me melecar e tudo mais, mas ele não entende muito disso. - Ela sorriu de canto.


 


Dulce: Hm... - Ela pensou um pouquinho. - Que tal se nós fizermos uma surpresa pro Christopher? - Suri a olhou, confusa. - Eu te compro roupas, te ensino a comer, falar, sentar, andar, até a bordar. - Suri sorriu. - Assim quando Christopher voltar, você vai estar impecável.


 


Suri: Vai fazer isso por mim? - Dulce assentiu. - Ah, obrigada, como é mesmo o seu nome? - Perguntou com a carinha confusa


 


Dulce: Dulce. - Riu


 


Suri: Obrigada, Dul. - Sorriu, e abraçou Dulce, que lhe acariciou os cabelos.


 


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💙VondyAnny💙: Alfonso nem um pouco amável com a Suri tadinha!!! Continuando ♥



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Autor(a): HerreraHD

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      Dulce tomou um banho de imersão demorado na água quente. O quarto tinha um banheiro, enorme, com uma banheira de porcelana, branca como o resto do banheiro. Quando terminou, se sentia limpa. Saiu da banheira, o cabelo preso num coque, e se enrolou na toalha. Quando voltou pro quarto, quase enfartou de susto.   Alfonso: Pelo tempo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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