Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
O choro continuou lá em cima. Christian sorriu, aliviado. Alfonso, por sua vez, estava paralisado. Rosa pediu licença e saiu, pra chamar o médico. Alfonso ainda estava na mesma posição, com o choro do bebê ecoando na cabeça, quando a parteira desceu, com o bebê no braço.
Parteira: É uma menina. – Anunciou, ao chegar no andar de baixo.
Alfonso tomou um choque com isso. Uma menina? O certo não era um herdeiro homem?
Parteira: Depois do médico, eu lhe dou ela pra carregar. É muito frágil, prematura.
Alfonso: Tudo bem. – Assentiu, ainda pensativo.
Então a parteira descobriu o rosto da bebê. Ela não chorava mais. Estava quietinha, encolhidinha. Ainda não abrira os olhos. Tinha os cabelos fininhos, meio avermelhados como os de Dulce. Era branquinha, clara. Um bebê de feições perfeitas. Se assemelhava a um anjo.
Alfonso: Minha mulher? – Perguntou, ainda olhando a bebê.
Parteira: A Sra. Maite cuida dela agora. Está cansada, mas ficará bem. – Alfonso assentiu. – Com licença. – E se virou pra sair.
Então algo iluminou a cabeça de Alfonso. Uma conversa sua com Dulce, a meses atrás.
FLASHBACK DE ALFONSO
Alfonso: Eu nunca disse, mas você estava linda quando Diego nasceu. Tinha algo diferente no seu rosto. - Ele disse, enquanto ela voltava pra ele, recebendo-a em seu abraço e lhe acariciando a maçã do rosto.
Dulce: Foi um dia difícil. Mas depois, quando ele estava lá, berrando tal como um condenado, tinha valido a pena. E o cheiro. - Alfonso franziu a sobrancelha. - Você precisava sentir o cheiro da respiração dele. Ele nunca tinha comido nada. Cheirava a vida. - Ela sorriu, enquanto ele acariciou o maxilar e o pescoço dela com seu nariz e rosto.
FIM DE FLASHBACK
Alfonso: Espere! – A parteira se virou. – Só mais uma coisa.
Ele se aproximou do bebê, e se inclinou gentilmente. Cheirava a vida, disse Dulce. Ele aspirou a respiração leve da menina, sentindo seu cheiro. Era completamente diferente de tudo que ele havia sentido. Era puro.
Alfonso: Pode ir. – Dispensou, pensativo. A parteira sorriu e foi. E ele ficou lá. Cheirava a vida. Estava confuso. Não sabia o que sentia.
O médico logo chegou, e foi examinar a bebê. Segundo ele, ela era saudável, até mesmo pra uma prematura. Receitou uma dieta reforçada pra Dulce, que foi quem saiu prejudicada do parto. Estava fraca demais. Não tinha forças nem pra se levantar.
Alfonso: Dul? – Chamou calmamente. Dulce dormia.
Dulce: Hum? – Ela abriu os olhos, e o encarou.
Alfonso: Trouxe isso pra você. – Disse, apontando prato que estava em sua outra mão.
Ele ajudou Dulce a se sentar, e depois pôs-se a dar a sopa pra ela. A cabeça da ruiva estava longe. Por que Alfonso estava cuidando dela? E Perla?
Alfonso: Você já escolheu o nome? – Perguntou, quando terminou a sopa, tirando o prato de perto dela.
Dulce: Não pensei muito nisso. Eu achava que era um menino. – Admitiu, e ele sorriu de canto. Ele esperava um filho homem. Mas lá estava a menina. – Pensei em Rosa, mas ficariam duas aqui. – Ela riu, fraca, e ele a acompanhou. – Pensei em Marie, mas não acho que funcione.
Alfonso: Hum... – Ele pensou por um tempinho – Põe Rosalie. – Sugeriu.
Dulce: Rosalie?
Alfonso: Rosa e Marie = Rosalie. De pronuncia Rôusaly. – Dulce riu. – Um complemento pra Rosalie... – Ele ficou pensativo de novo.
Naquela época, as mulheres costumavam ter nomes compostos. Dulce era Dulce María, e Maite era Maite Joanna. Pelo menos as mulheres finas.
Dulce: Rosalie é bonito. O complemento podia ser Lílian. Rosalie Lílian Saviñon Herrera.– Alfonso sorriu. – É, gostei. Rosalie.
Alfonso sorriu, olhando pra frente. Dulce caiu na real do que tinha dito. Ela calculara o nome da menina pelo sobrenome dele. Ela abaixou a cabeça. Não queria admitir, mas no fundo, bem lá no fundo, escondido atrás de uma fibra do coração dela, havia uma ponta de esperança de que fosse dele. Era a esperança de um dia isso tudo acabar, e ela conseguir montar a sua família, como sempre sonhou.
Dulce dormiu nos braços de Alfonso, naquele dia. Ele velou o sono dela a noite toda. Assim, se passaram dois dias, e a tranquilidade retornou a mansão Herrera. Dulce pediu a Maite para que escrevesse a Christopher, avisando-o que Rosalie nascera, e que era saudável. Alfonso não saia de casa.
...
Christian: Então trago os papéis, você assina e eu mando autenticar. – Alfonso assentiu.
Alfonso: Ah, sim. Estive pensando ontem, sobre a demanda da Austrália. Não acho que seja bom, fazer uma conexão agora, com a crise de governo que está havendo lá. – Comentou, enquanto andava pelo corredor.
Christian: Também acho que é melhor esperar. – Concordou. – Agora vou ver Diego, antes de sair. Qualquer coisa, sabe onde me achar.
Alfonso assentiu, e entrou em seu quarto. Dulce dormia. Eles haviam instalado o berço luxuoso de Rosalie no quarto dos dois. Assim, ela tinha dois berços. Um em seu quarto, um no quarto da mãe. Ele observou Dulce ressonar por um tempo, depois foi até o berço. Ele observou a menina dormir, calma. Era perfeita em seus mínimos detalhes. O cabelo era fininho, claro. Ele estendeu a mão e tocou o rosto dela com as costas da mão, levemente. Era a primeira vez que tocava ela. Quando ele tocou seu rosto, ela abriu os olhos. Alfonso ficou paralisado, olhando-a. Seus olhos respondiam a pergunta.
A menina franziu o cenho por um segundo, pelo primeiro contato com a luz. Depois, olhou-o, curiosa. Seus olhos eram de um verde misterioso, intenso. Eram os olhos de Alfonso. Ele a olhou, fascinado. Sua filha. Ele alisou o rosto dela com um dedo. A menina sorriu, revelando duas covinhas em seu rosto. E nesse momento, Alfonso foi invadido por um sentimento novo. Um sentimento que era capaz de sacudir o mundo. Sua filha. Ele era pai.
E sua vida, de repente, era aquele pequeno ser.
Alfonso: Rose. – Murmurou, acariciando-a.
Dulce: O que houve? – Perguntou, sonolenta, encarando o marido.
Alfonso: É minha. – Respondeu em um sussurro, correspondendo o sorriso da filha.
Dulce: Sua? – Perguntou, alarmada, se sentando na cama. Não estava recuperada, mas estava melhor.
Alfonso: É minha. – Repetiu, sorrindo de canto. – Minha menina.
Não havia duvidas. Era dele. Seus olhos eram um lindo delator. Dulce pensou por um momento, mas depois sorriu, olhando o marido fascinado com a filha. As coisas podiam melhorar. Talvez o amor de pai mudasse ele. Talvez houvesse esperança, ainda.
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portisavirroniever kkk nasceu pra tentar trazer paz e amor pro mundo nnn
Autor(a): HerreraHD
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Os dias foram passando. Alfonso era Rosalie. A cada minuto, a cada segundo de cada hora. Ele era ela. Dulce estava fascinada pelo amor do marido pela filha. Pelo menos isso ele era, bom pai. Dulce estava adorando ser mãe. Rosalie devolveu a ela a força pra viver. ... Dulce: Festinha do pijama? Maite, não invente, em nome de Deus. – Recl ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk