Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
No dia seguinte, amanheceu calma. Já não havia o que chorar.
Médico: Está livre, senhora Herrera. – Anunciou, sorrindo, após verificar o pé dela. Estava livre do gesso.
Dulce: Em nome de Deus, até que enfim. – Ela sorriu, acariciando o calcanhar.
O médico deu umas recomendações, como por exemplo não forçar muito o pé nos primeiros dias. Dulce assentiu. Em seguida, passou uns minutos pensando. Se levantou, se banhou, se vestiu. Usou o único vestido preto que Alfonso lhe mandara. Se penteou, e, verificando-se uma ultima vez, saiu de seu quarto.
Aaron: Boa sorte. Estarei sempre ao seu lado. – Desejou e disse, ao encontrar a irmã no corredor. Dulce assentiu, o abraçou e seguiu.
O caminho até a mansão Herrera foi silencioso. Dulce sorriu ao passar pelo portão da propriedade. Lembrava de cada passeio ali. Quando a carruagem parou na frente da porta principal da mansão, ela suspirou e desceu. Lembrou-se da ultima vez em que estivera ali. Da certeza de não voltar mais. Entretanto, ali estava ela. Só que não havia tempo. Precisava ser feito logo, antes que perdesse a coragem. Ela subiu a escadaria, segurando a barra do vestido ao fazê-lo.
Rosa: Senhora. – Cumprimentou, surpresa e contente.
Dulce: Rosa. – Retribuiu. – Minha filha? – Perguntou, sentindo falta dos gritinhos de Rosalie.
Rosa: Saiu juntamente com a senhora Maite, o senhor Christian, o senhor Christopher, Théo, Suri e o menino Diego. – Respondeu, prontamente. – Creio que foram as compras.
Dulce: Alfonso? – Perguntou, por fim.
Rosa: Acredito que esteja no banho, senhora. – Respondeu, breve. – Se quiser, eu a anuncio.
Dulce: Não. Eu conheço o caminho. Obrigado, Rosa. – A senhora assentiu, e se retirou.
Dulce ergueu o olhar brevemente pra o segundo andar, e avançou. Logo estava no quarto dos dois. Podia ouvir o barulho da água, vindo do banheiro. Ela avançou silenciosamente pelo quarto, observando. Tinha tantas lembranças desse lugar. E agora estava ali, parada, com uma decisão daquelas pra anunciar. Ela olhou, curiosa, pra penteadeira. Fora tudo o que ela deixou, coisas que não saíram do lugar, havia um porta retratos. Ela se abaixou levemente, olhando a foto. Era ela, no baile em que Christopher lhe levou, em seu aniversário. Alfonso cortara o pedaço do jornal. Tirara a parte onde Christopher estava, e deixou apenas Dulce. Ela sorria, radiante. Estava observando isso, quando a voz em sua cabeça tornou-se real.
Alfonso: Dulce? – Perguntou, surpreso, saindo do banheiro. Usava uma camisa branca e uma calça abrigo preta, e secava os cabelos com uma toalha alva. Dulce se ergueu, encarando o marido.
Dulce: Eu me lembro que quando eu cheguei aqui, o barulho da chuva me apavorava de noite. – Observou, quando ouviu a chuva começar a bater na janela.
Alfonso: É por causa do andar de cima. Sempre foi vazio, faz eco. – Explicou, observando-a.
Coloque a cabeça em meu travesseiro,
Eu sentarei ao seu lado na cama ♫
Dulce caminhou um pouco, olhando a penteadeira. Não sabia como começar. Estava perdida, haviam lembranças demais.
Dulce: Você me deu isso quando fizemos um mês de casados. – Lembrou, pegando uma corrente que estava solta, perdida na penteadeira. Era uma gargantilha normal, com uma flor de seis pétalas na ponta. Em cada pétala havia um diamante médio. No meio de todas havia um grande. Da flor caia um fio de prata, com um pingente na ponta.
Alfonso: Eu... eu lembrei de você, quando vi. Então comprei, e esperei a oportunidade pra te dar. Isso aconteceu dois meses antes do seu aniversário. Eu ia te assustar se aparecesse do nada com um diamante, e você não havia sido inteligente nem nada, eu não tinha como... – Interrompido
Você não acha que está na hora
De dizermos algumas coisas que não foram ditas? ♫
Dulce: Eu amo você. – Interrompeu, ao criar coragem.
O coração de Alfonso saltou ao ouvir aquilo. Ele tinha a certeza de que ela havia ido ali terminar com ele, e buscar Rosalie, mas ela havia dito que o amava. Não era uma alucinação, ela o amava.
Alfonso: Eu também amo você. – Respondeu, com um sorriso de canto.
Nunca é tarde para voltar àquele lugar,
De volta pelo caminho que nós estávamos ♫
Dulce: Eu não queria perdoar você. – Disse, mordendo o lábio em seguida. Seu coração batia tão rápido que chegava a machucar.
Alfonso: Eu sei que não. – Disse, olhando-a.
Dulce: Mas eu... eu não sei. Eu estou presa a você. – Disse, agoniada. – Eu não consegui ir embora. Eu podia vir aqui, eu podia buscar Rosalie e sumir, mas eu não consigo. E eu também errei com você, me envolvi com seu irmão.
Por que você não olha para mim
Até deixarmos de ser estranhos? ♫
Alfonso: Você não precisa ir. – Lembrou, observando-a. – Eu estou aqui. Eu te amo. Ninguém quer que você vá. Eu não quero. E sobre Christopher, eu perdoo, assim como quero que você me perdoe e esqueça tudo sobre Perla. Eu errei mais Dulce.
Dulce: Como se eu fosse conseguir viver longe de você. – Murmurou, com a voz embargada. Me perdoe? De verdade?
Alfonso: Você não precisa tentar. Você me perdoou? Estamos perdoados. Vamos recomeçar... mais uma vez.
Às vezes é difícil de me amar,
Às vezes é difícil de te amar também ♫
Dulce: Ah, me beije, meu amor. – Pediu, sentindo o olhar se inundar. – Me beije antes que eu tenha medo, antes que eu queira fugir. Me beije antes que alguém nos separe de novo.
Alfonso jogou a toalha que tinha na mão na poltrona mais próxima. Ele se aproximou da amada calmamente, passando-lhe confiança. Mas Dulce estava nervosa demais. Não sabia se era a escolha certa. Ela só seguiu o que o coração dela mandou. Ele era, aproximadamente, uma testa mais alto que ela. Quando ele parou na frente dela, pôs uma mão em sua cintura, por cima do espartilho preto. Ele percebeu que a respiração dela estava alterada, devido ao nervosismo.
Eu sei que é difícil de acreditar
Que o amor pode nos salvar ♫
Alfonso: Calma. - Murmurou, erguendo o rosto dela levemente com a mão. Dulce sorriu, engasgada. Era como sempre: ele guiando ela. Ele sorriu, e em seguida a encarou. Ela fechou os olhos ao sentir a respiração dele sob o seu rosto, e em seguida sentiu os lábios dele oprimirem os seus gentilmente. Ela entreabriu os lábios, dando espaço à língua dele. Sentiu a língua do marido, lentamente, invadir sua boca. Quando, por fim, aconteceu, ela teve a certeza de que precisava. Ali era o seu lugar. Enlaçou os braços no pescoço dele, e o beijou com gana. Alfonso sorriu, e abraçou ela pela cintura com as duas mãos. Não havia mais calma nos movimentos dos dois. Só saudade, paixão, desejo, amor. O cabelo dela logo se soltou, caindo livremente por suas costas. Pro diabo se ia dar certo ou não, eles tinham um ao outro.
Após minutos de beijos, ou talvez tenham sido várias tardes chuvosas, Alfonso desceu os beijos pro pescoço de Dulce. Ela sorriu, de olhos fechados, acariciando a cintura do marido com a ponta das unhas. Alfonso beijava a pele dela com tal intensidade, que além das marcas vermelhas que apareciam rapidamente na pele dela, o rosto de Dulce balançava levemente a cada movimento dele. O sorriso dela era satisfeito, enquanto o marido a atiçava. Só que a cama estava muito longe. Longe demais pra mais de um ano de desejo guardado. Dulce foi se abaixando, e Alfonso junto, até que ela se sentou no chão impecavelmente lustrado. Alfonso deitou ela com toda a calma no chão, e após se deitar sob ela, voltou a beijá-la. Dulce arfou durante o beijo, ao sentir a mão dele subindo-lhe pelo interior da coxa, lhe acariciando firmemente. A mão de Alfonso ainda estava fria, pelo banho, mas isso não impedia que a pele dele se incendiasse sob a dele. Ele sorriu ao perceber a reação da esposa.
Alfonso: Se importa? – Perguntou, com um sorriso divertido no rosto, olhando sugestivamente pro vestido dela.
Demoraria demais pra desamarrar o vestido. Dulce sorriu por antecipação, e abriu os braços pro lado. Alfonso riu levemente e se ergueu, começando a rasgar o vestido dela.
Ela o observou, com um sorriso de canto no rosto, lembrando-se da sua noite de núpcias. Novamente ela estava no chão, novamente ele lhe rasgava a roupa, novamente ele iria possuí-la, e mais uma vez ela não conseguiria fugir. Mas dessa vez era porque não queria.
Dulce: Amor, pare! – Pediu, ruborizando, quando ele, após terminar de lhe rasgar o vestido, que formou um tapete no chão em volta dos dois, pôs-se a observar fixamente o corpo dela, coberto apenas pelo espartilho e pelo mini-short.
Alfonso: Tão linda, ma petit. – Murmurou, tocando-lhe a barriga sob o corpete frouxo. Dulce prendeu a respiração pelo toque e se arrepiou por ser chamada pelo velho apelido. Alfonso sentiu o estremecimento dela debaixo de sua mão, e sorriu, maliciosamente. – Você gosta, petit? – Perguntou, observando-a, enquanto sua mão forte lhe subia pela barriga dela, debaixo do espartilho.
Dulce: Unhum. – Murmurou, perdida no que sentia. Queria que ele lhe rasgasse o resto da roupa e lhe possuísse da maneira mais violenta que conseguisse, mas que acabasse com essa tortura.
Alfonso: Eu não ouvi, petit. – Perguntou, perverso, enquanto subia a mão da barriga pro vale entre os seios dela. Ele passou o dedo indicado firmemente naquele ponto, fazendo ela ter vertigens. Dulce gemeu baixinho, agoniada por mais.
Dulce: Gosto. – Admitiu, sentindo o rosto ruborizar.
Alfonso: Então peça para que eu continue. – Disse, parando a mão ali, sorrindo divertido. Dulce abriu os olhos, encarando-o incredulamente. Mas ele estava falando sério.
Dulce: Nem sonhe com isso. – Disse, com a sobrancelha erguida.
Alfonso: Pede pra mim, petit. – Murmurou, após se deitar por cima dela, perto de seu ouvido. – Diz pra mim o que você quer que eu faça. Eu sou seu. Estou esperando as suas ordens. – Dulce fechou os olhos, sentindo o hálito quente do marido na pele dela – Pede, petit. – Dulce negou com a cabeça. Nesse momento ela sentiu os dedos dele começarem a lhe acariciar a pele. – Mande em mim. – Pediu com a voz rouca, antes de morder a orelha dela.
Dulce: Alfonso, pare com isso. – Implorou, torturada. Ele sorriu abertamente ao ver a reação dela.
Alfonso: Eu não estou pedindo tanto. Me diga o que você quer, e eu farei.- Instigou, soprando o pescoço dela de leve, vendo-a se arrepiar.
Dulce suspirou, dividida. Era humilhante pedir. Mas seus seios já ardiam, de tanto que Alfonso a atiçava, por nada. Ela prendeu a respiração, e ele observou-a curiosamente. Depois sentiu a mão da mulher, tímida, puxando a sua. Ele sorriu ao ver o que ela fazia.
Alfonso: É isso? – Perguntou, perverso, e se apossou do seio dela fortemente, possessivo. Dulce gemeu, inclinando a cabeça pra trás. Estava difícil pra Alfonso, também. Vê-la ali, quase nua, deitada no chão, ter sua mão sob o corpo dela, sentindo ela se contorcer por ele, o colocava no auge de sua excitação. Tanto que sua calça já o incomodava.
Alfonso se surpreendeu quando Dulce o empurrou, instantes depois. Ele caiu deitado no chão ao lado dela, e observou a mulher, sorrindo, vingativa, sentar-se no colo dele, se inclinando sobre o mesmo. Ele sentiu os lábios dela oprimirem o seu, puxando-o pra um beijo desesperado, sedento. Ele não entendeu a intenção dela, até que sentiu a mãozinha dela descer-lhe pela calça.
Alfonso: Dulce. – Avisou, encarando-a seriamente, enquanto ela sorria. Não se devia atiçar um homem desse modo. Muito menos ele.
Dulce: Você gosta, meu amor? – Repetiu a pergunta, olhando-o gloriosamente, enquanto um fio louro se sobressaia sobre seu rosto. Alfonso sentiu ela apertar-lhe o membro firmemente, e gemeu com isso. Onde fora parar a Dulce inocente, que ele dominava com facilidade?
Alfonso: Dul. – Murmurou, engolindo em seco. Aquela realmente era uma brincadeira perigosa. Perigosa demais pra ela.
Mas Dulce não se importou com o aviso. Quem avisa, amigo é. E desde quando Alfonso era seu amigo? Ela rasgou a camisa dele, que riu. Ela teve mais dificuldade com a camisa fina que ele com o vestido e suas diversas camadas. Ele parou de rir quando ela novamente começou a atiçar sua intimidade. A mão dela era inocente, inexperiente, o que excitava ainda mais ele. Ela desceu a boca pela pele do pescoço do mesmo, instigando-o.
Alfonso: Dulce, não judia. – Murmurou, antes de soltar um gemido agoniado, ao sentir a língua dela tocar sua barriga.
Dulce: Não gosta, amor? – Perguntou, fazendo biquinho, com uma voz que provocava ainda mais ele.
Alfonso observou Dulce por um instante, transtornado. Demônios, aquela mulher era sua perdição.
Alfonso: Maldição. – Murmurou pra si mesmo, terminando de rasgar a roupa dela.
Havia acabado ali o jogo. Dulce abraçou Alfonso com força, e ele se apossou da boca dela agressivamente. Ele deitou ela novamente no chão, livrou-se do resto de roupa que o segurava, se pôs entre as pernas dela e a invadiu violentamente. Dulce gritou, extasiada com aquilo, e ele gemeu pelo alivio. Juntos, novamente, como eu um só. Dulce enlaçou as pernas na cintura dele, que segurou a coxa dela possessivamente. Então ele começou a se mover, e todo o sofrimento, toda a saudade que ela tinha passado não era nada. Os movimentos dos dois eram tão fortes, tão intensos, que as vezes as costas de Dulce se arrastavam de leve pelo chão.
As costas do moreno já estavam possuídas pelas unhas dela, do mesmo jeito que o pescoço e o colo dela já estavam da cor de sangue. Alfonso mordia o lábio, pois fazia força, e tinha o rosto enterrado no ombro dela. Dulce tinha uma mão no cabelo dele, e as vezes puxava, pelas estocadas fortes que recebia. Se houvesse alguém naquela mansão, com certeza ouviria os gemidos, até gritos dos dois. Os minutos se passaram, a chuva caia lá fora. Dulce, com um último grito, desfaleceu-se, sorrindo, satisfeita. Minutos depois foi a vez dele, que com um grunhido, se satisfez. O silêncio reinou por instantes, enquanto os dois se recuperavam.
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ellafry rumo à reta final :(
portisavirroniever ela até que tentou mas... quem resiste esse homem? kkkkkkkkkkkkkkk
Beatriz Hoffmann continuando ♥
Autor(a): HerreraHD
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Alfonso: Eu machuquei você. – Murmurou, ao ver a marca da boca e dos dentes dele no colo dela. Ela estava quieta, ainda anestesiada, acariciando-lhe as costas e os cabelos. Dulce: E você deve ter perdido metade do cabelo comigo. – Comentou, sorrindo. Alfonso: Algo me diz que metade das costas, também. – Observou, brinc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk