Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Escobar: Perla! – Chamou, batendo na porta. Ela abriu. Dulce olhava a cobra, apavorada, enquanto o animal avançava pra ela. – Eles estão ai embaixo!
Perla: Quem?
Escobar: Alfonso e Christian! Vamos logo!
Perla: Mas a menina...
Escobar: Maldição, deixe a menina! – Rosnou. Perla encarou Rosalie uma última vez, e saiu, batendo a porta. A menina olhava a mãe, confusa. Dulce observou a cobra se aproximar dela, nauseada. Era o seu fim.
Christian: Pelo amor de Deus, nós estamos esperando há mais de 20 minutos. – Se queixou, encostado no balcão da recepção.
Alfonso: Eu não vou deixar ela fugir, não de novo. – Ele olhou uma lista que estava atrás do balcão, e saiu, rumando o quarto de Dulce.
Um dos homens contratados por Alfonso seguiram Aaron, e encontraram Dulce. Alfonso não hesitou em ir até lá, e Christian insistiu em ir também. Os dois subiram as escadas como em um vôo.
Alfonso: Dulce abre essa porta! Eu sei que você está ai! – Chamou, após minutos batendo na porta. Nessa hora Rosalie começou a chorar. – Vamos, Dul.
Nessa hora ouviram um gemido sufocado, fraco de Dulce. “Alfonso...” ela chamou. O moreno se desesperou. Ela não estava bem.
Christian: Sai. – Pediu, rápido, e deu um pontapé com tudo na porta, que abriu com força.
A cena foi nauseante. Dulce estava amarrada, amordaçada na cama, com a perna ferida em vários pontos, e a cobra em cima da cama. Enquanto Alfonso observava, o animal feriu Dulce com mais uma mordida. Alfonso foi ajudar a esposa rapidamente. Puxou a cobra com tudo, e a jogou no chão sem medo algum. Christian esmagou a cabeça do animal com uma pisada.
Alfonso: Tire Rosalie daqui. – Ordenou, e Christian assentiu, tirando a criança rapidamente de lá. – Dul. – Murmurou, tirando a mordaça ela.
Dulce não respondeu. Ele fez o óbvio. Abaixou-se á perna de Dulce, e começou a sugar os ferimentos. O único gosto ali era do veneno. Nem um vestígio do sangue dela. O rosto de Alfonso estava contorcido na mais completa dor. Meu Deus, não. Ele ia, de ferimento em ferimento, sugando até conseguir sentir o gosto doce do sangue, depois cuspia fora. Ele checou a perna dela, até todos os ferimentos estarem limpos. Quando a Dulce, estava afogada na mais completa escuridão. Tentava caminhar, mas suas pernas eram pesadas. Tentava gritar, mas não havia voz. Sem contar a queimação absurda que sentia por todo o corpo. Até que, de longe, uma voz foi lhe chamando.
Alfonso: Dul, acorde. – Ele segurou o rosto da ruiva, olhando-a. Estava fria, mole. O único sinal de que estava viva era sua respiração. – Acorde. – Pediu de novo. – Que diabo, eu te amo. – Murmurou, desesperado.
Dulce: Al...alfonso. – Ela conseguiu murmurar, perdida na escuridão.
Alfonso: Você está viva. Ah, Deus. – Ele deu vários beijos no rosto dela.
Dulce: Era tudo mentira... – Murmurou, ainda de olhos fechados.
Alfonso: Não importa, eu amo você. – Disse, com os olhos cheios d’agua, erguendo o rosto dela. Dulce tinha os olhos entreabertos, fraca.
Dulce: Eu estou morrendo. – Constatou em um sussurro, quando não tinha mais forças pra falar. Então a escuridão a engoliu novamente. Era mesmo o final?
Alfonso entrou em desespero quando Dulce desmaiou novamente. Pense, seu idiota. Um médico. Era disso que ela precisava. Ele carregou o corpo mole da esposa, e saiu como um raio pelo corredor do hotel. Em poucos minutos, entrava no hospital mais caro da cidade (Obviamente, era onde os Herrera se tratavam quando adoeciam), levando ela no colo. Uma enfermeira levou Dulce, e deixou Alfonso sozinho.
Christopher: E então? – Perguntou, entrando na sala onde Alfonso estava, acompanhado por Maite. – Christian chegou em casa com Rosalie, e disse que Dulce estava ferida. - O que houve?
Alfonso: Uma cobra. – Murmurou, lembrando-se do animal. – Eu vou matar quem prendeu ela ali. – Disse pra si mesmo – Vou matar com as minhas mãos.
Maite: Prendeu? – Perguntou, confusa.
Alfonso: Prendeu. Estava amarrada a cabeceira da cama, e amordaçada. Alguém fez isso com ela.
Christopher: Mas quem?
XXXX: Senhor Herrera? – Chamou, entrando na sala. O médico era novo em Seattle, por isso não conhecia o rosto de Alfonso.
Alfonso: Aqui. – Respondeu, se erguendo da cadeira. – Minha mulher?
Médico: Ficará bem. – Alfonso suspirou, sentindo um alivio violento se apossar dele. – Está dormindo, agora. Foi muita sorte ela ter sobrevivido. A maioria dos ferimentos está na perna direita, mas eu verifiquei, e está tudo limpo. Eu a sedei, pra evitar a dor dos procedimentos, por isso ainda está adormecida.
Alfonso: Quando ela acorda?
Médico: Daqui à umas... 5 horas, por ai. – Alfonso assentiu.
Alfonso: Eu posso ve-la?
Médico: Agora, não. As enfermeiras estão cuidando dos outros ferimentos dela, aproveitando seu sono. Ela tem a boca ferida, e os pulsos também, ao que parece forçou eles demais. Mas logo o senhor será liberado para vê-la. – Alfonso assentiu, e o médico, após pedir licença, saiu.
Alfonso: Obrigado, meu Deus. – Murmurou pra si mesmo. Mas nessa hora, um gritinho animado e inocente inundou a sala. Alfonso se virou, com o coração pulando de saudade. Christian entrava no hospital, trazendo uma Rosalie que só faltava bater no tio, querendo ir pro colo do pai. A menina dava gritinhos, pulava, ria, batia palmas. Alfonso sorriu de canto. Sonhou tanto em ver aquele sorriso novamente.
Alfonso: Rose. – Murmurou pra si mesmo, enquanto avançava pra filha.
Christian entregou a menina a Alfonso, que se agarrou com força ao pai. Alfonso aspirou o cheiro da filha, como se dependesse disso pra viver, enquanto a acolhia em seu peito. A saudade era tanta que fazia ele querer gritar. Ele encheu o rostinho e o pescoço de Rosalie com beijinhos estralados, fazendo ela rir.
Alfonso: O que foi? – Perguntou, sorrindo, enquanto a filha ria nos braços dele. Rosalie tapou os olhinhos com as mãos por um momento, e depois destampou-os depressa, fazendo carinha sapeca, e tocou o peito de Alfonso. Alfonso se derreteu com isso. – É, o papai está aqui, minha sapeca. – Rosalie bateu palminhas, enquanto Alfonso beijava ela de novo.
O sorriso de Alfonso se fechou ao ver a expressão da filha. Ela varria a sala de espera do hospital, com um olhar ansioso e curioso. Procurava a mãe.
Alfonso: A mamãe não está aqui. – Respondeu, acariciando os cabelos da menina, que estavam com um penteado fofinho – Não está, meu amor. – Rosalie fez bico – Não, não chore. Nós vamos ver ela daqui a pouco, sim? – Rosalie continuou com bico. – Mas não pode chorar. – Avisou, olhando-a.
Era incrível. A cor dos olhos de Rosalie era minuciosamente idêntica ao seus. Era como se olhar num espelho pequeno. Rosalie abraçou o pai de novo, e ele ninou ela. Passara tanto tempo imaginando o momento que poderia nina-la de novo, que agora que podia faze-lo, era surreal.
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Postando ♥
Autor(a): HerreraHD
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk