Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

Alfonso: Que tal uma viajem? – Perguntou, pensativo, uma tarde.

Perla: Uma viajem? – Perguntou, se animando, enquanto se sentava na beira da cama.

Alfonso: Alemanha. Londres, talvez. – Perla sorriu abertamente. – Só nós dois.

Perla: Será perfeito. – Ela sorriu, se imaginando na famosa Londres.

Alfonso: Na semana que vem. – Concluiu, se levantando.

Perla: Mas, já? – Perguntou, confusa.

Alfonso: Porque esperar mais? É a escolha certa a se tomar. – Disse, com o pensamento longe, vestindo o terno, e Perla se perguntou se estava perdendo alguma coisa.

Perla não ligou. Em nome de Deus, Londres! Ela viu Alfonso sair, alegando que ia providenciar as passagens, e sorriu. Estava feita de vida.

...

Dulce: Uma viajem? – Perguntou, sentindo um vazio doloroso no peito. – Como sabe?

Maite: Christian me disse. Londres. Duas passagens. – Disse, pesarosa.

Dulce se sentou na cama, desolada. Agora que pensava que as coisas estavam tomando seu rumo, Alfonso fazia uma viajem à dois com Perla? Ela não merecia. Maite foi ver Diego, e assim que ficou sozinha a solução veio a cabeça de Dulce.

Aaron,

Sei que não é o momento certo, pois faz pouco tempo da morte da Lola Francisca, mas eu preciso de você. Estou desesperada. Você me disse que era pra escrever se mudasse de ideia. Bom, eu nunca pensei que fosse precisar pedir isso mas... Aaron, venha me buscar. Você sabe que agora tem a Rosalie, mas eu cuido dela. Não posso mais ficar aqui. Não aguento mais. Espero sua resposta ansiosamente.

Amor,

Dulce.

Dulce pôs a carta em um envelope, e mandou um empregado envia-la, urgentemente. Não havia jeito. Era chegada a hora de ir embora.

Alfonso percebeu que Dulce estava fria, distante, quando ele voltou. Mas ele sabia porque. E arrumaria isso. Em breve, era só o que ele pensava enquanto a observava ninar a filha. Dulce estava se arrumando no dia seguinte, quando Alfonso lhe surpreendeu.

Dulce: O que houve? – Perguntou, terminando de pentear o cabelo.

Alfonso: Quero que veja algo. – Disse, sorrindo de canto, enquanto carregava uma Rosalie risonha.

Dulce: O que? – Ela observou o marido se aproximar.

Alfonso: Algo. Venha, se ampare em mim. – Ele segurou ela pela cintura, levando todo o peso de seu corpo, e a levou pra fora.

O coração de Dulce estava descompassado. Ter Alfonso tão perto, e ao mesmo tempo tão perto de perde-lo para sempre, não era nada saudável. Ao chegar ao andar debaixo, ele pôs ela no chão e tapou-lhe os olhos, guiando-a pra fora. Dulce ficou na mais completa escuridão, enquanto mancava na direção que ele indicava. Rosalie resmungava, alegremente, no colo do pai. Mas em um instante ela parou, e reinou o silêncio. Estava mais frio que o normal, observou Dulce.

Alfonso: Surpresa. – Murmurou, lhe destampando os olhos.

Dulce abriu os olhos, e olhou. Alfonso lhe levou à escadaria da mansão. Entretanto, tudo ali estava coberto por algo branco. Era...neve. Dulce mancou umas duas vezes, observando o lugar. Era como nos seus sonhos de criança. Rosalie deu um gritinho, empolgada.

Dulce: É perfeito. – Murmurou, erguendo a mão, e pegando um floco de neve, dentre os que caiam.

Alfonso ajudou Dulce a descer as escadas, até a neve. Rosalie quase saltitava no colo do pai. Chegando na neve fofa, ele pôs a menina sentada no chão. Ela pegou um bolinho de neve, alvinho, observando-o, curiosa.

Alfonso: Rose, não põe na boca. – Repreendeu, quando a menina mordeu o bolinho de neve. Mas era tarde, agora ela ria, com a boquinha toda branca.

Dulce: Deixa-a, é só gelo. – Disse, observando a filha.

Suri: É neve. – Constatou aparecendo da porta.

Em um instante toda a família Herrera estava do lado de fora de casa. Suri, Théo e Diego corriam pela neve, com exceção a Diego, que havia aprendido a andar tinha pouco tempo, então tentava correr, caindo diversas vezes. Maite estava abraçada a Christian, e desenhava algo na neve com a ponta da bota. O silêncio reinou até que uma bela bola de neve, jogada por Alfonso, atingiu a nuca de Christopher, iniciando uma guerra.

Christopher: O que...? – Ele passou a mão na nuca, tirando o gelo, e depois se virou. Alfonso não ria, mas o branco impecável de seu rosto estava vermelho, por prender a louca vontade de rir.

Maite: Ah, não. – Murmurou, se afastando, quando Christian encheu a mão de neve. Mas enquanto ela recuava, algo acertou seu rosto em cheio. – DULCE MARÍA! – Gritou, tirando o gelo do rosto, olhando Dulce, que se dobrava de rir.

E logo várias bolinhas de gelo voavam pelo jardim principal da mansão. Christopher, Christian e Alfonso finalmente pareciam três irmãos, guerreando com gelo. A brincadeira foi até que Dulce tropeçou com o gesso e caiu no chão. Alfonso levou várias boladas até chegar nela, mas ela estava bem.

Dulce: Rose, vem com a mamãe. – Ela estendeu os braços, mas a menina, na tentativa de engatinhar, caiu de boca no gelo. Ela rapidamente a ergueu. Rosalie tossia, e fazia uma caretinha fofa. Dulce limpou o rosto da menina, que logo voltou a sair.

Dulce começou a montar um bonequinho de gelo com Rosalie. A menina adorou. O boneco estava quase pronto, quando um empregado se aproximou de dela.

XXXX: Senhora, telegrama. – Dulce pegou a carta e agradeceu, sem perceber que Alfonso a observava, de longe.

Dulce abriu o envelope, e leu a resposta do irmão. Ela já sabia. Ele estava vindo lhe buscar. A ela e a Rosalie. Ela abaixou o papel, olhando a filha, que estava distraída com o boneco de leve. Era até cruel tirar Rosalie de perto do pai, de tanto que ela era apegada a ele. Mas não iria deixa-la, não conseguiria. Ela olhou pra baixo por um momento, e quando ergueu o rosto, encontrou o olhar de Alfonso a observando, de longe.

Alfonso: O que houve? – Perguntou, ao se aproximar dela.

Dulce: Nada! Eu vou levar a Rosalie pra dentro, está frio aqui fora, vai terminar lhe fazendo mal. – Ela terminou de se levantar, sem encara-lo. – Vem, Rose. – Chamou a filha, que se abraçou ao boneco.

Alfonso: Aconteceu alguma coisa? – Perguntou, após tocar o queixo dela, fazendo-a encara-lo. Seu olhar era vazio. – De quem era o telegrama?

Dulce: Aaron. – Respondeu, sem emoção. – Vamos, Rosalie. – Ela carregou a menina, e Alfonso viu ela se afastar, mancando. Rose deu tchauzinho pro pai e pro boneco, antes de desaparecer pela porta principal da mansão.

...

portisavirroniever Rose é o bebe ideal kkkkk continuando ♥