Fanfics Brasil - Capítulo 47 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 47

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Os dias se passaram, calmos e sôfregos. Dulce estava cada vez mais ligada a Christopher. O relacionamento dos dois, a essa altura, incendiava. O aniversário de Dulce chegou, e se anunciou em um dia frio. Mais frio que o normal. Ela acordou, calmamente. Para sua surpresa, Alfonso estava no quarto.


Dulce: Bom dia. – Desejou, se espreguiçando levemente, após suspirar.


Alfonso: Bom dia. – Ele a observou. – Feliz aniversário, ma petit. – Sorriu de canto.


Dulce estancou onde estava. Era seu aniversário. Ela riu consigo mesma. Antigamente fazia contagem regressiva para este dia, e agora não se lembrava dele. Alfonso sorriu ao vê-la rindo, ainda rouca pelo sono.


Dulce: Obrigada. - Agradeceu, acanhada, se sentando e arrumando os cabelos.


Alfonso: Espero que goste. – Disse se aproximando da cama, e entregou uma caixinha de veludo a ela.


Dulce: Alfonso, por favor, eu acho que... – Começou a recusar, pondo o cabelo atrás da orelha.


Alfonso: Shiii. – Calou ela. – É seu aniversário. É o seu presente. Não seja difícil. – Dulce riu.


Dulce: O dono da joalheria te deve algum favor? – Perguntou, debochada. Alfonso riu gostosamente com isso.


Alfonso: Não me lembro de nenhum, mas vou me informar direito. – Dulce riu, e aceitando a caixa.


Christian: Vamos, Alfonso. – Apressou, batendo na porta.


Alfonso: Estou indo. – Suspirou. – Bom, depois quero saber sua opinião. – Disse antes de dar um beijo na testa dela. Dulce tentou se esquivar do toque dele, mas ele fingiu não perceber. – Feliz Aniversário. – Repetiu antes de sair.


Dulce olhou pra porta por onde ele saiu, e em seguida abriu a caixa. Não havia muita curiosidade, seria mais um solitário caríssimo, pra coleção que ela tinha. Mas ela se surpreendeu. Sim, haviam diamantes na caixa. Porém, era um enfeite de cabelo. Uma tiara. Para sua maior surpresa, ela gostou. Podia se ver usando aquilo. Ela fechou a caixa, e suspirou, cerrando os olhos e se afundando no travesseiro. Queria poder dormir, pra não acordar nunca mais. Dulce ficou na cama, quieta. Assim que Alfonso saiu, Maite entrou no quarto, saltitante.


Maite: Feliz Aniversário minha irmã! – Disse, indo, animada até a cama.


Dulce: Cedo hoje. – Riu da irmã. – Se viesse um segundo antes, se batia com o Alfonso.


Maite: Eu estava esperando ele sair. – Disse, normalmente. – Queria ser a primeira a te presen... ah, merda. – Se queixou, vendo a caixa de veludo na mão de Alfonso.


Dulce: Desculpe. – Sorriu de canto, mostrando a caixa.


Maite: Vale assim mesmo. – Deu de ombros. – Feliz aniversário. – Sorriu, entregando um pacote a Dulce.


Eram botas. Lindas, de couro lustrado, pretas. Botas de festa. A cara de Maite. Dulce sabia que ela procurara o presente medindo-se em si. Agradeceu, e viu Maite pegar a caixinha de Alfonso.


Maite: Ah. Meu. Deus. – Disse, ao ver a tiara – É perfeito.


Dulce: Aposto que Christopher vai me dar algo mais valioso. – Sorriu. Christopher a surpreenderia, ela sabia.


Maite: Mais valioso? Ele vai te dar uma mina de diamantes? – Dulce riu.


Dulce: Só de ele estar comigo, já me basta. Seu perfume, seu toque, sua voz. Já é o melhor presente que eu posso esperar. – Suspirou, e a paixão em sua voz era aparente. Maite ergueu a sobrancelha.


Maite: E Alfonso?


Dulce hesitou. Não gostava de falar de Alfonso comparado a Christopher. Não era justo. Alfonso era a dor, enquanto Christopher era tranquilidade.


Dulce: Alfonso está morto para mim, Mai. – Disse, fria – Ele me deixou livre. Me sinto solteira. – Maite fez uma careta. – Eu mereço amor. Se ele não deseja em mim o que deveria, outro vai desejar. Aliás, outro já deseja. – Ela comentou, risonha.


Maite ia falar, mas nesse momento se ouviu um rosnado vindo do corredor, enquanto passos oprimiam o assoalho. Dulce ergueu o rosto. Maite se levantou num sobressalto, quando Alfonso abriu a porta com força.


Alfonso: Me deixe a sós com ela. – Rosnou, baixo, para Maite. A morena olhou pra irmã, que assentiu, fria, e saiu. Dulce estava tranquila. O que mais podia lhe acontecer?


Alfonso: Então, há quem queira? – Perguntou, controlando a respiração e fechando a porta atrás de si.


Dulce: Obviamente que sim, o que você esperava? – Perguntou, calma.


Alfonso: Posso saber quem? – Prosseguiu.


Dulce: Er... receio que não. – Ela sorriu, se levantando.


Alfonso viu Dulce se levantar, pôr as botas que ganhou de Maite no banquinho da penteadeira e guardar o presente dele. Estava tentando se controlar. Era impossível.


Alfonso: Não brinque comigo. – Rosnou, puxando ela pelo braço com força.


Dulce: Me solte. – Rosnou de volta, de repente raivosa.


Alfonso: Não vou soltar, não. É minha mulher, e eu toco em você quando bem quiser. – Apertou mais os braços dela.


Dulce: Qual o seu problema? – Perguntou, com ódio na voz. – Não me deseja, não me quer, não me procura, mas cria uma ceninha ridícula dessas ao ouvir a verdade?


Era mentira. Por mais que a odiasse, seu corpo se enrijecia. Tudo nela o excitava. Mas não a procuraria. Perla estava com ele, quem precisava de Dulce?


Alfonso: Eu quero o nome. – Dulce trincou o maxilar, pela dor no braço. – Diga. – Rosnou, apertando-a mais.


Dulce: Me mate, e ainda assim não direi nada. – Disse entre os dentes, encarando-o.


Alfonso encarou Dulce com ódio. Os olhos dela eram duas pedras de gelo, temperadas com raiva, ressentimento, rancor, nojo, e é claro, ódio. Ela se assustou quando ele avançou pra ela, forçando seus lábios contra os da mesma. Dulce se debateu de imediato, trancando a boca. Ela sentiu as mãos dele, frias, procurando o feixe de sua camisola. Se debateu com toda a fúria que conseguiu reunir. Mas seus braços estavam esmagados contra o peito dele, presos. Ele era infinitamente mais forte que ela. Estava perdida. Por fim, Alfonso não conseguiu abrir a camisola dela. Dulce se debatia como se sua vida dependesse disso. Pela primeira vez, ela não o queria. Cada pedaço do seu corpo gritava em protesto ao toque dele. Ele arrastou ela de volta pra cama, tombando ela com força de costas no colchão, e caindo por cima da mesma. Dulce tentava gritar, mas os lábios dele engoliam todo o som.


Dulce: CHRISTOP... – Alfonso tapou a boca dela fortemente com a mão.


Alfonso: Calada. – Ordenou. – Nem mais um pio. – Dulce o encarou, com ódio e ofegando de raiva. Ele riu ao decifrar um “me largue” dentre os rosnados furioso dela.


Alfonso novamente se pôs a toca-la, a beija-la, e o estomago dela dançava em náuseas. Foi então que, com um clique, ela se lembrou. Christopher não estava em casa. Lhe avisara que tinha coisas a faria coisas logo cedo da manhã, pra voltar antes do almoço, e poder ficar o dia todo com ela. Não havia esperança. Não adiantava gritar. Alfonso não teve paciência com ela, nem fez questão de excitá-la. Após alguns minutos se debatendo, se negando a desistir, ele, após se por entre as pernas dela, que ainda estava com a camisola que ele não conseguiu tirar, invadiu-a de uma só vez. Dulce grunhiu de dor. Não estava nem perto de estar pronta pra ele. Ela desistiu de empurrá-lo, entretanto, se proibiu de tentar sentir prazer com aquilo. Manteve o corpo rígido, preferindo a dor lancinante do que se render a ele. Os minutos se passavam, e Dulce só pensava em uma coisa. Christopher. Por Deus, que ele não chegasse agora. Ela não queria que ele encontrasse isso. Sua dor só piorava, mas ela não se importou. O tempo passou, e Alfonso desfaleceu sobre ela, que continuou imóvel, olhando pro dossel da cama. Se sentia humilhada, machucada. Se sentia suja. Seu corpo agora tinha as marcas que Perla deixara nele na noite anterior. Alfonso, após recuperar a respiração, levantou-se bruscamente de cima dela, depois de arrumar a roupa.


...


Dulce: ROSA! – Gritou, após ajeitar a camisola, tirando os amassados. Não queria que ninguém soubesse daquilo.


Não demorou nada, a empregada apareceu no quarto. Aquela expressão caridosa e humilde sempre em seu rosto. Dulce gostava de Rosa.


Rosa: Posso ajudar, senhora?


Dulce: Eu preciso de um banho. Um banho com água fervendo, encha a banheira, por favor. E depois troque os lençóis da cama. Estão sujos. – Ordenou, olhando o dorsel de madeira.


 


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 a_trendy kkkkkkkkkkkkk ferrou!!!!


 


 



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Autor(a): HerreraHD

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    Rosa estranhou. Havia trocado os lençóis de toda a mansão no dia anterior. Observou então que havia um pouco de sangue, bem mínimo no meio da cama. Assentiu, e saiu. Logo Dulce se trancou no banheiro. Ela pediu que a água estivesse fervendo, e ela estava. Do lado da banheira havia um recipiente com água limpa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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