Fanfics Brasil - Capítulo 40 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 40

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E assim, o feriado chegou. Suri e Théo acordaram bem cedo, atônitos. Todo mundo estava ansioso pra ir pra cachoeira, mas ninguém tanto quanto eles dois. Diego, pra ajudar com o furdunço, danou a berrar.


Dulce: Hum... - Se espreguiçou, acordando.


Alfonso: Bom dia. - Desejou, rouco, acordando. Dulce balançou a cabeça negativamente e se apertou a ele, morrendo de preguiça de levantar. - Vamos, petit, acorde.


Dulce: Não quero. - Murmurou contra o peito dele, manhosa.


Alfonso: Eu também não, mas precisamos. - Ele olhou o relógio perto da cama. - Se bem que ainda é cedo. Fique aqui, eu vou acalmar os três.


Dulce: Não. - Ela prendeu ele em seu abraço. Alfonso riu – Ok, vá lá!. - Ela soltou ele de mal gosto, virando-se pro outro lado.


Alfonso: Não faz esse bico. - Pediu, beijando a pele do ombro dela.


Dulce: Não demore. - Pediu, se encolhendo. Alfonso assentiu e se levantou.


Mas Dulce despencou em seu sono assim que o barulho parou. Não sentiu quando o marido voltou pro seu lado, e a beijou de leve. Só acordou uma hora mais tarde, quando o barulho recomeçou. Mas Alfonso não estava lá. Em seu lugar havia um enorme buquê de rosas vermelhas, uma pequena caixinha de veludo, e um cartão alvo. Ela se sentou, e abriu a caixinha. Dentro havia um anel prateado, fino, com diamantes a sua volta. Mas era diferente. Tinha uma abertura na parte superior. Dulce franziu a sobrancelha. No céu da caixinha preta havia uma frase branca: "Pra aquilo que se quer pra sempre." Dulce olhou a aliança em sua mão esquerda. Sorriu, e colocou o anel no anular esquerdo, o mesmo dedo da aliança. Encostou os dois anéis delicadamente, e eles se encaixaram. Ela pegou o cartão, e lá havia apenas uma frase: É um contentamento descontente. Ela olhou as flores, e sorriu mais ainda. Ficou ali, observando o anel, por vários minutos. Mas depois se levantou. O dia dos apaixonados ainda precisava ser vivido.


Então, as 8:00am, os Herrera saíram de casa. Demorou mais ou menos uma hora até chegarem lá. Maite usava uma roupa de banho branca; Dulce, um maiô preto, de costas nuas e decote em V, avançado pra sua época; Suri, roupa de banho rosa. Os homens usavam bermudões de banho, inclusive o pequeno Diego. O lugar era lindo. Tinha uma fileira de Árvores em volta. A cachoeira era enorme. Se Dulce tinha alguma ideia de paraíso, era aquilo. Rosa lhes preparou uma cesta de piquenique e Maite pôs-se a arrumar as coisas em cima de uma toalha quadriculada. Théo e Suri correram pra água. Diego jazia sentado no colo de Christian, que estava encostado em uma árvore. Alfonso estava encostado em outra, olhando a mulher.


Dulce: Ei, não me olha assim! - Reclamou, puxando o rosto dele pra si. Alfonso olhava o corpo dela, coberto pelo maiô, com o olhar cobiçoso. Ele riu da vergonha da esposa.


Alfonso: Qual o problema? - Perguntou, sorrindo pra ela.


Dulce: Todos os problemas. - Rebateu, fazendo bico. Alfonso beijou o bico dela, que sorriu. - Adorei o presente. – Agradeceu.


Alfonso: Eu estava procurando um presente. Mas eu vi você com esse anel quando achei ele. - Ele pegou a mão esquerda nela, onde os dois anéis estavam juntos.


Dulce: Abra a boca. - Ela pegou um morango numa taça que estava perto de si. Alfonso ergueu a sobrancelha. - Vamos lá! - Insistiu, com o morango na mão. Alfonso entreabriu os lábios, de muita má vontade.


Dulce fez sinal negativo com a cabeça e mordeu um pedaço do morango, beijando-o em seguida. Alfonso tinha que reconhecer que foi pego de surpresa. Mas Dulce era uma surpresa ambulante. Ela se amparou no peito dele, que segurou ela pelo rosto, trazendo-a pra si. O beijo tinha o gosto da boca dos dois, e o sabor predominante do morango. Os dois se beijaram até que o ar faltou, obrigando-os a se soltarem. Dulce encarou ele por um bom tempo, instigando-o com o olhar.


Alfonso: Provoca, Dulce. Mas depois não reclame. – Alertou.


Dulce: Porque eu reclamaria? - Perguntou, passando a ponta dos dedos no peito dele, e ainda provocando-o com seu olhar.


Alfonso: Cigana. - Acusou, sorrindo de canto, perdido pelo olhar dela.


Dulce: Vou tomar banho. - Disse, antes de selar os lábios com os dele, mordiscando a boca do marido, que sorriu.


Dulce se levantou e caminhou até a borda do rio, que não corria muito no ponto onde ela estava. Olhou a agua por um momento, tocando-a com a ponta do pé. Parecia estar ótima. Ela deu um pulinho, e caiu de ponta, sumindo debaixo d`agua. Isso fez Alfonso lembrar de uma cena a anos atrás: Jovens em uma praia, uma morena de olhos verdes oblíquos e dissimulados caminhou até a ponta de uma pedra alta aos risos, e pulou, desaparecendo no mar em seguida. Ele balançou a cabeça de leve, espantando a lembrança, e voltou a contemplar Dulce submersa. Alfonso olhou Dulce por minutos a fio. Viu quando ela emergiu, jogando os cabelos louros pros lados. Théo e Suri estavam perto da queda da cachoeira, Maite, Christian e Diego estavam sentados na grama, então Dulce estava sozinha.


Minutos depois Alfonso resolveu fazer companhia a mulher. Tirou a camisa, os sapatos, e foi até lá, mergulhando de ponta na água, mergulhando até ela. Quando chegou a esposa, a segurou pela cintura, e a puxou. Dulce gritou com o susto.


 


 


 


 


Dulce: Alfonso! - Gritou, pondo a mão no peito. - Que susto! - Ela jogou agua nele, que riu, se esquivando.


Alfonso: Não faz assim que eu me apaixono. - Disse, entre o riso, tapando o rosto com a mão.


Dulce: Você é um grande idiot... AAAAAI! - Berrou, pulando pro colo dele. Alfonso segurou ela, ainda rindo.


Alfonso: O que foi? - Perguntou, amparando a esposa.


Dulce: Tem... tem um peixe aqui! QUE ABSURDO! - Gritou, se agarrando a ele. - Tá rindo de que? - Perguntou, ao ver Alfonso rir mais ainda.


Alfonso: Dul, olhe ali. - Apontou pro peixinho minúsculo que nadava perto deles.


Dulce: Não devia ter peixes aqui. - Resmungou, ainda no colo dele


Alfonso: Há toneladas de peixes na água. - Disse, se abaixando um pouco. - Ó. - Ele pegou uma pocinha de água na palma da mão, trazendo o peixe pra mostrar a ela.


Dulce: SAI! - Berrou, se apertando ao pescoço dele. - TIRA DAQUI, PÁRA ALFONSO! - Pediu, ao ver ele se aproximar dela com o peixe. Christian e Maite riram da cena, de longe.


Alfonso: Pronto, minha escandalosa. - Disse pondo o peixe na água de novo.


Dulce: Estúpido. - Acusou, vendo o peixe se afastar.


Alfonso se afastou do local do peixe, se afastando pra outra beira do rio. Ele encostou ela na pedra enorme que havia ali. Dulce, apos verificar a agua clara ao seu redor, pôs os pés no chão. Mas não houve tempo de falar. Alfonso, após prensar ela na pedra, a beijou com gana, e não havia mais nada pra ser dito.


Dulce: Alfonso, não! - Gruniu, corando, e se soltando do beijo dele, ao sentir as mãos dele invadindo seu maiô.


Alfonso: Quê? - Murmurou, descendo os lábios pela pele molhada do pescoço dela, vendo-a se arrepiar.


Dulce olhou por cima do ombro. Maite conversava distraída com Christian, e Suri e Théo brincavam na cachoeira. Ninguém estava olhando pra eles. Ainda assim, Alfonso devia estar louco.


Dulce: Pare! - Pediu de novo, afastando as mãos dele.


Alfonso: Mas porque?


Dulce: Não é o nosso quarto. - Disse, após puxar o rosto dele com as duas mãos, fazendo-o encara-lo.


Alfonso: Eu sei que não. - Disse, divertido, puxando as pernas dela, pra coloca-las em volta de sua cintura. Dulce arregalou os olhos, puxando as pernas. - Qual o seu problema?


Dulce: Eu que pergunto! - Rosnou, completamente ruborizada. Alfonso se deliciava com a vergonha dela - Olha a Maite e o Christian, olha as crianças!


Alfonso: Não me quer? - Perguntou baixinho, perto do ouvido dela, mordendo aquele pedaço de carne em seguida. Dulce amoleceu com a pressão que ele pôs em sua cintura ao dizer isso.


Dulce: Q-quero. - Murmurou de cabeça baixa, com os olhos entreabertos. Alfonso sorriu, vitorioso - Mas não aqui, nem agora! - Ela empurrou ele de novo, que riu.


Dulce se embolou com Alfonso na agua, querendo se soltar. Conseguiu uma mão, mas ele se aferrou a sua cintura e ao outro braço. Ela, após muito se puxar, jogou uma mão de agua no rosto dele. A água entrou no nariz de Alfonso, e ele soltou ela, pondo a mão no nariz. Ela se jogou na agua, e disparou nadando. Aaron lhe ensinou isso muito bem.


Alfonso: Dul, eu não terminei, volta aqui! - Chamou, rindo. Dulce parou, de longe, pra olha-lo. Ele fez uma cara maliciosa pra ela e se jogou na água, mergulhando em direção a mesma. Dulce arregalou os olhos e voltou a nadar, ciente de que ele a alcançaria. É, ele só podia ter enlouquecido mesmo.


Coloque a cabeça em meu travesseiro,


Eu sentarei ao seu lado na cama;


Você não acha que está na hora


De dizermos algumas coisas que não foram ditas?


 


Alfonso: Parou? - Perguntou, subitamente calmo, em pé dentro d`agua.


Dulce: É sério? - Perguntou, ainda recuando.


Alfonso: Sério, parei. - Ele sorriu, fazendo ela se perder no sorriso dele. - Mas só se você me der um beijo. - Ele fez um biquinho fofo, fazendo ela rir.


Dulce foi até ele, e o beijou levemente. Alfonso sorriu dentre o beijo. Quando ela o soltou, ele balançou a cabeça negativamente e se jogou por cima dela. Os dois afundaram na água, e submersos, ele lhe tascou o maior beijão. Dulce adorou. Beijar debaixo d’agua era uma das melhores coisas que ela já tinha provado.


Nunca é tarde para voltar àquele lugar,


De volta pelo caminho que nós estávamos;


Por que você não olha para mim


Até deixarmos de ser estranhos?


 


Alfonso: Quer andar um pouco? - Perguntou, tirando o cabelo do rosto dela, quando voltaram a superfície. Dulce assentiu, e se abraçou a ele.


Saíram da água. Dulce amarrou uma saída de praia que ia da cintura até o chão. Alfonso vestiu sua camisa. Os dois avisaram que iam caminhar, e saíram. Estavam distante quando Dulce se tocou de uma coisa.


Dulce: Querido, porque você disse que íamos demorar mais ou menos uma hora? É tempo demais. - Perguntou, distraída.


Alfonso: Bom, seu problema era privacidade. - Ele olhou em volta. - Aqui não tem ninguém. - Ele se voltou pra ela, sorrindo.


Às vezes é difícil de me amar,


Às vezes é difícil de te amar também,


Eu sei que é difícil de acreditar


Que o amor pode nos salvar


 


Dulce: O que? - Ela olhou em volta. Realmente, só haviam árvores, estavam longe da cachoeira. - Alfonso! - Ela recuou, ao perceber a intenção dele. - O que você tem hoje? - Alfonso riu.


Alfonso: Não mandei você por esse maiô. Ele te expõe tanto. - Ele passou a mão pela alça do maiô dela, puxando-o levemente pro lado, e tocando o ombro nu dela. - Ninguém devia andar desse jeito. É tentador demais. - Ele se aproximou mais dela.


Dulce: Pode parar. - Ordenou, passando a mão no cabelo que pingava agua, jogando-o pra trás.


Alfonso: Eu nem comecei ainda. - Ele sorriu do jeito de menina dela, e encostou seu corpo no dela. Alfonso era um nadinha mais alto que ela. - Tudo em você me provoca, Dul. - Ele disse, passando o rosto pelo dela. - Cada pedaço, tudo me excita. Estar perto de você é como tocar em fogo. Queima. - Elogiou, acariciando o pescoço dela possessivamente.


Dulce estremeceu com o elogio. A pele dele emanava calor sob a sua. Ela viu quando ele aproximou o rosto do dela, e fechou os olhos. A próxima coisa que sentiu foi os lábios dele pressionando os dela gentilmente. "É assim que começa.", ela se lembrou, mentalmente. Então, antes que não pudesse mais, se afastou dele.


Seria tão mais fácil viver sem problemas


Então apenas me abrace, querida


Até deixarmos de ser estranhos.


 


Dulce: Alfonso, não! - Ela se soltou do abraço dele, recuando.


Alfonso: Porque você torna tudo tão difícil? - Perguntou, abrindo os primeiros botões da camisa. Que diabo, ele não ia desistir?!


Dulce: Porque não é fácil! Você só pode ter enlouquecido. - Acusou, enquanto colocava a alça do maiô no lugar.


Alfonso: É fácil, sim. Me deixe te tocar, e daqui a minutos você vai perceber o quanto é fácil. - Disse calmamente, e ela ruborizou.


É difícil encontrar o perdão


Quando apagamos as luzes


 


Alfonso se aproximou mais de Dulce, pronto pra ataca-la, e ela fez o que seu instinto mandou: correu. Ele riu enquanto via ela sumir dentre as árvores. Se ela queria que fosse assim, seria assim, pensou enquanto disparou atrás dela. Dulce não conseguia deixar de rir. Ali, correndo desembestada entre as arvores, se sentia uma menina brincando de pic-esconde. Alfonso, ouvindo o riso da amada, sorria. O dia não estava ensolarado, porém as nuvens não eram tão carregadas. Pode se dizer que aquele era o tempo bom em Seattle. Minutos depois Dulce parou, ofegando e rindo, e arqueou. Correra demais, seu peito doía.


Dulce: A... - Ela ofegou - Alfonso? - Olhou em volta das arvores. Estava sozinha. - Mas era só o que me faltava. - Murmurou pra si mesma - ALFONSO? - Chamou, enquanto voltava de onde tinha vindo, olhando pros lados.


Alfonso: Sim, ma petit? - Respondeu, divertido, aparecendo atrás dela, que gritou. - Peguei você. - Concluiu, sorrindo de canto.


Dulce: Ok, me pegou. - Disse, recuando - Tudo bem. Em casa, a noite. - Impôs, inutilmente. Alfonso riu gostosamente, e avançou, prensando ela em uma árvore.


Alfonso: Aqui. Agora. - Ele encarou ela, e ela se perdeu no verde dos olhos dele. Mas ainda assim, o empurrou - Não me obrigue a te forçar.


Dulce: Não me obrigue a gritar. - Rebateu, encarando-o.


Alfonso: Como se alguém fosse te ouvir. - Ele sorriu da inocência dela. - Nós queremos um filho, então precisamos tentar. - Observou, enquanto cobria o pescoço dela com a boca, sedentamente. Dulce arqueou a cabeça ao sentir a língua dele tocar-lhe a pele.


Alfonso: Não sinta vergonha de mim. Sou seu marido. - Murmurou perto do ouvido dela - Eu conheço cada centímetro do seu corpo, detalhadamente. Cada sinal. Não há nada que eu não tenha visto, tocado ou beijado. - Dulce tentou aceitar, mas o rubor era maior. - Vamos, me beije. - Pediu, virando o rosto pra ela. - Me beije, Dul. - Insistiu. A Dulce humedeceu os lábios, completamente corada. O encarou por um segundo, e ele a incentivou com o olhar. Ela respirou fundo, e sabendo que não tinha saída, se inclinou pra beija-lo, completamente envergonhada. Os lábios dela tocaram o dela suavemente. Alfonso sorriu, e a guiou, invadindo a boca dela com a língua avidamente.


Os dois se beijaram por minutos a fio. As mãos de Alfonso abriram a saída de praia dela, que caiu no chão. Mas ele ainda sentia Dulce muito tímida pressionada sobre si.


Alfonso: Tire a minha camisa. - Pediu, paciente, olhando ela. Dulce fez uma careta, e ergueu as mãos, desabotoando o resto da camisa dele, nervosamente. - Calma. - Ele segurou a mão dela, e ela o encarou. - Nós temos tempo. - Ela assentiu, e voltou a soltar a camisa, só que mantendo mais calma. - Assim. - Ele passou os lábios entreabertos pelo colo dela, que foi relaxando. - Agora, o seu maiô. - Pediu, sorrindo de canto.


É difícil dizer o quanto se está arrependido


Quando não diferenciamos o certo do errado


 


Dulce: Que? - Perguntou, rouca.


Alfonso: Seu maiô. Tire-o. - Insistiu, observando-a. - Não sinta vergonha de mim, petit.


Dulce controlou sua respiração. Já havia feito aquilo várias outras vezes. Tudo bem, que nunca foi com tanta claridade, nem naquele lugar, mas ainda assim, estava agindo como uma menina. Ela tirou o cabelo da nuca e abaixou o rosto, puxando a alça do maiô. Alfonso sorriu com a determinação dela. Dulce, após tirar o maiô do pescoço ela ergueu o rosto, cheia de dignidade, e sorriu pra ele. Alfonso suspirou e atacou ela. Dessa vez não havia calma em seus movimentos. Precisava dela urgentemente. Dulce arfou durante o beijo, inclinando a cabeça pra trás ao sentir a mão dele tocar-lhe firmemente a intimidade, testando-a. Ele observou a mulher com fascinação. Vendo que ela estava pronta pra ele, ele terminou de tirar o maiô dela, tirou sua bermuda, carregou-a e a invadiu. Dulce gemeu alto ao sentir isso.


Seria tão fácil passar a vida inteira se divertindo;


Então vamos resolver isso,


Não há razão para mentirmos.


 


Alfonso: Está tudo bem, não está? - Perguntou, arfando, preocupado com ela


Dulce: Es...está. Me dê um segundo. - Pediu, tentando se acostumar ao marido. Mesmo com o tempo, Alfonso ainda era grande demais pra ela, e ela sabia que isso nunca ia mudar.


Alfonso esperou, se torturando, mas deu o tempo que ela precisava. Só quando Dulce o beijou, avisando que estava pronta, ele pôs-se a mover, agressiva e ritmadamente. Dulce se segurou no ombro dele, com os olhos cerrados. O tempo se passou, e aquela campina era só Dulce Alfonso. As costas de Dulce se arrastavam pelo tronco da arvore, mas ela nem ligava, não quando Alfonso estava abraçado a ela, possuindo-a violentamente. Sentia seu deleite chegando, se aproximando, e sabia que ele também estava assim, quando ele parou de se mover e, arfando, deixou ela.


Me diga quem você vê quando você olha em meus olhos;


Vamos unir os nosso corações novamente,


E os pedaços estarão espalhados pelo chão.


 


Dulce: O que...? - Ele não deixou ela terminar.


Alfonso: Vire-se. - Pediu, com a voz fraca, Dulce o encarou, confusa. - Vamos, Dul. - Não havia tempo, não agora.


Dulce, confusa e frustrada, virou-se de costas pra ele, apoiando a testa na árvore. Ela sentiu Alfonso lhe abraçar, e amparar o rosto em seu ombro. Então sentiu o marido colocar-se, lentamente, a invadi-la novamente. Lentamente demais pra ele. Dulce franziu a sobrancelha percebendo o que Alfonso estava fazendo. Engoliu em seco, mas não questionou. Confiava nele. Aquilo era... diferente.


Doía um pouco.


Alfonso: Dul? - Perguntou, arfante, após juntar-se completamente a ela.


Dulce: Tá... tá tudo bem.


Alfonso se moveu novamente, menos agressivamente dessa vez. Mas foi só pra ela se acostumar. Logo os dois se movimentavam juntos, e os gemidos eram claros ali. Tempos depois Dulce desfaleceu, e após um nada Alfonso foi junto a ela. Ele amparou ela, tentando se recuperar. Dulce estava amparada na arvore, confusa, e principalmente satisfeita. Alfonso, vendo que ela estava bem, vestiu-se e pôs o maiô dela, deixando a alça do pescoço solta.


Dulce: Você é louco. - Acusou, ruborizada após colocar o maiô no lugar, abraçando o marido, que riu.


Faça amor comigo, baby


Até que não sejamos mais estranhos,


Nós não somos mais estranhos


 


Dulce vestiu sua saída de praia e, abraçada ao esposo, voltou caminhando a cachoeira. Tinha na cabeça a certeza de que nunca se esqueceria desse dia dos apaixonados.


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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