Fanfics Brasil - Capítulo 46 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 46

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Christopher: Maite ficou com a camisola? – Perguntou, divertido, enquanto cavalgavam para o chalé. Dulce riu.


Dulce: Eu acho que não. É uma pena, Christian teria adorado. – Disse, sorrindo. Christopher riu.


Os dois desceram, e prenderam os cavalos ali perto. Christopher reparou que Dulce trazia um conjunto de roupas de cama, toalhas, tapetes, tudo.


Christopher: Tem tempo que você não vem aqui. – Constatou. O lugar estava frio, escuro.


Dulce: Não houveram momentos em que eu quisesse sumir. – Confessou, olhando o chão.


Christopher: Tudo bem, daremos um jeito. – Animou, enquanto se direcionava a acender a lareira.


Dulce sorriu, enquanto entrava com suas coisas. Separou os tapetes e toalhas, e deu a Christopher, que aceitou, com uma careta, e pôs-se trocar os forros da cama que havia ali. Christopher acendeu a lareira, e começou a trocar as toalhas que estavam lá pelas novas. Começou a chover enquanto isso. A chuva piorou tanto, que Christopher teve que acrescentar grandes pedaços de madeira a lareira. O chalé estava ficando frio. Ele e Dulce pegaram as roupas sujas e amontoaram em um canto.


Dulce: Está bonito. – Sorriu, contente, olhando o lugar.


Os dois se sentaram, e Dulce lhes preparou chocolate quente. Christopher contou que levou Anahí a um baile, em Paris. Dulce se animou. O único baile em que fora, não podia ser considerado festivo. Sempre sonhou em ir um baile onde dançasse, e as pessoas olhassem pra ela, e houvesse boa música. Um baile onde fosse pra se divertir, não pra provocar seu marido.


Christopher: Venha. – Chamou, rindo, ao se levantar e oferecer a mão a ela.


Dulce: O quê?


Christopher: Venha, dance comigo. – Ele permaneceu com a mão estendida.


Se eu fosse jovem, fugiria dessa cidade.


Enterraria meus sonhos no subsolo


Como nós, beberemos pra morrer, beberemos essa noite


 


Dulce riu e deu a mão a ele, se levantando. Ele a abraçou pela cintura, e se puseram a rodopiar alegremente pelo chão. Ela ria frequentemente, estava se sentindo uma menina.


Ele segurou a mão dela, e rodopiou ela no ar. Dulce riu. Seu vestido, preto, fez uma redoma ao redor dela, enquanto ela voltava a abraçá-lo. Os dois circularam mais vezes, até que Dulce, saltitante, se embolou na barra do vestido, e tropeçou, levando Christopher com ela. Ela caiu deitada na cama, com ele por cima. Os dois riam, alegres. Quando o riso foi morrendo, Dulce o beijou. Foi como sempre, o beijo começava calmo, e ia esquentando. Mas dessa vez, quando Christopher ia se afastar, ela o impediu. Ele ergueu o rosto por um minuto pra encará-la, confuso. Depois voltou a beijá-la. Dulce o queria. Queria provar a si mesma que Christopher podia satisfazê-la.


Enquanto isso, longe dali...


Alfonso: Espera. – Ele pediu, esquivando-se dela, que o encarou, confusa.


Perla: O que há? – Perguntou, se afastando.


Alfonso: Não... Não sei. – Sua expressão era dura, como a de uma pessoa que estava sendo torturada.


Perla: Sente algo? – Indagou, preocupada.


Alfonso: Sinto. – Era como se sua garganta estivesse se fechando, trancando a cada segundo.


Perla: Vou buscar algo pra você beber. – E saiu, apressada.


Algo sufocava o peito de Alfonso, a cada minuto mais. Era como se algo seu estivesse sendo arrancado, arrancado pelas mãos de outro. Ele olhava fixamente pra frente, torturado. O que estava havendo? Ele olhou pra fora, pela janela. A cidade era quase invisível da suíte do hotel, tamanha era a densidade da chuva.


Perla: Tome, beba isso. – Ofereceu o copo a ele. Alfonso virou o copo de agua fria na boca em um só gole. Não ajudou – Está me preocupando.


Alfonso: Eu tenho que ir pra casa! – Exclamou. Era quase como uma obrigação. Seu corpo lhe obrigava a isso. – Agora. Tenho que ir agora. – Disse, apressado, colocando suas vestes.


Perla: Por quê? – Perguntou, confusa


Alfonso: Tem que ser agora, depressa. – Constatou, e saiu, deixando-a mais confusa ainda. Perla olhou pela janela e viu quando Alfonso se lançou na chuva sufocante, montando em seu cavalo, e desaparecendo em direção a estrada que dava na mansão Herrera. Algo sério devia ter acontecido.


...


Dulce estava em seu quarto, penteando os cabelos. Em seu pensamento, as últimas cenas com Christopher no chalé reinavam. Fora tão... diferente. Diferente de tudo que ela conhecia. Diferente de tudo o que havia sentido. Eles, rindo, voltaram pra casa na chuva. Ele foi pro seu quarto, e ela pro dela. Tomou um banho, vestiu uma camisola agasalhada, e agora penteava os cabelos molhados. Seu corpo estava tomado por sentimentos diferentes. Agora, oficialmente, ela havia traído Alfonso.


Com Christopher fora exatamente como ela imaginava, antigamente. Era entrega de ambas as partes. Era desse jeito que ela sempre sonhara que seria sua primeira vez. Sem medos, sem receios. E depois o prazer. Um prazer tão grande que chegava a sufocar, cegar, ensurdecer. Sorriu de canto, com a lembrança fraca dos gemidos dos dois, enlaçados naquele pequeno cômodo, se confundindo com o barulho da chuva. Ela gostou. Melhor, ela adorou. Depois, não houve constrangimento quando acabou. Era como se eles não tivessem feito nada errado. Ela e Christopher brincaram, riram, enquanto ele tentava laçar o espartilho dela. Mas por outro lado, maldição, ela amava Alfonso. Agora que estava sozinha, se sentia imunda. Pobre Anahí, presa do outro lado do mundo, enquanto Dulce seduzia Christopher aqui.


Enquanto isso, no andar debaixo...


Christian: Alfonso! - Chamou, assustado, ao ver o irmão entrar rapidamente pela sala, completamente encharcado, deixando um rastro enorme de água atrás de si. - O que houve?!


Alfonso: Dulce? - Perguntou, rapidamente.


Dulce ainda estava lá. Em seu cabelo não havia nó nenhum, estava completamente liso e molhado, mas ela ainda o penteava. Remorso. Não arrependimento, mas remorso. Era adultera. Era como Alfonso. Ela se assustou quando ele entrou bruscamente no quarto, fechando a porta. Deus do Céu, estava ensopado. Mas seu olhar... Dulce conhecia aquele olhar. Não era o demônio. Era o seu Alfonso. E estava sendo torturado. O olhar dele sofria.


Dulce: O que houve? - Perguntou, se controlando. Sua vontade era abraça-lo, e consolar aquele olhar verde angustiado que ela tanto amava.


Mas Alfonso avançou até ela, e ergueu as mãos frias e molhadas pro seu rosto, tocando-o desesperadamente.


Alfonso: Deus, o que você fez? - Murmurou, olhando-a, enquanto a mão fria acariciava o rosto e o pescoço dela.


Dulce: Não fiz nada. - Mentiu, observando-o - Me solte. - Pediu, se sentindo culpada.


Alfonso: Não. - Murmurou, puxando-a pela cintura com um braço, e tocando-a com o outro.


Alfonso abaixou o rosto até o pescoço dela, aspirando seu perfume como se fosse o ar que lhe mantinha. Ali só havia o cheiro do sabonete e do perfume que ela usava. Dulce estremeceu com o toque. Inferno, não.


Dulce: Alfonso, me largue. - Pediu, empurrando-o.


Alfonso: Sinta nojo de mim. Vomite depois, se assim quiser. Mas, por favor... - A voz dele falhou, enquanto tocava o cabelo dela, olhando-a com os olhos verdes que ecoavam em dor. Dulce se calou, e ele a beijou sedentamente. Ela queria tanto poder ceder, queria tanto se deixar levar.


Dulce sem perceber, pôs sua mão no peito dele, sentindo aquele beijo que tanto lhe fazia falta. Até que uma palavra riscou sua cabeça tal como um raio. Perla. Ela o empurrou. O empurrou com tudo o que podia. Ele soltou ela, atendendo a sua investida. A dor em seu olhar parecia ter se amenizado um pouco.


Dulce: Assim não! - Avisou, recuando.


Alfonso: O que você fez? - Perguntou, com a voz mais clara, observando-a.


Dulce: Já disse que não fiz nada. - Ela tirou o cabelo da frente, erguendo o rosto pra ele.


Alfonso: Você nunca soube mentir. - Acusou, agora com a dureza retornando a sua voz.


Ali estava. Erguendo-se do inferno. Dulce sabia o que ia acontecer. Ele brigaria com ela, e voltaria pra Perla. Nada mudara. Foi só uma recaída.


Dulce: Não estou mentindo. - Repetiu, agora com frieza na voz.


Alfonso: O que você está fazendo, então? - Perguntou, debochado.


Dulce: Você me disse que há toneladas de peixe nas águas. Então eu vou provar das águas. - Desafiou.


O deboche de Alfonso sumiu ao ouvir isso. Ele avançou violentamente pra ela, que recuou. Ele a encarou por um minuto, parecendo brigar consigo mesmo, depois respirou fundo e voltou ao seu lugar.


Alfonso: Você vai se machucar seriamente com resultado dessa história. – Avisou.


Dulce: Sai daqui. - Ordenou, dura. Ele assentiu uma vez e saiu, batendo a porta, deixando ela tomada pela raiva.


 


 


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a_trendy kkkkkkkk é uma boa observação, logo vamos descobrir se está correta hahaha


ellafry ele precisa de um psicólogo pq olha... é doidão kkkk


portisavirroniever traição é ruim de qualquer jeito mas... Alfonso merece :x


 


 


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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