Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Dulce tomou um banho de imersão demorado na água quente. O quarto tinha um banheiro, enorme, com uma banheira de porcelana, branca como o resto do banheiro. Quando terminou, se sentia limpa. Saiu da banheira, o cabelo preso num coque, e se enrolou na toalha. Quando voltou pro quarto, quase enfartou de susto.
Alfonso: Pelo tempo que demorou, você gostou da banheira. - Sorriu de canto e foi na direção dela, que recuou.
Dulce: Saia de perto de mim. - Murmurou. Alfonso riu.
Alfonso: Você ainda não entendeu. - Ele pegou o rosto dela com uma mão - Eu vou tocar em você quando bem quiser, ma petit. - Sorriu ao ver Dulce grunhir de raiva - Mas não foi por isso que eu estava te esperando. - Se afastou um pouco, ainda olhando-a.
Dulce: Porque, então? - Perguntou, encarando-o.
Alfonso: Há regras que você precisa saber. - Começou - Primeira, não saia da mansão sozinha. Segunda, preste bastante atenção, o terceiro andar dessa casa é terminantemente proibido a qualquer pessoa. Você me chamou de monstro ontem, mas monstro eu vou virar se souber que você foi até lá. Entendido? - Ele ameaçou com o olhar
Dulce: O que há lá em cima? - Perguntou, antes de conseguir controlar-se.
Alfonso: O sótão. - Respondeu simplesmente - Nem meus irmãos vão lá, e você não vai querer me enfrentar.
Dulce se lembrou mentalmente de passar longe da escada do terceiro andar e assentiu. Alfonso pareceu se acalmar.
Alfonso: E terceiro, - Ele se aproximou dela novamente - Se você não quer que o que aconteceu ontem se repita, - Dulce corou, e Alfonso tocou seu pescoço com a mão esquerda, a aliança dourada reluzindo a luz - Não desfile mais de toalha na minha frente, eu posso me descontrolar. - O sorriso em seu rosto era debochado, mas Dulce via o olhar dele queimar de desejo quando a olhava, então ela voltou rapidamente para o banheiro. Alfonso riu.
Dulce descobriu um guarda-roupa lotado dos mais lindos vestidos que já vira, presente de Alfonso pra ela. Eles jantaram em silêncio, e depois foram pra sala de estar.
Dulce: Alfonso, quando você for ao centro, posso te acompanhar? - Pediu, tímida.
Alfonso: Para...? - Perguntou sem olha-la
Dulce: Preciso comprar algumas coisas. - Alfonso ergueu a sobrancelha - Posso pagar. - Concluiu, confusa com o olhar dele, mas ele riu.
Alfonso: Depois de ter conhecido essa mansão, acha realmente que dinheiro é algum problema pra mim? - Perguntou, debochado
Dulce: Obviamente não. - Respondeu, se achando idiota.
Alfonso: Pode ir amanhã, se quiser. - Disse sem interesse. Dulce assentiu, feliz, e se calou.
Após algum tempo Dulce pediu licença e se retirou. No quarto, após lutar pra tirar o vestido, se irritou consigo mesma, resmungando na frente do enorme espelho.
Alfonso: O que houve? - Perguntou ao entrar no quarto, vendo a briga de Dulce que tentava desamarrar o espartilho, com as mãos viradas pras costas.
Dulce: Quê? - O encarou, hesitante. - Ah, não é nada, só estou terminando de tirar o vestido - Sorriu, nada convincente.
Alfonso: Me deixe te ajudar. - Ele avançou pra ela, que recuou. - Está tudo bem, petit, eu só vou desenlaçar o vestido.
Dulce ficou quieta e ele foi até ela. Ela virou de costas e afastou o cabelo. As mãos de Alfonso eram ágeis, e logo ela sentiu o corpete afrouxar.
Alfonso: Viu? Não doeu. - Sorriu, debochado como sempre.
Dulce: Obrigado. - Sorriu, tímida, e foi tomar banho.
Quando Dulce voltou, Alfonso já tinha se deitado. Ela não tinha pensado nisso. Deitou-se em seu lugar, tensa. Alfonso se divertia com o desespero dela. Ele estava quase dormindo quando sentiu uma mão levemente lhe abraçar pela cintura. Dulce dormira, e no frio que estava fazendo se aconchegou na fonte de calor mais próxima: Ele. Ela tinha um perfume leve, floral. Ele a envolveu no braço, e sentindo seu cheiro, dormiu também. No dia seguinte Dulce acordou antes de Alfonso. Se assustou ao perceber que estava enlaçada com o marido. Se recuperou do susto ao olha-lo. Alfonso dormindo era diferente. Não tinha aquela fria no rosto. Ele respirava superficialmente, o rosto e o peito nu, corados. Era tão... humano. Ela se levantou lentamente e o cobriu, o dia estava frio como ontem. Ela encheu a banheira com agua quente, e após prender os cabelos entrou no banho.
Escorou a cabeça na borda da banheira e fechou os olhos, sentindo cada pedacinho do corpo despertar. Estava assim a alguns minutos quando duas mãos quentinhas tocaram seu ombro, fazendo-a se assustar.
Alfonso: Shiii... - Ele disse com a voz rouquinha. - Sou eu.
"Como se isso me acalmasse.", pensou Dulce. Mas então ele começou a alisar o ombro e o colo dela sutilmente, fazendo-a se arrepiar e relaxar ao mesmo tempo.
Alfonso: Bom dia, petit. - Ele disse perto do ouvido dela e ela estremeceu. Era incrível o poder que ele tinha sobre ela.
Dulce: Bom d... - A frase se perdeu quando ele lhe beijou a orelha. Alfonso sorriu.
Alfonso começou a massagear o ombro dela, que esqueceu de tudo. De vez em quando ele lhe beijava a orelha, o pescoço, o ombro, como se estivesse estudando suas reações. E ele estava mesmo. Se deliciava ao ver a pele dela estremecer, arrepiar. Os suspiros dela eram como música pra ele. Dulce estava completamente absorta, tanto que não viu quando ele se levantou, tirou a roupa, afastou ela um pouco e se sentou atrás dela na banheira. Só veio despertar quando sentiu suas costas tocarem no peito quente dele. Ela se retraiu, mas ele a segurou.
Alfonso: Calma, eu não vou te fazer nada. - Ele puxou ela de volta, deixando-a se recostar em seu peito.
Dulce: Tenho minhas dúvidas. - Retrucou, mas se deixou acariciar.
Alfonso acariciava a barriga dela por debaixo d’agua e lhe beijava a orelha, ombro e pescoço. Ela sentia o peito dele confortando suas costas, e após algum tempinho começou a acariciar a coxa dele timidamente. Alfonso sorriu com isso. Após algum tempo ele lhe beijou a bochecha, rosto. Dulce virou o rosto instintivamente com isso. Ela se condenou por isso, mas quando sentiu a respiração de Alfonso em seu rosto, o que fez foi fechar os olhos. Alfonso observou o rosto dela por um momento. Seus traços finos, a pele delicada. Ele levantou a mão de dentro d’agua, deixando a outra na barriga dela. Pousou a mão na maxilar dela e a beijou levemente. O gosto de Dulce era doce, suave. Após um tempo os dois já se beijavam com volúpia. Alfonso tinha virado Dulce pra si, agora ela estava deitada na barriga dele. Ele segurava a nuca dela, puxando-a pra si, e ela o segurava pela cintura, abraçando-o. Às vezes ele descia os beijos pelo pescoço e pelo colo dela, sedento por sua pele, e ela jogava a cabeça pra trás, aos suspiros. Alfonso sentia os seios dela em contato com seu peito, e isso estava pondo-o a loucura. A sensação boa da noite retrasada voltou a Dulce quando sentiu a mão dele lhe acariciando firmemente. Às vezes ela deixava escapar pequenos gemidos, e corava violentamente com isso, mas Alfonso não parecia perceber. Logo ele tomava sua boca de novo, e tudo estava perdido. Alfonso despertou quando se sentiu rígido, rígido o suficiente pra entrar nela, o que já estava acontecendo aos poucos, involuntariamente. Mas não podia continuar assim, apesar de ser irritante ao extremo, Dulce não merecia ser usada.
Alfonso: Dul... - Murmurou em êxtase o nome dela entre os beijos, quando sentiu seu corpo deslizar um pouco pra dentro dela. Dulce estava assustada, porém adorando aquilo, era diferente. Pare com isso. Ordenou firmemente a si mesmo, precisaria parar agora, ou não teria mais forças.
Amaldiçoando todo mundo por conseguir respirar, ele foi encerrando os carinhos, acalmando ela. Dulce sorriu. Apesar de estar adorando aquilo, ainda tinha muito medo, não estava pronta pra isso de novo. Ela descobriu naquele momento que gostava de Alfonso. Não do Alfonso que a violentou no chão da sala, mas desse de hoje, que a respeitou. Ela deixou o corpo descansar no dele, e o beijava levemente o ombro, enquanto acariciava lhe a cintura superficialmente.
Alfonso: Você é tão absurda, Dul. - Disse sentindo os beijinhos dela, e envolvendo-a num abraço.
Dulce: Pode ser, mas você, sem duvida, é bipolar. - Alfonso riu e ela o acompanhou, encantada. Se Alfonso continuasse assim, haviam chances de seu casamento ser como o de Maite e Christian. Ele selou os lábios com os dela e ficaram quietos por um bom tempo, até que a água começou a esfriar. Os dois saíram do banho e foram se aprontar, ainda tinham um longo dia pela frente.
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Autor(a): HerreraHD
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Alfonso: Sabe andar por aqui? - Perguntou indiferente, rompendo o silêncio na carruagem. Depois de composto, Alfonso recobrou sua frieza. Dulce colocou um vestido azul turquesa, e agora engolia uma raiva irritante daquele homem. Alfonso: Posso mandar um empregado com você. - Disse ao deixa-la na frente da grande loja. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk