Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
O tempo passou, e a mansão Herrera podia ser considerada um lugar feliz. Apenas uma coisa atrapalhava. Dulce não engravidou. Estava absolutamente frustrada com isso. Se enchia de esperanças, e então sua menstruação chegava, e ia tudo por água abaixo. Ela se irritava, chorava, mas o bendito filho não vinha. Alfonso a tranquilizava, lhe dizendo que eles tinham todo tempo do mundo pra conseguir o bebê, mas algo dentro do coração dela lhe dizia que não, que não havia todo esse tempo. E ela queria esse filho. Ela o desejava com cada fibra do seu ser. Agora eles estavam chegando ao restaurante mais fino da cidade, pra comemorar 6 meses do nascimento do herdeiro. Essa data só fez Dulce se deprimir mais ainda. Diego estava em seu carrinho de bebê, preto, alto e elegante, entre a mãe e o pai. Eles conversavam animadamente enquanto não jantavam, e riam, até que aconteceu.
Christian: Então nós pensamos em ir atrás de vocês, estávamos preocupados, ai vocês apareceram. – Citou o dia de São Valentim, em que Alfonso e Dulce “sumiram” em sua caminhada. Alfonso riu, e Dulce lhe deu um belo cutucão no estomago.
Nessa hora, uma mulher se esbarrou com um casal que passava, que se bateu fortemente com o garçom, que tombou pro lado, batendo-se em Suri e Théo. O Alvoroço foi total. O garçom, envergonhado e amedrontado por ter interrompido o jantar dos Herrera, pediu desculpa mil vezes. O casal se desculpou e saiu. Tudo estava bem. Ou quase. Faltava alguém.
Maite: MEU FILHO! – Gritou, se levantando, ao olhar pro carrinho de bebê. Diego não estava mais lá.
Christian: Que? – Virou-se assustado pra mulher, em seguida pro carrinho do filho. – MANDE TRANCAR TODAS AS PORTAS, AGORA! – Rugiu, virando-se pro gerente. O homem assentiu, nervoso, e deu ordens pra lacrarem o enorme restaurante.
Christian, Maite, Dulce e Alfonso se espalharam entre as mesas, procurando. Mas foi inútil. Diego não estava mais lá. Dulce estava se desesperando, quando ouviu o choro do menino. Ela se virou, e o viu nos braços de uma mulher alta, bonita, de cabelos pretos, que avançava apressadamente pra saída.
Dulce: ALFONSO! – Berrou, olhando o marido. Quando Alfonso olhou, viu só a sombra do vestido verde-musgo, luxuoso, que Dulce usava. Ele disparou atrás dela.
Dulce correu atrás da mulher, mas ela era rápida. Ouvia os passos de Alfonso vindo atrás de si, mas não podia se dar ao luxo de perde-la de vista. Essa perseguição durou até os fundos do restaurante. Lá, misteriosamente, o choro de Diego se silenciou, e a mulher já não estava.
Dulce: Meu Deus, não. – Murmurou pra si mesma, correndo o local com o olhar, mas não havia ninguém.
Alfonso: Dul? – Perguntou, arfando, quando alcançou ela.
Dulce: Levaram ele, Alfonso. – Respondeu, ofegando. – Eu... eu vi. Uma mulher, ela me viu, mas não parou de correr. Eu-eu conheço o choro do Diego. Ela sumiu. – Disse, desolada
Alfonso: Calma. Vamos encontra-lo. – Prometeu, tentando tranquilizar a esposa, mas não era fácil, Dulce estava desolada. Pobre Maite. Pobre Christian. Pobre Diego.
Maite estava desolada. Seu bebê... Ah, Deus. Alfonso levou ela, Dulce e as crianças até a carruagem, precisavam ir pra casa. Dulce nunca recuperou sua cor sadia após a surra que levou de Alfonso, continuou pálida, mas hoje sua cor era caótica.
Alfonso: Me prometa que vai ficar bem. – Pediu, tirando seu terno e pondo em volta do ombro dela.
Dulce: Eu prometo. – Disse, rouca, se abraçando-se ao marido.
Alfonso: Cuide de Dulce. Tente acalma-la. Tê-la assim não vai ajudar. – Dulce assentiu, com o rosto no peito do marido.
Dulce: Encontre ele, por favor. – Implorou, erguendo o rosto pra ele. Alfonso assentiu.
Alfonso: Fique tranquila, vai dar tudo certo. – Ele ajeitou o terno nela. – Agora vá. Eu preciso ajudar Christian. – Dulce assentiu, e Alfonso se curvou sobre ela, beijando-a docemente. Após isso Dulce subiu na carruagem, e Alfonso observou enquanto ela sumia pela estrada. Em seguida se virou, e foi atrás de Christian.
Christian: Pro diabo com os processos que estão pendentes, encontrem o meu filho. – Rosnou, furioso. Alfonso nunca vira Christian assim.
Delegado: Sr. Herrera, nós precisamos de um prazo de 48 horas pra mandar os nossos homens saírem a busca... – Interrompido
Christian: Eu vou ser objetivo. Eu quero TODOS os seus homens na porta dessa delegacia em dez minutos. Sequestraram o meu filho. É obrigação de vocês encontra-lo. – Ele respirou fundo – Dez minutos. – Lembrou, e saiu. O delegado nada mais pode fazer além de mandar convocar seus homens.
Em algum lugar, longe dali, uma morena entrava no quarto de um hotel carregando um Diego adormecido no colo.
XXXX: Até que enfim. – Retrucou uma voz masculina, vendo-a fechar a porta.
Sherlyn: Não foi fácil, quase me pegaram. – Disse baixo, pra não acordar o bebê.
XXXX²: Mate o menino. – Ordenou, fria, agora uma voz de mulher, que entrava no quarto pela porta do banheiro.
Dulce estava na carruagem, consolando Maite, quando ouviu o trotar furioso de cavalos do lado de fora. Ela olhou pela janela, e era Alfonso. O cocheiro parou a carruagem, e Alfonso a alcançou.
Dulce: O que houve? – Perguntou confusa, descendo da carruagem.
Alfonso: Preciso que você venha comigo.
Maite: Porque? – Perguntou, com a voz embargada.
Alfonso: Ela viu a mulher que levou o Diego. Preciso que descreva ela. – Dulce assentiu. – Logo ela estará com você, Maite.
Logo a carruagem seguiu seu rumo. Alfonso deu apoio pra Dulce, que sentou de lado no cavalo, e ele se sentou atrás dela, pegando as rédeas. Então o cavalo estava voando, deixando poeira atrás deles. Dulce nunca tinha cavalgado com Alfonso. Era... diferente. As costas dela estavam amparadas no peito largo dele, e ela sabia que aquele era o lugar mais seguro do seu mundo, mesmo parecendo que o cavalo ia levantar voo. A noite era fria, e o vento parecia ter a intenção de cortar o rosto dos dois. Alfonso passou o rosto pelo dela brevemente, e ela sorriu com aquilo. Num piscar de olhos estavam na delegacia. Dulce descreveu Sherlyn minuciosamente. Quando saiu da delegacia, se assustou. Havia um batalhão ali. Policiais, empregados da fazenda, gente que ela nunca viu.
Christian: E então? – Perguntou, quando Alfonso se aproximou, segurando a mão de Dulce.
Alfonso: Está pronto. – Christian assentiu. – Vou leva-la pra casa. Maite precisa dela. – Uma faísca de preocupação passou pelo olhar de Christian, e depois o ódio tomou conta. Ele assentiu novamente, e Alfonso saiu com Dulce.
Mais uma vez a sensação de voar. Só que dessa vez Alfonso segurou a rédea do cavalo com uma mão, e a cintura de Dulce com a outra, acariciando-a possessiva e distraidamente. Ao chegar na mansão, ela o beijou novamente e foi cuidar da irmã. Alfonso voltou a cidade, e liderou com Christian os homens. Varreram Seattle em peso. Nem sinal do herdeiro.
Dulce cuidou de Maite. A irmã não queria fazer nada. Empacou no quarto de Diego, na cadeira de balanço, se curvou em bola e nada fazia ela falar. Dulce encheu o saco até que conseguiu fazer ela ir tomar um banho. Pediu a Rosa que preparasse um chá calmante e BEM forte, a empregada obedeceu. Enquanto Maite estava no banho e o chá estava sendo preparado, Dulce tomou o seu banho, com a cabeça longe, imaginando onde Alfonso estava. Vestiu sua camisola, e seu hobbie, que iam até os pés (ambos de seda preta), e foi atrás de Maite. A morena tinha uma aparecia doentia. Se vestiu com uma camisola de algodão branco e se deitou. Até o cheiro do chá que Rosa trouxe dava sono, imagine bebe-lo. Maite engoliu o liquido, e entre lágrimas, dormiu. Dulce velou o sono da irmã por horas a fio. Depois, cobriu ela e saiu. Estava amanhecendo, quando cavalos pararam a trote na frente da mansão.
Dulce: E então? – Perguntou, desolada.
Alfonso: Ainda nada. – Disse, desanimado
Christian: E Maite? – Perguntou com a voz abalada.
Dulce: Eu cuidei dela. Dei um chá calmante, agora ela está dormindo. – Christian assentiu e foi ao encontro da esposa.
Alfonso e Dulce foram pro quarto dos dois. A mansão parecia morta, fúnebre, sem o choro de Diego correndo pelos cômodos. Alfonso tomou um banho, vestiu sua roupa de dormir, foi quando Dulce foi até ele.
Dulce: E você? – Perguntou, se aproximando.
Alfonso: O que tem eu? – Perguntou, erguendo o rosto pra ela.
Dulce: Me faz mal ver você assim. – Assumiu, impotente.
Alfonso: Venha aqui. – Ele tocou sua coxa de leve, e Dulce se sentou no colo dele. – Não se preocupe comigo. Eu vou sobreviver. Eu sempre sobrevivo. – Dulce fez uma careta, e ele sorriu.
Em algum lugar, longe dali, uma mulher brigava com um casal bravamente.
Sherlyn: Você me disse que era só pra assustar o Christian! – Rugiu, furiosa. – Disse que devolveríamos o menino, sadio!
XXXX² - Eu disse, mas mudei de ideia, por Deus, Sherlyn. – Disse, revirando os olhos. O homem riu.
Sherlyn: Não vão matar o menino. Eu não vou ser a responsável por isso. – Concluiu.
XXXX: Deixe que ela fique com o ele. Pelo menos por enquanto. Podemos observar o sofrimento de Christian um pouco. – A mulher sorriu, parecia gostar da ideia.
XXXX²: Pois então, fique com ele. Sua razão de vida e alegria. Você é ridícula, Sherlyn. – Disse antes de sair. O homem a acompanhou.
Sherlyn: Está a salvo, pequeno Diego. Não deixarei que nada lhe aconteça. – Disse, acariciando a face do menino. O par dos olhos de Christian a observou, no rosto do pequeno bebê.
Autor(a): HerreraHD
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Os dias se passaram a fio. Não havia sinal de Diego, em lugar nenhum. A situação na mansão Herrera era desesperadora. Alfonso: Eu vou com você, então nós... – Disse agitadamente, entrando as pressas em casa. Maite: O que houve? – Perguntou, ansiosa, indo até Alfonso e Christian. Christian: ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk