Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Mas Alfonso não tomou essa decisão. No dia seguinte, ele voltou pra Perla. Ah, creio que esqueci de explanar, mas ele teve sérios problemas com ela quando ela soube da gravidez de Dulce. Um filho, pra ela, não era nada oportuno, já que ela insistia no divórcio dos dois, coisa que Alfonso se negava radicalmente. Os dias foram se passando, e nada mudou. Só uma coisa. Com a melhora de Marichello, Christopher voltou.
Christopher: É linda. – Murmurou, encantado, ao carregar Rosalie pela primeira vez. A menina pareceu gostar do tio.
Dulce: Eu... eu sei que você queria que ela fosse sua. Perdoe-me. – Pediu, encarando o chão.
Christopher: Tola. – Ele sorriu. – Como se você pudesse ter escolhido. Ela é perfeita, Anny. – Ele sorriu, e ela, após se inclinar levemente, o beijou no rosto.
...
Alfonso: Cadê o meu bebê? – Ele tapou os olhos, e Rosalie sorriu, observando o pai. – Onde está? – A menina ficou quietinha. – Hum... Achei! – Ele abraçou a menina pela barriga, puxando-a pra si. Rosalie riu gostosamente.
Dulce estava passando no corredor, quando ouviu Alfonso perguntar onde estava o bebê. Ela parou na porta entreaberta e observou o marido e a filha. Rosalie estava deitada de costas no meio da cama, e Alfonso deitado de lado, ao lado dela, com os primeiros botões do colete aberto e sem terno, com uma pequena boneca de pano na mão.
Alfonso: Cadê o papai? – Continuou brincando, e a menina riu, sacudindo o bracinho. – Diz Rose, cadê o papai? – Rosalie, sorrindo, tocou o rosto dele. Não é preciso dizer que Alfonso se derreteu com isso. – E a mamãe? – A menina riu de novo. Cada riso de Rosalie fazia o coração de Alfonso se desmontar. – Vamos começar de novo. Se acertar, ganha a boneca. – A menina bateu palminhas. – Cadê o papai? – Rosalie sorriu, e tocou ele de novo. – Isso. E a mamãe? – A menina, rindo, balançou a mãozinha pra porta.
Dulce ergueu a sobrancelhas. Alfonso virou o rosto e flagrou ela lá, parada. Dulce sorriu, e mandou um beijinho pra filha, que riu. Ela encarou o marido por um segundo, e, ainda sorrindo, saiu, fechando a porta. Alfonso sorriu e voltou a brincar com a filha.
...
Alfonso: Tenho que ir. – Disse após olhar as horas, se levantando e pegando a camisa num canto.
Perla: Mas já? Não é muito cedo?
Alfonso: Prometi a Rosalie que voltaria cedo hoje, para ficar com ela. Se não estiver muito frio, vou leva-la pra ver os cavalos. – Comentou, enquanto colocava a camisa por dentro da calça.
Perla: Prometeu a um bebê? – Perguntou, se sentando na cama.
Alfonso: É minha filha. – Disse de modo óbvio.
Perla: Ela não vai morrer se você não cumprir a promessa. – Respondeu do mesmo modo.
Alfonso: Confiança deve ser plantada desde o inicio. – Ele vestiu o colete, começando a abotoa-lo. – Se eu minto pra ela desde agora, por suposto que ela nunca vai acreditar em mim.
Perla: Alfonso, não seja ridículo! – Disse irritada.
Alfonso: Não estou sendo. – Disse, calmo, enquanto abotoava o ultimo botão do colete.
Perla: Então vai deixar-me aqui, sozinha, pra ir ficar com a bastarda? – Rosnou, enfurecida.
A próxima coisa que Perla sentiu foi uma dor forte no braço. Seu corpo foi puxado, fazendo ela se levantar. Ela se embolou no vestido que usava e caiu de joelhos na cama.
Perla: Alfonso! – Chamou, incrédula.
Alfonso: Nunca mais chame a minha filha de bastarda! Está me entendendo? – A moça assentiu, assustada, e ele a largou com força na cama, saindo do quarto e batendo a porta.
Alfonso foi no escritório antes de ir pra casa, para avisar a Christian para não espera-lo. Christian percebeu a irritação do irmão.
Christian: Aconteceu algo?
Alfonso: Perla. – ele bufa. -A cada dia que passa está mais difícil. Ela não entende que Rosalie é minha filha, que eu amo ela, e que eu vou dar atenção a ela. – Suspirou, irritado.
Christian: Diga isso a ela. – Sugeriu, observando o irmão.
Alfonso: Já disse. Umas cinquenta vezes. Mas ela não entende, de jeito nenhum. – Ele passou a mão no cabelo. – Tem vezes que é insuportável.
Christian: Seria melhor que ela tivesse continuado morta, não é? – Perguntou, esperando a patada que receberia de volta. Mas Alfonso não disse nada. Parecia pensar no que Christian disse.
Alfonso voltou pra casa pensando no que o irmão lhe falou. Se Perla tivesse continuado morta. Rosalie não teria sido concebida por um estupro. Dulce não teria ido pra cama com Christopher. Rose teria nascido banhada pelo amor dos pais. Não que ela não fosse amada pelos dois, mas os dois não conviviam em harmonia, entre si. Ele estava pensando nisso quando chegou em casa.
Enquanto ele entrava, Dulce vinha andando pelo corredor do segundo andar. Quando ela ia descer o primeiro degrau, o salto de sua bota quebrou, e ela caiu, rolando escada abaixo, sob os olhos do marido, que olhou a cena, desesperado.
Alfonso praticamente voou até o corpo de Dulce, nos pés da escada. Mas quando ele se abaixou, trêmulo, ao lado da mulher, percebeu que ela ria.
Alfonso: Dul? – Chamou, trêmulo. Mas Dulce virou o rosto pra cima, revelando seu sorriso, e rindo do tombo que levara. Ele se sentou ao lado dela e suspirou, aliviado – Maldição, Dulce! Quase me matou de susto. – Acusou, passando a mão no rosto.
Dulce: Minha perna está doendo. – Conseguiu dizer, entre o riso. Ele riu dela.
Alfonso: Está rindo de si mesma? – Perguntou, incrédulo, mas ria.
Dulce: Você viu o tombo que eu tomei? – Perguntou, rindo. Os dois pareciam a imagem de um quadro. Ela, pálida como a morte, usando um vestido negro, deitada de qualquer jeito nos pés da escada. Ele, com suas feições perfeitas, com um rosto entre alivio e aflição. – Minha perna realmente está doendo. – Disse, fazendo uma careta, enquanto tentava parar de rir.
Alfonso: Que? – Perguntou, sorrindo dela.
Dulce: Minha perna. – Ela disse, se sentando e segurando a perna esquerda. Ele observou. – Minha cabeça. – Ela fez uma careta, sentindo a cabeça latejar. – Minha perna! – Disse de novo. O ponto perto do calcanhar doía barbaramente. – AAAAAAAAAAAAAAAI! – Ela se deitou de novo. Mas como não olhou pra trás, bateu a cabeça no primeiro degrau da escada, causando barulho no assoalho de madeira. – Eu vou morrer. – Murmurou, pondo a mão na testa, e prendendo o riso. Alfonso riu e foi ver a perna dela. Dulce era louca, só podia.
Alfonso: Vem aqui. – E ele foi pra carregar ela, que se esquivou, olhando as mãos dele, apreensiva. – Dul, vamos lá. Prefere ficar com dor?
Dulce avaliou. As mãos dele tinham tocado em Perla, e isso era desprezível. Mas sua perna estava doendo drasticamente, então, com um suspiro derrotado, ela se deixou carregar. Seu coração entrou em festa enquanto ele subia as escadas. Ela estava nos braços dele, novamente. Não no sentido certo, mas ainda assim nos braços dele.
Alfonso: Você torceu o tornozelo! – Avisou, após levantar o vestido dela até o joelho e tirar-lhe a bota.
Dulce: Eu mereço. – Suspirou.
Alfonso: Vou chamar um médico. – Dulce assentiu, e ele saiu.
Alfonso mandou um empregado ir a cidade, chamar o médico. Dulce ganharia uma bela bota de gesso, de presente.
Dulce: Alfonso? – Chamou, quando ele entrou no quarto. Ele virou-se automaticamente. – Posso pedir uma coisa?
Alfonso: Pode. O que houve?
Dulce: Eu quero um banho antes de me engessarem. – Alfonso riu.
Ele pôs um banco alto pra ela debaixo do chuveiro, e lhe ajudou a tirar o vestido. Em seguida carregou-a e a deixou sentada debaixo d’agua, só com a roupa debaixo, e com as coisas que precisaria pro banho, saindo em seguida. Dulce tirou a roupa debaixo, tomou seu banho tranquilamente, se secou e vestiu roupas de baixo novas. Não colocou espartilho, usou um dos tops que usava quando grávida, já que não podia amarrar. Também, não ia usar vestidos por agora, que sentido havia em usar o espartilho? Ela voltou pro quarto se amparando na parede e usando somente o pé normal. Alfonso estava fazendo carinho em uma Rosalie que dormia no berço. Dulce teve a impressão de que ele perdeu o fio do que ia dizer quando viu ela daquele jeito, com aquele nada de roupa. Mas logo passou, e ele foi ajudá-la. Lhe vestiu uma camisola aquecida, de algodão. O dia estava frio. Em seguida a deitou na cama novamente. Disse que ia tomar um banho também, já que a estrada pra casa era poeirenta. Dulce ficou sentindo a perna latejar dolorosamente, até que ele voltou pro quarto, com uma calça abrigo e uma camisa branca, solta.
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ellafry Infelizmente..... :(
Beatriz Hoffmann kkkk que comece a caçada hahahahaha ♥
portisavirroniever ele se negava a acreditar kkk até então!!!! mas a vida continua hahahahaha
Autor(a): HerreraHD
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Logo o médico chegou. Foi pior do que Dulce imaginava. Ele engessou desde o pé até perto do joelho. Alfonso riu da careta que ela fez quando o médico disse “pronto”, e lhe deixou com aquilo lá. Alfonso: Não é tão ruim. Pelo menos parou de doer. – Argumentou, mais ou menos deitado ao lado del ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk