Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

Christopher: Bom dia. – Desejou, sorrindo de canto, quando ela passou de camisola pela sala de jantar. Ela ergueu a sobrancelha, enquanto começava a preparar uma bandeja pra Alfonso. Todos tomavam café.

Dulce: Christian, você poderia chamar um médico? – Christian ergueu o rosto, confuso.

Christian: Para...? – a encarou.

Dulce: Alfonso. Ele sentiu dor e teve bastante febre a noite toda. – Explicou, enchendo a bandeja. – Está com febre, ainda. Deve ter sido porque ALGUÉM socou um peso de papel na cabeça dele. – Ela disse, olhando ameaçadoramente pra Christopher, que riu.

Christian: Tudo bem. Mas temos visita. – avisou.

Dulce: Visita? – Ela pegou um dos bules com café, e outro com leite, pondo na bandeja. – Olha, agora não, tudo bem? Você pede pra esperar, não sei. – Christian assentiu. Gostava quando o irmão e a cunhada se davam bem. Não havia pressa pra estragar isso. – Com licença.

Dulce voltou ao quarto, e Alfonso ressonava tranquilamente. Ela sorriu de canto, e pôs a bandeja em cima da cama.

Dulce: Acorde. – Pediu, alisando o cabelo dele do lado contrário ao do curativo, após se sentar ao seu lado.

Alfonso: O que ouve? – Perguntou, ainda de olhos fechados.

Dulce: Mandei chamar um médico pra te ver. – Explicou.

Alfonso: Não era necessário. – Disse, sério, após abrir os olhos.

Dulce: Cale a boca. – Ela passou os dedos pelos olhos dele, fechando-os novamente. – Então eu trouxe seu café. Você toma um banho, come. Depois o médico vem, te vê, passa um remédio, e tudo fica bem.

Alfonso: Fica bem mesmo? – Perguntou, abrindo os olhos de novo, encarando-a.

Dulce: Alfonso, eu quero explicar algo. O que está acontecendo não vai melhorar nossa situação. Você ainda me trai, e tem um fantasma em algum lugar lá fora, esperando por você. Sua doença não altera as coisas.

Alfonso: Então porque está cuidando de mim? – Perguntou, olhando-a.

“Porque eu te amo.” – ela pensou.

Dulce: Porque prometi isso. Porque é meu dever. Você é meu marido. Na saúde e na doença. – Ela lembrou, e ele sorriu de canto.

Alfonso: Até que a morte nos separe. – Completou, sorrindo.

Dulce: Mas já que a morte não vai nos separar agora, é melhor você comer. – Encerrou o assunto, e Alfonso riu, se sentando, meio sem força, enquanto Dulce lhe apresentava a bandeja.

Alfonso tomou seu café, pensativo. Em seguida, o despachou pro banho. Quando o marido saiu, ela lhe entregou uma muda de roupa limpa, e foi tomar banho também.

Alfonso: Isso é necessário? – Perguntou, sentado em seu lugar, enquanto Rosa puxava fortemente o espartilho de Dulce.

Dulce: Obvio que é. – Respondeu, controlando a respiração. – Pense em alguém tentando forçar a você a vomitar o seu estomago. – Alfonso fez uma careta, e ela riu. – Não consigo respirar. – Avisou, abafada.

Rosa: Desculpe, senhora. – Ela folgou mais o fio, e Dulce suspirou.

Logo o médico chegou. Dulce já estava pronta, devidamente vestida e penteada. O medico deixou a receita de alguns remédios pra Alfonso. A dor de cabeça foi porque o corte inflamou, e a febre foi por tecnicamente isso também. Ele recomendou repouso absoluto, e deixou a receita dos remédios com Dulce.

Dulce: Rosa! – Chamou, descendo as escadas.

Rosa: Senhora? – Respondeu, entrando na sala.

Dulce: Peça que comprem esses remédios, e eu tenho pressa. – Ela entregou a receita a Rosa, que assentiu – Mande prepararem um suco também, maracujá. – Ela avaliou. – Alfonso está se queixando de tensão na cabeça, e maracujá sempre ajud... – Ela travou, olhando a porta.

Como em seus pesadelos, Perla entrava tranquilamente pela porta da frente da mansão. Ela encarou Dulce e sorriu de canto. A ruiva dispensou a empregada, que relutante, saiu. Ela ergueu os olhos duramente, encarando a rival. Podiam se sentir as faíscas voando de uma pra outra, no ar.

Perla: Onde está Alfonso? – Perguntou, se aproximando, como se fosse a dona do local.

Dulce: Está doente. Lamentavelmente, você não vai vê-lo hoje. – Ela fingiu uma expressão de lamento. Perla sorriu.

Perla: Não é problema. Com licença. – Ela se encaminhou a escada, mas Dulce  trancou a mesma com o corpo.

Dulce: Nem sonhe com isso. No meu quarto você não entra. – Concluiu, fria.

Perla: Quero vê-lo. Quero cuidar dele. – Continuou. – Ninguém melhor que eu para faze-lo. – Sorriu.

Dulce: Pelo amor de Deus. – Revirou os olhos.

Perla avançou para a escada, e não soube o que lhe atingiu. Só sabia dizer que algo lhe puxou de volta pro lugar, mas ela não sabia de onde tinha vindo. As mãos que lhe empurraram deixaram marcas vermelhas em seu braço. Quando voltou a olhar pra escada, Dulce tinha as mãos separadas do corpo, como se estivessem sujas de lama. Seu olhar era furioso.

Perla: Como se atreve? – Rosnou, avançando pra cima de Dulce.

Christian: Ei, Ei, Ei! – Entrou no meio, aparecendo pelo corredor. – Senhoras, por favor.

Dulce: Enquanto ele tiver sob meus cuidados, daqui você não passa. Quando ele melhorar, por mim os dois vão pro diabo que os carregue! – Avisou, dura.

Perla: Você é patética, Dulce María. – Rosnou. – Saia da minha frente, que diabo, Christian! – Disse em voz alta, sendo barrada por ele.

Dulce: SAIA DA MINHA CASA. AGORA! – Gritou, perdendo de vez a paciência.

Maite: Dul? – Chamou, confusa. Maite perdeu a cor ao ver com quem Dulce brigava.

Perla: Só sairei com ele. Ele é meu. Eu devo cuidar. – Dulce rosnou, raivosa.

Christian: CHRISTOPHER! – Chamou, vendo que o circo ia fechar em instantes.

Dulce: Já disse, saia da minha casa. – Perla não se moveu, desafiando-a. – JACOB! – Gritou, furiosa.

Jacob era o capataz da fazenda. Era moreno, tinha os olhos verdes clarinhos, e os cabelos lisos. Tinha traços finos, porém era forte. Segundos depois do grito de Dulce, o capataz apareceu.

Jacob: Madame? – Respondeu.

Christopher: O que há aqui? – Perguntou, com a sobrancelha franzida, entrando na sala e observando a cena.

Dulce: Tire essa mulher da minha casa. Agora! – Ordenou. Jacob hesitou, mas atendeu.

Perla: NÃO SE ATREVA! – Gritou, se afastando. – Quem você pensa que é? – Perguntou, encarando Dulce.

Dulce: Sou a senhora Herrera. A Oficial. – Se auto-intitulou, sorrindo. Perla trincou os dentes. – Agora saia daqui. Estou avisando. Saia agora. – Ordenou novamente.

Perla ia responder, mas algo a impediu. Passos fracos, vindos do segundo andar. Todos se viraram pra olhar, menos Dulce. A ruiva manteve o olhar de Perla, furiosamente.

Alfonso: Perla, vá. – Disse em voz baixa, rouco.

Dulce sorriu, triunfante. O rosto de Perla se transformou. Christopher se encostou na escada, tranquilo, observando a cena. Maite continuava apreensiva. Christian não saiu de sua posição.

Perla: O que há com você? – Perguntou, incrédula, encarando Alfonso. Ele estava no alto da escada, de roupão, com a uma mão na nuca, aparentando sentir dor.

Alfonso: Por favor. – Insistiu.

Perla olhou Dulce mais uma vez. O sorriso da ruiva continuava lá, vitorioso. Ela olhou pra Alfonso, balançou a cabeça negativamente e saiu. Maite suspirou, aliviada.

Dulce: Agora já chega. – Disse, vendo a expressão dolorida do marido. – Vamos voltar pro quarto. – Ela o abraçou pela cintura, e o guiou de volta a suíte dos dois.

...

portisavirroniever ela vai causar um pouquinho só kkkk

ellafry kkk e depois desse capítulo então, desejou nunca ter ido até lá!