Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Durante duas semanas, a paz reinou na mansão Herrera. O curativo de Alfonso cicatrizou com perfeição, perante aos cuidados de Dulce. Essa vinha comendo excessivamente, e seu gosto havia mudado radicalmente.
Dulce: Está pronto. – Concluiu, dispensando o curativo dele. Os pontos já haviam sido tirados. Ele estava bem.
Alfonso: Obrigado. – Agradeceu, passando a mão no cabelo. Finalmente, livre daquele curativo.
Dulce: Volte pra ela, agora. – Disse, calma, enquanto fechava a caixinha de primeiros socorros.
Alfonso: Tudo volta a ser como antes, então? – Perguntou, olhando-a.
Dulce: Você escolheu assim. – Respondeu, dura. – Não se preocupe, vou cuidar pra que Christopher não atire mais nada contra você. - Ela se levantou. – Com licença. – E saiu, deixando-o sozinho com seus pensamentos.
Dulce saiu, e foi a cozinha. Estava com um desejo enorme de comer figos. Alfonso ficou quieto, mas logo se levantou, e começou a se arrumar. Perla devia estar uma arara, pensou, enquanto saia. E ela estava. Gritou com ele, esbravejou, mandou-o embora. Ele apenas observou ela e esperou que sua fúria diminuísse, sentindo falta da paz e da quietude de casa. Por fim, não aguentou.
Alfonso: Perla, o que queria que eu fizesse? – Perguntou, cansado. – Eu estava lá, preso à cama. Dulce ia fazer tirarem você de lá a força! O que queria que eu fizesse?
Perla: Se divorcie dela. – Exigiu, séria. – Devolva ela pro pai.
Alfonso: O quê? - Perguntou, incrédulo.
Perla: Devolva ela pro pai. – Repetiu. – E então vamos embora daqui, só nós dois. – Ela sorriu, animada com a ideia.
Alfonso pensou em Dulce, sendo devolvida. Conhecia Alexandre. Divorcio não era algo tão simples naquela época. Ela seria discriminada, maltratada. Sem contar que o pai a mataria, por alto. Sem contar na humilhação, que era enorme.
Alfonso: Eu não posso. – Disse, sem pensar. Era o que sentia.
Perla: Porque não? – Perguntou, se irritando novamente.
Alfonso: Ela não merece. Não queria se casar comigo. – Ele se lembrou das tentativas de Dulce a persuadi-lo a desistir do casamento. – Não vou expor ela a essa humilhação.
Perla: Qual o seu problema? – Quase gritou. – Vai defender ela agora?!
Alfonso: Sinceramente, eu vou embora. Vou trabalhar, é o melhor que eu faço. De noite eu vou voltar, e eu espero que você tenha parado de gritar. Caso contrário, eu vou pra casa. – Concluiu, curto e grosso. Odiava que ficassem gritando com ele. Não era criança.
Alfonso estava indo pro trabalho, mas mudou de ideia. Puxou as rédeas do cavalo e mudou de direção. Tecnicamente voou até em casa. Precisava falar com Dulce. As coisas não podiam ser assim.
Christopher: Dulce, deixa de ser teimosa. – Insistiu, correndo atrás dela, que ria. – Sabe que quando eu quiser, alcanço você. – Disse, calmamente, enquanto corria atrás da ruiva.
Dulce: Duvido. – Desafiou, rindo, enquanto se acabava de correr.
Então, num pulo, Christopher estava colado a ela. Ele a abraçou pela cintura e ergueu ela do chão, que riu gostosamente.
Foi essa a cena que Alfonso viu de longe, ao chegar em casa. Então era isso. Ele voltava pra casa, disposto a conversar, e ela estava lá, se divertindo com Christopher. Sua expressão era fria quando ele puxou as rédeas do cavalo, pra sair. Dulce e Christopher não o viram. Porém, ele tampouco foi trabalhar.
Perla: Alfonso! – Constatou, surpresa. – Ah, me perdoe! Eu fui prematura, infantil, eu pensei que... – Interrompida.
Ela não conseguiu terminar. Alfonso, com a expressão dura, como quem está sentindo uma dor fulminante, segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou possessivamente. Ela riu de alivio, e o abraçou pela cintura. Logo os dois desabaram na cama, com ele por cima dela, e estava tudo perdido, novamente.
...
O relacionamento de Dulce e Alfonso afundou de vez. Os dois soltavam farpas até pelo olhar. Do outro lado, Dulce e Christopher estavam cada vez mais próximos, mais apaixonados.
Dulce: Pêssegos. – Afirmou, enquanto caminhava pelo jardim com Maite e Christopher, ao avistar um pessegueiro ao longe, sorrindo. – Ah, eu quero. – De repente precisava comer pêssego de qualquer jeito.
E lá foi Christopher. Ele tirou o terno, deixando-o na mão de Dulce, e ela não viu como, mas ele já estava em um dos galhos mais altos da árvore. Dulce sorriu por antecipação. Nunca gostou de pêssego. Não até agora.
Maite: Pensei que você não gostasse. – Comentou, vendo a irmã se deliciar com a 3ª fruta que comia. As duas estava sentadas em baixo da árvore, e Christopher continuava lá em cima, farfalhando entre as folhas, pegando mais frutas.
Dulce: E não gosto. – Respondeu, antes de morder a fruta com vontade novamente.
Maite: E então...?
Dulce: Só deu vontade. – Deu de ombros. – CHRISTOPHER! – Gritou, quando Christopher deixou um pêssego cair em sua cabeça. Ouviu ele rir de lá de cima.
Maite: Dul... você está estranha, ultimamente. – Começou, cautelosa. Não queria que Dulce tivesse outra crise histérica.
Dulce: Estranha como? – Perguntou de boca cheia. Maite riu.
Maite: Você sente fome a toda hora. Tem comido as coisas mais estranhas. Você se irrita com facilidade. Você vomitou três vezes, só na última semana. – Insinuou. Dulce mordeu o pêssego de novo, sem entender, encarando a irmã. – Dul, qual a última vez que as sua menstruação veio?
Dulce: Hum... – Ela engoliu o que tinha na boca, contando mentalmente. – Tem dois meses e alguns dias. Porque? – Olhou a irmã, enquanto mordia o pêssego novamente.
Maite: Eu fiquei exatamente assim, - Ela indicou o pêssego que Dulce tinha nas mãos. – Quando estava esperando o meu Diego. – Disse, encarando a irmã.
O farfalhar das árvores, lá em cima, parou bruscamente. Quase pode se ouvir o clique na cabeça de Dulce, quando ela entendeu o que Maite queria dizer. Tinha chance de ser verdade. Com a vida sexual que ela e Christopher tiveram, podia muito ser. Um novo herdeiro.
...
Christopher: Grávida? – Perguntou, agora sozinho com Dulce, no chalé. Tinha um sorriso estranho em seu rosto, meio distante.
Dulce: Como eu não pensei nisso antes?! – Se perguntou, completamente alterada.
Christopher: Dul, um bebê. – Repetiu. Gostava da ideia. Podia ver um menino ruivinho como Dulce correndo pela mansão. – É meu? – Perguntou, cautelosamente. A última coisa que queria agora era que ela explodisse.
Dulce tomou impulso pra responder “é claro que é, o que você acha?”, mas então se lembrou do seu aniversário. Alfonso. Maldição.
Dulce: Christopher. Há algo que eu não te disse. – Ela começou, procurando as palavras.
Christopher: Dormiu com ele? – Perguntou, observando-a.
Dulce: Não! – Se defendeu, de imediato. Christopher riu. – Eu não queria que você brigasse com ele. Não mudaria nada. – Ela disse, mais pra si mesma.
Christopher: O que houve?
Dulce: No dia do meu aniversário. Você saiu pela manhã. – Ela hesitou. Christopher assentiu, incentivando-a – Alfonso me ouviu dizer a Maite que já havia alguém que me quisesse, que me desejasse. – Christopher sorriu torto, e ela não se lembrava o que tinha dito.
Christopher: E...?
Dulce: Nós brigamos. Eu o enfrentei. E ele... ele me violentou. – Ela viu o sorriso de Christopher morrer, e o rosto perfeito ser inundado por raiva. – Christopher, não! – Tentou acalma-lo. Ele assentiu, proibindo-se de ir atrás do irmão, e dessa fez jogar-lhe um tijolo na cabeça, ao invés de um simples bloco de papel. – Ele é mais forte que eu. Você não estava em casa. Christian tampouco. Ninguém teria coragem de interferir. Então eu não fiz nada. Eu tentei me defender, mas foi inútil. Por fim, eu decidi não contar nada. Não ia mudar as coisas, eu não queria uma briga. Não tinha importância. Eu tomei banho, e lavei a pele com toda a força que consegui. Você percebeu, minha pele estava machucada. – Christopher assentiu, se lembrando da vermelhidão na pele pálida dela. – Mas agora, perante isso, pode ter sido importante, afinal.
Ela ficou enjoada em pensar nisso. Amava Alfonso. Mas seu primeiro filho, ser fruto de violência? Devia ser por amor. Porém, se animou. Havia muito mais chance de ser filho de Christopher. Não devia se animar, seria um problema se o menino se parecesse mais com o tio que com o pai, mas ela preferia pensar assim.
Christopher: Ei, não pense nisso agora. – Ele se aproximou dela, erguendo o queixo dela com o dedo. – Há alguém novo aqui. Alguém que precisa de você. Que precisa de nós dois. Não importa se é meu ou dele. Terá o mesmo sangue, afinal. – Ele sorriu, animando-a. – O que importa é que há alguém.
Dulce sorriu, confortada, e ele a beijou apaixonadamente. Havia amor ali. Não era paixão, ou desejo. Era amor. Havia amor. E havia uma também uma vida, esperando pra acontecer.
...
Autor(a): HerreraHD
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Dulce e Alfonso estavam brigando, novamente. Ambos começaram na sala de estar. Só que era impossível que os dois estivessem no mesmo espaço, sem brigar. Ela tentava falar com ele, mas não conseguia. Assim, a discussão começou. Dulce: Alfonso, cala essa boca, por favor? – Ele riu, e ela revirou ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk