Fanfics Brasil - Capítulo 42 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 42

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Os dias se passaram a fio. Não havia sinal de Diego, em lugar nenhum. A situação na mansão Herrera era desesperadora.


Alfonso: Eu vou com você, então nós... – Disse agitadamente, entrando as pressas em casa.


Maite: O que houve? – Perguntou, ansiosa, indo até Alfonso e Christian.


Christian: Achamos um rastro. Tá levando pro sul, nós achamos que ela está indo pra Forks. Eu vou atrás dela. – Disse, decidido.


Maite: Tome cuidado. – Pediu, atordoada. Não aguentaria perder Christian agora.


Christian: Eu vou encontra-lo, Mai. Nem que seja a última coisa que eu faça, eu vou trazer ele de volta pra você. – Disse sério, olhando a mulher. Maite se atirou nos braços do marido e o beijou apaixonadamente. Não sabia quando ia poder fazer aquilo de novo.


Longe dali...


XXXX: Eles vão seguir o rastro. Vão ganhar uma viajem grátis a Forks. – Riu, divertido.


XXXX²: Qual o seu problema, Sherlyn? – Perguntou, irritada.


Sherlyn: Eu não gosto disso. Não gosto. – Disse, ninando o menino.


XXXX²: Uma prostituta com instinto maternal. – Disse melancolicamente. – Francamente.


Os dias foram se passando, e dois se completaram. Após a ida inútil a Forks, Christian seguiu a Portland, e Alfonso a Port Angeles. Diego não estava lá. Maite estava adoecendo de saudade do marido e do filho.


Dulce: Mai, carta do Christian!


Maite: Leia pra mim. – Pediu, quieta, mas seu olhar era um tantinho animado.


Maite.


Estou em Portland há 2 semanas. Nosso bebê não está aqui. Segundo me informaram, há indícios de que ela tenha ido a Utah. Eu estou indo pra lá amanhã de manhã. Se não houver nada, voltarei a Seattle, pra começar do zero. Tenho esperanças, meu amor. Vou encontrar nosso filho. Sinto sua falta Mai, toda noite, antes de dormir, sinto falta de você, da sua voz, do seu corpo. Conto os segundos pra esse pesadelo acabar. Eu te amo.


Esperando que esteja bem,


Christian.”


Maite: Utah? – Seus olhos estavam inundados, e sua sobrancelha, franzida.


Dulce: Nevada. – Constatou.


Maite: Ele está longe. Mais longe que eu pensei. – Ela disse, e as lágrimas transbordaram.


Dulce não sabia mais o que dizer a irmã.


Longe dali...


XXXX²: Estou cansada desse joguinho. – Disse, soprando o ar do cigarro. – Sairemos amanhã de manhã, e quando voltar, eu quero esse assunto resolvido, Sherlyn. – Disse, fria.


Sherlyn olhou preocupada pro bebê. XXXX o mataria, caso ela própria não o fizesse. Tinha se apegado ao menino nesses dois meses. Não era capaz de faze-lo. Ah, pobre Diego.


Mais dias se passaram. Nada de noticias. Dulce estava andando pela fazenda. Sofria pela saudade do marido. Quando passou pelo estábulo, um cavalo branco, alvo como nada mais relinchou pra ela.


Dulce: Ah, Seth. – Ela foi até o cavalo, lhe acariciando a crina. Seth pareceu gostar de ver a dona. – Não... – Ela se afastou quando o cavalo se abaixou, dando a ela espaço pra montar. – Eu também sinto saudade. – Disse, sincera. O cavalo continuou abaixado.


Mas porque não? Sentia saudade de Alfonso, de Christopher, de Diego. Sua vida estava um caos. Se ela ainda tinha Seth, porque não? Ela colocou a cela no cavalo, que pisou no chão, animado. Montou nele, e saiu, a galope baixo. Mas Seth queria mais. Dulce sorriu, e cutucou ele com a pontinha da bota. O cavalo disparou, feliz. Dulce se sentiu viva de novo. O vento frio bombardeava seu rosto, seu cabelo voava no vento. Enquanto galopava, se lembrou mentalmente que nunca chegara a outra extremidade da mansão Herrera. Ela guiou o cavalo, e avançou. Tinha que ter um final. Aquele lugar era enorme. Alguns empregados viravam-se pra olha-la quando ela passava, e nada do final da fazenda chegar.


Sherlyn: O que eu vou fazer com você? – Murmurou, cansada, após pular o enorme muro da mansão. – Não posso deixar aqui. Podem haver cachorros. Insetos, cobras. Ah, Diego. – Murmurou pro bebê, atordoada.


Dulce estava desistindo de achar a outra ponta da mansão, quando viu uma mulher embrenhada nas árvores. Tinha cabelos pretos que batiam nas costas. Era branquinha, pálida. Usava um vestido simples, nada comparado aos vestidos simples de Dulce. Em seu braço havia uma trouxinha azul.


Dulce: Diego. – Murmurou pra si mesma, enquanto atiçava Seth, que se lançou pra frente. – EI! – Berrou, descendo do cavalo as pressas. Sherlyn se virou, assustada. – Não fuja. – Avisou, avançando. – Dulce usava um vestido azul fumê, e duas luvas curtas, que eram usadas pra montaria. A mulher parecia apavorada, agarrada ao bebê.


Dulce se preparou pra gritar, mas Sherlyn avançou pra ela calmamente, como quem ergue uma bandeira de paz.


Dulce: Quem é você? – Perguntou na defensiva. – Porque levou o menino?!


Sherlyn apenas balançou a cabeça negativamente. Seus olhos estavam cheios d’agua. Ela ofereceu o menino a Dulce, que o carregou, confusa.


Dulce: O-obrigado. – Disse, rouca pela surpresa.


Sherlyn: Me perdoe. – Murmurou. Ela olhou Diego por uma última vez, e em seguida fugiu, deixando Dulce confusa, e atônita. Não sabia porque, mas sentia pena daquela mulher.


Dulce abraçou Diego, que pareceu conhecer a tia. Em seguida montou em Seth, e segurando o cavalo com apenas uma mão, por estar com Diego na outra, disparou de volta a mansão. O menino não pareceu se incomodar com a velocidade, aparentemente sabia que estava seguro nos braços de Dulce.


Dulce: MAITE! – Berrou, entrando em casa.


Maite: Quê? – Perguntou, desanimada no andar de cima


Dulce: Vem aqui! – Pediu. Estava ofegando de ter subido as escadas correndo, não tinha pique pra subir até o segundo andar.


Maite: Pra que?


Dulce: MAITE SAVIÑON, VNHA LOGO! – Apressou.


Dulce ouviu Maite resmungar, e os passos da mesma no assoalho do segundo andar. Sorriu por antecipação. Era como tirar uma cruz de suas costas.


Maite: Sabe que não quero sair, pedi pra que não me chamasse, só por noticias de Christian, mas você insist... – Travou chegando ao patamar da escada, vendo o embrulho azul nos braços de Dulce. – Diego. – Murmurou, e Dulce viu o sangue voltando ao rosto da irmã. Maite estava corando de felicidade, depois de meses. – Meu filho. – Sorriu, enquanto os olhos se enchiam de água.


Maite desceu a escadaria em um segundo. Dulce entregou o bebê a ela, feliz. As coisas poderiam voltar ao normal agora. Ou assim pensava Anahí. Dulce chorou, abraçada ao filho. Era como se lhe devolvessem o oxigênio.


Maite: Como? Onde ele estava? – Perguntou, atônita, abraçada forte ao filho, que ria dos beijinhos que recebia da mãe.


Dulce hesitou por um momento. A morena parecia arrependida. Se desculpou. Devolveu o menino.


Dulce: Encontrei ele... do outro lado da fazenda. Perto de uma árvore. – Mentiu


Maite: Obrigado, meu Deus. – Ela soluçou no choro, e Diego passou a mão no rosto dela. – Avise Christian. Peça que volte. Já acabou. – Ela sorriu, dizendo isso, e Dulce estava plena novamente. Plena no que podia se dizer. Não se podia estar completamente plena se Christopher estava longe, sem dar notícias.


Longe dali, Sherlyn não estava nada bem. O XXXX (no caso, o homem) espancara ela quando soube do que tinha feito. Ela aceitou a dor de bom grado, pelo menos o menino estava bem. Tinha abandonado a vida, mas não tinha pra onde ir, então era forçada a ficar com XXXX e XXXX².


Dulce recebeu uma carta de Alfonso naquele dia. Mandou um mensageiro urgente pra ele, avisando que havia encontrado. Alfonso prontamente foi atrás de Christian, no fim do mundo. O irmão quase não acreditou quando ele avisou que Diego estava em casa. Diego dormia em seu berço, e Maite caminhava pelo jardim, tranquila, quando uma carruagem preta se aproximou.


Christian: Mai. – Murmurou correndo até a mulher. Maite correu ao encontro dele, e quando se chocaram, ela se abraçou a ele, que a beijou, cheio de saudades. Alfonso preferiu ficar na carruagem, não queria interromper. Christopher deu ordens pra que ele fosse na frente. Dulce estava em seu quarto, quando duas mãos firmes lhe cobriram os olhos.


Alfonso: Se adivinhar quem é, ganha um beijo. – Murmurou no ouvido dela, e sorriu olhando a pele da mulher se arrepiar, enquanto ela sorria.


Dulce: Hum... Sr. Herrera, talvez. – Disse entrando no jogo. Alfonso riu gostosamente. – Que saudade de você. – Disse se virando pra ele, atirando-se em seu pescoço em seguida. Alfonso cambaleou pra trás e caiu de costas na cama, com Dulce em sua barriga. Ela sorriu e o beijou, com saudade.


Tudo estava bem.


 


 


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ellafry gostei de ter voltado tbm kkk *-* hmmm, em breve descobriremos, será que seu palpeite vai estar certo?! hahaha


 


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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